domingo, 27 de junho de 2010

Meu Lado Bom do Amor


Baseado numa breve observação da minha amiga Bethânia Vaz (Jogando Verde), concluímos, sozinhos!, que a maior parte dos posts sobre amor em blogs pessoais, como os nossos, costumam ser melancólicos e desmotivam as pessoas a amar (acho) e, baseado nessa breve observação, decidi, sozinho!, fazer um post, aos moldes das nossas melancolias, que promova o amor como uma coisa boa!

Espero que gostem!
Às vezes eu me vejo parado, isolado no meu cantinho buscando maneiras de me distrair, de me preocupar com outras coisas que não sejam amores, momentos felizes e tristes que a vida leva e trás.

Bobeira minha!

Não há nada como amar. Nada como tirar um sorriso mais lindo de todos do rosto da pessoa que a gente ama; nada como perder uma tarde inteira fazendo nada, só por estar fazendo nada com quem a gente ama. O tempo passa mais rápido, as dores duram mais e os sorrisos duram menos, e isso não é ruim por que tudo que é bom dura pouco e cada dor termina num sorriso de perdão quando se ama e é amado de verdade. Amar faz a gente viajar, ver estrelas, desapaixonar e reapaixonar todo dia, só pra ter a sensação gostosa que é poder estar feliz ao encontrar quem a gente ama.

Se o amor machuca vez ou outra, ele não faz por mal, a intenção dele é só fazer bem e bem é o que ele mais faz. A gente que tem mania de dar destaque ao lado ruim, ignorar os vários momentos bons por conta de um defeito, não que esse defeito mereça, necessariamente, perdão; busca uma maneira de achar que tudo está ruim sem perceber que todo mal que a gente encara só nos faz crescer mais e mais. O ser humano tem essa mania de encarar tudo como um desafio, e o amor é uma entrega, devemos nos entregar tal qual quem salta de uma ponte sem chance de sobrevivência com a certeza de que vai sobreviver. E se, por acaso, a gente se dá de cara com o chão, basta levantar, chorar um pouquinho a cara rachada e saber que esse salto não foi pelo amor de verdade, e é amando de novo que a gente aprende a saltar melhor, e não há alegria maior que saber que queda alguma vai nos matar, é caindo que se aprende a andar de bicicleta, por mais que essa queda pareça de um penhasco. Mas só parece.

Amar é a melhor coisa que tem! O melhor tempero pra tudo que fazemos na nossa vida (vide Sazon). Tudo em que a gente põe amor fica melhor. Tudo que é feito com amor fica bem feito e se parece mal feito é um mal feito bem feito.

Quando a gente ama acorda de manhã e quer gritar pro mundo inteiro: “EU TÔ AMANDO DEMAIS” e sorrir, feliz da vida, como se fôssemos exclusivos, descobridores desse sentimento tão perfeito; complexo, eu diria, mas perfeito; e cada segundinho que gastamos explorando essa complexidade torna ainda maior nossa satisfação cada vez que concluímos estar em meio à perfeição.

Não vale à pena ter medo de amar, basta saber a quem amar; se jogar das pontes que pareçam certas. A gente nunca sabe quando é mesmo a certa. Nunca agarrar com tudo toda mão que se estender pra gente, pois nem toda mão é amiga.

O amor é assim, surge sem explicar, morre sem aviso prévio, mas sempre renasce e é isso que nos faz seguir adiante com um sorrisão enorme nos nossos rostos.

Porque ser capaz de amar é foda demais! Não há nada que me faça mais feliz!

Em Cidade de Minha Avó


São 1:20 da madrugada. Meus olhos estão pesados e o cansaço tomou conta de todo o meu ser. Do lado de fora da casa da minha avó um maldito forró não permite que eu pregue os olhos e, ao mesmo tempo, não tem uma única alma viva de beleza miseravelmente considerável para que eu saísse até lá em busca de um pouco de diversão.

E eu nem estou sendo bastante exigente... confiem...

Vir à Cidade da Minha Avó é sempre divertido, apesar do meu número de amigos por aqui limitar-se aos primos que tenho. É uma cidade pequena, mas divertida. Ao menos eles tentam.

Esse post ta matando o jejum de três dias sem nenhuma postagem.

Desculpem-me.

Estou devendo também um post dedicado a um amigo e leitor, que sairá assim que eu reorganizar minha cabeça, de preferência em Minha Cidade.

Fico feliz por haver internet e festinhas, por mais que eu tenha que me contentar com alguns copos de quentão (argh) e goles de cerveja.

Saudades dos meus amigos de Cidade de Meus Pais!

Amanhã pretendo estar lá novamente!

To chateado... fiz uma viagem e nem vou ter história pra contar sobre ela... Fiz nada hoje aqui.

B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cidade de Meus Pais... Bebedeira de novo!

Postagem atrasada... desculpem-me!

Bem... Como os fiéis leitores do meu doce blog devem saber. Esse fim de semana eu estive em Cidade de Meus Pais, onde, até o ponto em que me recordo, só bebi... Devido a isso ando cortando o álcool por um momento. Não consigo nem sentir cheiro. Isso deve ter um lado positivo!

Bem... Cheguei em Cidade de Meus Pais na sexta-feira e fui logo recepcionado por tira-gostos e cervejas. Eram umas 20:30 quando cheguei e fui bebendo até bem depois da meia-noite. Uma coisa bem tranqüila e familiar, sem que ninguém se embriagasse ou fizesse das suas merdas.

O pior estaria por vir!

Sábado, às duas da tarde, após visitar meu amigo festeiro (que tanto gostou desse apelido), fui para um churrasco da empresa em que minha mãe trabalha. Bebedeira! Cerveja, cachaça e tudo o que há de bom! Saí de lá e me encaminhei para um bar próximo à minha casa, ainda com meus pais. Lá encontrei alguns colegas de profissão e algumas dores de cabeça pra minha mãe também. Demonstrei o imenso poder da minha gigantesca vuvuzela de um metro e setenta (mais adiante comentarei sobre e ela) e segui para a rua, onde encontraria mais amigos e beberia ainda mais.

Chegando ao centro da cidade, mais especificamente na casa do meu amigo festeiro, fui surpreendido por um número incrível de pessoas acopladas numa sala de estar. Como eu já estava um tanto bêbado, na minha cabeça era tanta gente que não caberiam ali sem que um subisse em cima do outro. Mas como eu via tudo meio destorcido, não tenho competência para afirmar isso. Sei que viam um filme aparentemente de terror e que eu não suportaria ficar por ali por muito mais de dez minutos (já cacei confusão demais citando o motivo). Vazei.

Eu não me sentia bastante alcoolizado, mas estava.

Parti pro próximo bar, junto com mais dois amigos. Não sei quanto bebi ou o que bebi. Lembro só de um determinado momento em que fui tomar cachaça junto do amigo festeiro que sabe-se lá de onde surgiu e que, nisso, falei algumas poucas e boas a alguns habitantes da minha antiga pequena cidade. Acho que não fiz inimigos.

Voltei para casa junto com meu irmão, que sabe-se lá também de onde surgiu!

Dormi...

Dia seguinte! Manhã de sol! Dia de jogo do Brasil!

Saímos eu, meus pais e meus cachorros para, já às onze da manhã, beber O_O’ !

Foi assim até o horário do jogo, que vi bebendo!

Vitória do Brasil, gol bonito e com braço de Deus do Luis Fabiano, Kaká expulso, quebradeira da Costa do Marfim e eu puto com tudo isso!

Fim de jogo! Pra rua!!! Festa das vuvuzelas!!!
 
Como eu disse anteriormente, fiz uma vuvuzela gigantesca de um metro e setenta de altura, capaz de emitir um estranho som de navio e abafar muito som por aí. Não é uma coisa da qual se orgulhar, eu sei. Mas tive breves momentos de popularidade. E, sabem, para mim, anti-social e instavelmente de bem com a vida, momentos assim fazem muito bem, por mais que se pague um preço.

Bebedeira! Sopração de vuvuzelas! Pagação de micos e cositas más as quais prefiro deixar de lado na postagem!

Foi uma noite divertida, apesar de eu ter esquecido de 30% dos meus feitos!

Segunda-feira foi um dia morto... O dia inteiro eu me senti menor e profundamente arrependido, sem entender exatamente o motivo.

À noite foi a mesma coisa.. Vontade danada de deitar na cama e ficar lá, de boa. Mas não fiz isso e virei a noite na internet até que, às cinco da manhã, voltei para Minha Cidade!

Bem... é isso!

B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Post Chato, Melancólico e Egoísta

(aviso adiantado, hein!)

Sobre meu fim de semana mega animado e minha ressaca moral no fim das contas!
Esse fim de semana eu tive a assustadora sensação de que não possuo um limite alcoólico. E isso não é nada positivo. Não me quero ver internado num hospital qualquer dentro de alguns poucos anos. Baseado nesse sentimento frustrante, semana que vem eu provavelmente já esqueci o que estou passando agora e estarei bebendo.

É sempre assim.

Copa do Mundo, futebol, nacionalismo e fim de semana livre. O conjunto dessas situações fez com que eu me encaminhasse para Cidade de Meus Pais, de onde eu não costumo postar muito, mas me dei ao luxo de fazê-lo hoje.

No próximo post, que pretendo lançar amanhã, vou falar sobre a parte boa disso tudo. Hoje é só a parte chata mesmo.

Irritado desde que cortei meu cabelo, na minha chegada, eu não consegui cumprir com nenhum dos meus planos de viagem em Cidade de Meus Pais, consegui me frustrar com os poucos que quase concretizei e arrumei um número sem precedentes de arrependimentos pessoais, além das merdas que falei a merecedores devido ao meu excesso de álcool (mas isso é o de menos, aliás, eram merecedores).

Eu fiquei bastante atento, ou ao menos fui iludido por mim mesmo (eu mesmo? Dúvida por conta do ‘myself’) de que estava atento. Nisso reparei num monte de formas ruins de tratamento de alguns “amigos” meus e até familiares. Eu não ando nada contente com nada do que senti e acredito estar bastante confiante a respeito dessas minhas convicções, mesmo que alguns insistam que eu estou enfiando coisas na minha cabeça. Isso reforça meu antigo sentimento de melancolia isolada. Acho que ando muito social, saindo um pouco do meu padrão de vida e talvez por conta disso eu esteja me sentindo tal qual estou agora. Não que isso seja ruim, mas não me enxergo sendo assim. Sinto falta de me trancar num quarto não querendo ver ninguém enquanto no fundo eu quero ver algumas pessoas.

Eu estou me confundindo já!

A questão é que eu vivi níveis altíssimos de falsidade nesse fim de semana. Sinto ter sido muito do que não sou. Até onde sei não magoei realmente ninguém, mas tenho certeza de que eu estou revoltado comigo.

Deixei transparecer algumas coisas que não queria, disse algumas coisas que não devia, tratei mal alguns que não mereciam sem que tivessem culpa.

Enfim... Afundei no meu antigo modo azul de vida que a tanto tempo tinha deixado para trás.

Só espero sair logo disso...

B Diário – Não sei por que, mas tenho mania de me abrir pra um site – O dia a dia do B como você nunca viu!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Arrumando Casa Again e Rumo a Cidade de Meus Pais

Bem... Sumi o dia todo pois trabalhava para mim mesmo feito um condenado, arrumando minha própria casa para deixar tudo bonitinho para minha viagem amanhã para Cidade de Meus Pais, de onde sinto tanta falta.
 
Hoje o surto de arrumação de casa foi dobrado pois organizei meu quarto, esfreguei cada milímetro do chão da cozinha, paredes, tirei aranhas do teto e lavei a sacada... sem contar os vidros, que tanto odeio.

Foi um dia cansativo.

Fiz isso tudo escutando de tudo quanto é música, a começar por Somebody To Love - Justin Bieber e fechar com Beast and the Harlot - Avenged Sevenfold. É o que tinha aqui, eu não escolhi, nem nada.

Enquanto trabalhava feito escravo, me batia uma vontade desigual de tomar uma cachaça que comprei dias atrás (sensação estranha), mas passou. Nem tomei! Ta lá, guardada.

Amanhã vou pra Cidade de Meus Pais, rever o povo legal que mora lá e matar saudade do povo especial que mora lá.

Ainda não temos planos, mas pessoas migrarão para lá ao meu encontro para que comemoremos esse momento especial!

É isso aí.. Madrugada! To com sono! Vou dormir!


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Post Aleatório

Sou fã de posts aleatórios e desde que comecei a escrever essa linha do post ele já é aleatório. Eu não vou corrigir ou mudar nada do que ficar pra trás, somente alguns erros de português, mas não pretendo, mesmo, omitir nada do que eu estiver pensando.

Vamos simbora, moçada!
Segundo post aleatório do B Diário!

Da primeira vez que resolvi escrever essa porra, eu acabei por postar uma parada chata e melancólica sobre minha vida ruim da época, que não existe mais. Viva! Hoje, creio, estou de bem com a vida e feliz o suficiente pra postar algo de melhor qualidade.

O legal do post aleatório é que eu não paro de escrever nem por um segundo pra não me deixar perder o raciocínio, que na verdade não existe. Sinto-me como o próprio texto tomando vida. Meus pensamentos vão saindo da mente direto pro “papel” sem eu ter muita opção.

Faz tempo que não faço sexo. Não era pra eu escrever isso, mas isso é um post aleatório e me veio isso na cabeça. Vou tentar desviar meus pensamentos para coisas boas, assim não constranjo quem quer que esteja lendo. Quase um mês inteiro sem uma transa decente.

Ok, parei.

Ontem eu fui assistir ao jogo do Brasil num bar/clube legal e me diverti muito. Barulhada. Gritaria e, o principal, bebedeira. Foi a tarde inteira naquilo pra assistir a um 2x1 mais ou menos e, não interessa. Depois subi pra um bairro legal daqui e biritei mais um pouco. Não saiu muito caro, mas talvez isso atrapalhe meu pagamento da conta de luz. Desculpa. To falando da minha vida particular. Mas isso é um post aleatório e eu não vou esconder que não quero ligar pro meu pai pra pedir dinheiro pela terceira vez no mês.

Ontem, lá em cima, no bairro legal, por vezes, eu fiquei encantado com o excesso de beleza daquele lugar maldito.

Meu telefone acabou de tocar... Oh fuck...

....................................................................................................

Demorei um pouco mais porque dei uma passada no MSN pra jogar conversa fora. Nesse momento têm algumas janelinhas laranja piscando pedindo pra eu dar uma conferida, mas eu não vou fazer isso porque sou forte.

Sobre o que eu estava falando mesmo? Sei lá... Mudando de tópico!

Hoje eu vou ter que arrumar casa de novo e hoje eu não estou com nenhum espírito maldito de dona de casa. É o inferno olhar pra esse apartamento e saber que eu que vou ter que resolver o problema dessa desgraça. Por outro lado, viajo na sexta e não to nem aí pro que vai acontecer com esse capeta. Que se exploda. Não. Eu não quero que o apartamento se exploda, mas quis dar ênfase à minha indignação.

Não demora muito e eu começo a ficar cansado de escrever ou o post a ficar grande demais, sendo assim, vou dar um jeito de finalizar meu pensamento nesse parágrafo. Esqueci de dizer o que eu queria dizer ali atrás sobre excesso de gente bonita no bairro legal daqui de Minha Cidade. Era prático desejar sexualmente quem quer que estivesse passando.


FIM

terça-feira, 15 de junho de 2010

B e as Copas do Mundo

Eu sou uma pessoa com um cadinho de história pra contar, já que estou vivo a SEEEIS Copas do Mundo (vejam só que muito!)! Sendo assim, e preocupado com minha falta de espírito copense do mundo esse ano. Vou refletir sobre minhas empolgações passadas!
1990
Eu provavelmente não falava nem “mamá”, ao menos, e devo ter sofrido um bocado enquanto meus pais pulavam e gritavam de alegria com a futebolada. É impossível eu lembrar de alguma coisa.

1994
O melhor da copa tava sendo fazer barulhada com as parafernalhas barulhentas de Copa do Mundo. Eu ficava aguardando o tempo todo um gol, uma vitória ou qualquer pessoa gritando alguma coisa, ou nada mesmo. Quando dava vontade, eu soprava aquelas paradas barulhentas do inferno, balançava bandeira e abraçava meus amiguinhos. Num tinha coisa melhor na época! Saí numa carreata louca lá, soprando as paradas e feliz da vida. Nem sabia que o Brasil valia tanta coisa assim, mas sabia que eu tinha que comemorar!

1998
Eu já tinha conhecido o vídeo game e não mais me fazia presente nessas aglomerações de pessoas pra assistir a jogos e soprar paradas e balançar bandeiras e abraçar amiguinhos. Fiquei em casa a maior parte da Copa, assistindo quase todos os jogos com a minha tabelinha na mão. Via toda a programação de esportes da TV para não perder nenhum detalhe sobre saldo de gols e essas coisas que eu não entendia. Fiz um campeonato de futebol no vídeo game e nem fiquei triste que nem minha mãe com a vitória da França. Foi quando eu descobri que as pessoas levam a sério essa parada de Copa do Mundo.

2002
Eu já estava crescidinho e possuía certo espírito nacionalista nessa Copa. Cantava hinos nacionais e tudo. Acho que xinguei um bocado também. Assisti num monte de cantos da cidade, onde houvesse um maior aglomerado de gente. Já era Otaku, sendo assim, a Copa no Japão (e Coréia do Sul) me parecia algo inovador e fantástico. Assistia feliz da vida àqueles Globo Repórters sobre cultura do país sede. Vi abertura e encerramento, sabia a escalação de um monte de seleções. Brasil foi penta campeão e eu estava feliz da vida!

2006
Eu já não tinha mais o mesmo espírito copense do mundo. Estava vidrado demais em estudos e feliz demais por conta das amizades que fiz nesse ano, que perduram até hoje. Eu assistia a todos os jogo onde quer que meus pais fossem e me divertia vendo todos ficando bêbados enquanto comia carnes. Foi uma diversão! No dia do jogo do Brasil com a França – MOMENTO VIRA CASACA – Desiludido, eu tinha uma camisa da França por baixo do meu uniforme da seleção O_O’. No fim do jogo saí pra casa do amigo mais próximo, à francesa, e gritava “Eu já sabia... Essa seleção não tava com nada”! No fundo eu me arrependo disso...

2010
Vuvuzelas... É a única coisa que sei, até o momento, sobre essa Copa do Mundo...

B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Fim de Semana e o Frio Infernal

Como explicado no último post, não pude atualizar o blog esse fim de semana por conta das minhas viagens supimpas para Ewbank da Câmara, Juiz de Fora e São Brás do Suaçuí!

Foram dias pra lá de legais, porém de extrema tortura suportando baixíssimas temperaturas abaixo de 10° C. Sei que muita gente passa por coisa pior por aí, mas eu não tenho o hábito de andar por madrugadas frigoríficas Brasil afora.
Tirando o frio infernal (contradição?), tudo foi muito legal, dormi num hotel “subterrâneo” e silencioso. Vi gente bonita e, como de costume, bebi demais!

Eita!

Resumindo tudo: Saí de casa, peguei um ônibus, parti pra Ewbank da Câmara, dei bronca numa mulher por estar gastando água demais lavando a rua, parti pra Juiz de Fora, comi e tomei banho, viajei novamente pra Ewbank, senti um frio desgraçado sem blusa, quase morri, voltei à Juiz de Fora, bebi, bebi, bebi, senti um frio desgraçado com blusa, quase morri, parti pra Brá Suá do Sãoçuí (Ih, confundi), ressaca............................................. (45 pontos) Chegando em São Brás descobri que o hotel que tinha reservado era em Entre Rios, ônibus pra lá, dormi no subterrâneo o dia todo, acordei, voltei pra São Brás, expo!, senti um frio desgraçado com blusa e luvas, bebi um cadim, dormi romanticamente e voltei pra Minha Cidade, Gool!!!!!


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

FDS Sem Postagens!

AAAHHH!!!


Amanhã é dia! Acordo às 7 da manhã, banho, bolsa e tudo que há de bom e bora pegar ônibus (particular, que fique claro)! Esse post é um aviso de que eu não estarei atualizando o blog durante esse fim de semana, infelizmente. Caso role de eu me hospedar num hotel com acesso à internet, um novo post é de lei!


Estarei em três lindas cidades de Minas Gerais durante o fim de semana (lindas, em tese): Ewbank da Câmara, Juiz de Fora e São Brás do Suaçuí (O_O’)


Bem...


To animado e vou deitar agora pra acordar disposto amanhã, cedassso.


Espero que dê tempo de eu vos informar sobre minha vivência nessas cidades legais e...


É isso!

Mais um Vídeo Europeu de Inclusão do Homossexualismo

Trata-se, sim, de um assunto um tanto polêmico, mas... é uma polêmica que defendo! São sentimentos, afinal!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Crise de Identidade

O título parece de post de dor, angústia e desespero mas não é bem assim! É um post feliz sobre a minha retomada do documento de identificação!!!

Êba!
 
Tudo começou meses atrás, quando eu viajava a caminho de Minha Cidade. Eram dias árduos de imensa solidão e eu, solitário, viajava em meio a um ônibus deserto.

Ao chegar em casa dei falta da minha bolsinha de CDs e da minha identidade. Quem quer que tenha achado minha bolsinha deve ter, no exato momento, uma péssima imagem minha, pois, sim, haviam pornografias dentro o_O das piores.

Sinto tanta falta! Sinto tanta falta!

Enfim!

Quando percebi que tinha perdido a identidade, liguei, imediatamente, para a empresa de ônibus em busca do documento (e dos DVDs), mas não o(s) encontraram. Fui até a polícia, exemplar, que me recebeu de braços abertos, dispostos a ajudar-me. Viva o policiamento de nossa amada nação!

Fiz o B.O. e agora era hora de correr atrás da segunda via.

Identidade II – O Retorno
A segunda via me custou dez reais e algumas horas numa fila desgraçada, além de um concurso que não pude fazer, porque a safadinha atrasou!

Bem... A recebi! Levei bronca da mulher fazedeira de identidades, que disse: “Nem mesmo dois anos e perdeu a identidade, bom rapaz. Saiba que não terás a mesma facilidade para alcançar uma pré-suposta terceira via. Escute minha sábia voz e alcançarás o divino conhecimento”. Exatamente nessas palavras! O_O’

Sendo assim, caminhei feliz pelas ruas de Minha Cidade, pois voltei a existir!

Minutos depois meu telefone toca e...


To Be Continued...

Haha’ Zuando!!!

Meu telefone toca e minha mãe diz: “Achei sua identidade, filho amado, no bolso de sua belíssima bermuda verde”.

Agora eu tenho dupla identidade Mwahaha’
E um esforço filho da p*ta a troco de nada...


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Vlogueiros e Pencas de Seguidores no Twitter

POST DEDICADO: @vii_A7x

Dois assuntos bastante distintos, mas quando se dá a mão, querem o braço!

Bora lá!!!

Vlogs, para quem não conhece, são blogs em vídeo, através dos quais o próprio vlogger transmite suas postagens, falando e sendo visto. A maior parte deles são bastante voltados pro lado cômico e pessoal da coisa, mas existem vlogs informativos que ainda não conheço nenhum.

Confesso que, no começo, invejei pra car*lho os que vi, querendo logo dar as caras numa câmera e disparar a falar da minha vida pessoal tal qual faço no B Diário, mas percebi que ainda penso assim. (?)

Não se preocupem! Não vou comprar uma câmera e deixar esse blog que tanto amam de lado, ok? Mas se eu ganhar uma eu vou!

Os vlogs são muito legais e eu costumava acompanha-los até tornarem-se a atual febre que são. Existem inúmeros e quando se pensa que todos foram vistos aparece mais um. É claro que não estou tentando impor um monopólio dos vlogs, mas essa febre que ta virando (penso eu) é um ponto negativo. Tenho medo que logo perca a graça, como tudo que se destaca demais.

O mais divertido é perceber o quão normais são as pessoas por trás das câmeras dos vlogs. Caras que eu poderia conhecer na padaria e que, do nada, com uma idéia legal e sem fins lucrativos (a princípio), conquistam uma massa de pessoas que realmente querem saber das estripulias de suas vidas normais, mas com um tom de vlog que deixa tudo mais interessante.

Existem vlogs imensamente acessados, alguns vloggers reconhecidos e utilizados como linha de raciocínio para diversas áreas. Tudo que o PC Siqueira fala é lei pra mim! O_o’

Por outro lado, no Twitter, um número gigantesco de seguidores normalmente se assemelha à quantidade de coisas inúteis que a pessoa fala ou à quantidade de spams de multiplicação ela usa. E essa minha afirmação leva consigo um dedinho de inveja, só, levando em consideração que eu falo um número absurdo de inutilidades e mesmo assim me resumo a quarenta e nove amados seguidores!

O Twitter oferece às pessoas a falsa sensação de que o número de seguidores equivale ao quanto ela é amada, admirada, respeitada e influente. Dessa maneira, alguns se utilizam de spams para que, ao terem seus perfis visitados, as pessoas olhem e pensem “É bom eu seguir, pois essa pessoa é amada, admirada, respeitada e influente”. Aí alcança 18.347 seguidores, sendo 9.012 reais, 1.006 têm um motivo para segui-lo, 121 lêem seus tweets, 49 foram aconselhados a seguir essa pessoa, 33 são amigos de verdade e 20 são amigos com conta ativa no Twitter!

Quando se é uma banda também é meio assim. As pessoas não querem saber o que a banda fala, se fala em português, inglês, japonês ou turco. As pessoas se sentem como que no Orkut, fazendo parte de uma comunidade. Eu gosto, eu sigo!

Bem... é isso... Ser popular na net enriquece o ego da gente. Isso não é diferente comigo, mas sejamos populares com pessoas reais!

E me sigam no Twitter: @bernard_akikalo

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Surtos Passageiros

Hoje pela manhã tive um surto de evangélico!
Medo que dá... mas tive... como disse no 1, 2, 3, Toff, 5, 6, Bicas; nada contra evangélicos, mas prefiro não ser um, nem surtar feito um como fiz hoje pela manhã!

Assisti pencas de vídeos de shows evangélicos, cantando e me emocionando, enquanto meus vizinhos estranhavam, pensando “What happened with that fuckin’ satanist?”. Não. Eu não sou satanista. Talvez eles pensem, mas não sou.

Whatever...

BAIXEI UM CD EVANGÉLICO!!!

Pelo bem comum nem descompactei aquilo... O próximo passo é deletar de uma vez por todas.

Repetindo!

Nada contra a galerinha evanja, é só gosto musical. Não escuto da mesma forma que não escutaria Roberta Miranda. Nada contra Jesus e seus amigos!

É hoje que o demônio vem me buscar... aiai...

Enfim! Me livrei desse mal (fiquei na dúvida...)!

Fui tomado por um SURTO DE DONA DE CASA!!!
 
Arrumei minha casa! INTEIRA (menos o banheiro, porque o surto se foi quando cheguei lá... Poxa...)

Agora voltei ao normal... No PC, de maneira nerd, como de costume, postando no meu blog querido! Pano, vassoura, produtos de limpeza e tudo que há de bom na porta do banheiro... deixa estar!

P.S.: À galera que me deu dicas para trilha sonora de limpeza de casa, não baixei nada... infelizmente... desculpa mesmo... escutei o que pude do de sempre! Semana que vem estarei dando ouvidos e baixando tudo que sugerirem!


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

domingo, 6 de junho de 2010

1, 2, 3, Toff, 5, 6, Bicas!

Dois dias sem dar sinais de vida no B Diário! Eis a explicação!
Eu estava em Bicas! Minas Gerais! E muito do que eu passei por lá vocês vão ver na postagem a seguir!

Bom entretenimento!

Nessa última semana fui atormentado por um casamento evangélico meio desorganizado, onde, do nada, tive que ensaiar com uma banda improvisada um bando de músicas que não saem, de forma alguma, da minha cabeça. Tormento.

Após o casamento, Viva os noivos!, peguei um táxi, parti pra casa, abri uma lata de cerveja e tirei o terno. Pronto! Agora eu não tinha mais resquícios de evangelisse. Tenho nada contra evangélicos não, mas prefiro, por gosto pessoal, não ser um.

Parti pra Bicas!!!

Mal cheguei lá e vinho no bar! Depois rolou vinho e verdade ou consequência na praça da cidade e depois pra casa dormir.

Dia seguinte, conheci a família louca da minha amiga. Amiga gritante, reggaero, beata capitalista, mãe doidinha e tia mega-moderna. Qualquer pessoa normal se assustaria com a situação. Eu me senti em casa!

Disseram que eu pareço um filho de japonês com peruana! Disseram que eu devia ser locutor de rádio! Disseram que eu devia ser servente de pedreiro! Disseram que eu devia dar aulas de teclado em Bicas! Disseram que eu sou bonito!

O_O

Churrasco!!!

Carne, mais carne, mais carne, cerveja e mais cerveja e cerveja! Bebi... Bebi muito! Deus! Como bebi! Foi o dia inteiro na cerveja, vinho, caipirinha e tudo o que há de bom! No fim da noite eu estava bêbado e cheio de amigos. Levando em consideração meu alto nível de anti-sociedade.

Bicas é legal! Tem um padre que chama a cidade de “Picas”! Tem um cara com uma namorada suspeita em Amsterdã! Tem o cachorro tarado machão que não deixa chegar perto da bunda dele! Tem pessoas acusadas de viver em outra dimensão paralela! Tem a tia moderna que curte Beyoncé, Alicia Keys e Rihana e diz que “pessoas estão de caô” e “fulano ta de migué”!

Anotações que fiz durante minha viagem:

Fulano é uma pessoa sem “percepção” de vida!
Linda! Parece a Giselle “Brit”!
Vamos tomar “Marula”!
Vai acabar “fustado” com a vida!
Nasceu num “berço econômico inferiorizado”!
Se arranhou em arame “parpado”!
Alicia “Kaiys”

E muito mais que preferi omitir!

Bem... é isso!


B Diário! O dia a dia do B como você nunca viu!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Henry, o arqueólogo, na Copa

Nosso bom e velho herói acordou desesperado, às onze da manhã, quando recebia um telefonema. Fora sorteado num concurso da Rádio Arqueologia, ganhando uma viagem para a África do Sul com tudo pago, para assistir aos jogos da Copa do Mundo Fifa de Futebol 2010 ®. De acordo com os organizadores do concurso, o amado arqueólogo seria recepcionado por Monifa Lambibi, dono da Rádio Arqueologia africana, e passaria todo o mês acompanhado por ele e seus familiares, dormindo num hotel cinco estrelas em Joanesburgo.

Chegando à África, Henry desceu do avião trajando uniforme arqueólogo verde e amarelo, dançando e apitando, enquanto balançava uma bandeira brasileira, ao som de Ivete Sangalo; sem reparar que os alto-falantes anunciavam, em todas as línguas, a morte do diretor do aeroporto. Um silêncio sem precedentes e o arqueólogo dançante caminhando em meio à multidão, sorrindo para todos e dizendo para que não se preocupassem, pois, apesar de torcerem para a seleção africana, a Copa do Mundo Fifa de Futebol 2010 ® seria divertidíssima.

Monifa acompanhou o gentil arqueólogo até o hotel, no centro da cidade. Contava de seus feitos e planos, como a brilhante idéia de montar um parque temático da Disney no país.

No capítulo 112, parágrafo 17 do pequeno manual de bolso do arqueólogo, havia algo sobre parques temáticos na África e a maldição de Rastanibi. Henry escutou às idéias do bom dono de rádio, mas preocupado com o mal que isso poderia trazer à tona durante os dias de competição.

Rastanibi era um deus poderoso, famoso por mostrar duas portas às suas vítimas antes de suas mortes, através das quais podem encontrar a salvação ou eterna dor, angústia e desespero.

Tendo em mente o quão idiota era a idéia do velho, Henry não deu muita atenção e curtiu ao máximo a primeira semana, hospedado no Java Hotel.

Na semana seguinte à sua chegada à África, Monifa apareceu para conversar com Henry, acompanhado de uma bela jovem de pele clara, olhar inocente e de coração pequeno tal qual o de um coelho. Era Branca de Neve. O dono da Rádio Arqueologia africana dizia ser ela seu primeiro investimento no parque temático que estava por vir, sem imaginar o que realmente estava por vir.

Logo na manhã do dia seguinte, o céu amanheceu roxo e criaturas negras africanas vagavam pelas ruas do país, matando inocentes e comendo seus corações. Henry não via tanta dor e sofrimento desde seus dias na antiga Citadel, consumida pelas chamas.

Só lhe restavam três fósforos na pequena caixinha que levara consigo para a viagem, mas, acreditava, era mais que o suficiente. O próximo passo seria seguir para as ruínas da pirâmide subterrânea de Rastanibi, no nordeste sul-africano. Monifa conseguiu um helicóptero e partiram os dois e Branca de Neve, rumo ao ponto chave da calamidade, onde destruiriam todo esse mal.

A pirâmide de Rastanibi era a segunda maior do mundo, de acordo com o manual arqueólogo. Enquanto sobrevoavam a grande estrutura, observavam que de lá nasciam mais e mais criaturas negras que se espalhavam por todo o país causando dor, angústia e desespero.

Logo na entrada da estrutura haviam duas portas, sendo que uma levaria à morte e a outra ao interior do grande prédio. Sem explicar isso, Henry pediu para que Monifa abrisse uma e Branca de Neve à outra. Ficou aguardando, de longe, o resultado e, pimba, deu Monifa! O corpo dele começou a pegar fogo enquanto pequenos basiliscos comiam sua carne assada. Henry e Branca de Neve seguiram pirâmide adentro.

Uma placa situada logo à entrada explicava sobre as três fases pelas quais passariam até alcançar o quarto de Rastanibi. Primeiro a sala da habilidade, em seguida a sala da coragem e, por último, a sala da escolha.

A primeira sala era gigantesca, repleta de diamantes por todos os cantos e mini-basilicos caminhando pelo chão. Havia uma placa que dizia: “Mustafa mustafa bumba pumba matata”, que significa: “Aqueles sem habilidades de combate morrerão nas mãos dos mini-basiliscos cultivados somente aqui, nessa região da África”. Assim que leu a última palavra, todas criaturas da sala começaram a emitir sons altíssimos e olhares furiosos contra Branca de Neve e nosso nada hábil herói. Henry acendeu um de seus fósforos e começou a pensar no que poderia fazer, no que uma das criaturas já mordia um de seus dedos da mão esquerda. O fogo não tinha nenhum efeito contra as criaturas e Branca de Neve já chorava de dor, angústia e desespero, enquanto seu corpo estava tomado por criaturas. Seria o fim de nosso herói?

De repente uma das portas da entrada da pirâmide começou a ser fortemente forçada, como se uma criatura gigantesca viesse para terminar o que os mini-basiliscos começaram. As paredes se destroçaram enquanto, através delas, dando um triplo mortal duplo invertido, numa bicicleta que pegou emprestada com Mickey, que pedia emprego pelas ruas de Joanesburgo, surigia Robinho! O brasileiro chegou socando as criaturas e destruindo todos os monstrinhos heroicamente através de suas habilidades únicas de bicicleta. Pela entrada da pirâmide também surgiam Dunga e Grafite, que gritavam para o jogador pedalar, enquanto matava à horda de mini-basiliscos. Agora, em cinco, partiriam para a sala seguinte, o quarto da coragem.

Os recém chegados contaram um pouco sobre o caos que estavam as ruas do país, com pessoas mortas por todos os lados e os jogos cancelados. Eram os únicos sobreviventes de toda a seleção brasileira.

A sala da coragem era triste e vazia, havia apenas uma placa, que dizia: “Hulele gunana mawiki hakuna”, que significa: “Cuidado”. Um buraco enorme, sem precedentes, abriu no chão e Branca de Neve despencou, rumo a um lago de sangue, repleto de crocodilos azuis. Henry correu até a porta seguinte, lamentando a morte da jovem princesa, para traduzir as escrituras nela impressas. De acordo com elas, bastava girar a maçaneta e seguir adiante. Henry, Grafite e Robinho se preparavam para partir, mas Dunga interferiu. Não deixaria Branca de Neve para trás.

O técnico da seleção saltou dentro do grande abismo de sangue onde Branca de Neve se afogava em meio aos crocodilos. Destruiu a todos, com suas habilidades únicas, guardadas em segredo desde o último feito heróico, em 94’ e salvou à jovem princesa. Partiram assim, em segurança, os cinco, para a sala seguinte.

O quarto da escolha. Fazia frio. Podia-se escutar alguns gritos de desespero e as vozes de deuses africanos vindo da sala seguinte, certamente o quarto de Rastanibi. O quarto da escolha era repleto de tochas em fogo ardente, enquanto alguns poucos raios de sol ousavam atravessar algumas frestas no telhado. Não havia nada ali além de duas portas e uma placa, que dizia: “Auê auê munfa nenê munfa munfa malibu”, que significa: “Aqui é o estágio final para o encontro com o grande deus, Rastanibi, que habita esse lugar. Somente os fortes de bom coração e a escolha certa os levará ao quarto seguinte”.
 
Henry explicou aos forasteiros que as portas lhe dariam duas escolhas e que a escolha certa salvaria todo o mundo. A escolha errada levaria suas vidas embora para sempre. Robinho, corajosamente, quis ser o primeiro a se aproximar da porta, pois tinha o sonho de ser herói. Ao aproximar-se, as duas portas começaram a tomar um tom azul enquanto apareciam, lentamente, os dizeres "Manchester" e "Santos". Robinho olhou, pensativo, para as grandes portas e caminhou até a porta do Santos. Ao toca-la seu corpo foi tomado por mini-basiliscos e sua alma tragada para o inferno enquanto gritava de dor, angústia e desespero.
Os outros quatro presentes engoliam a seco a imagem que acabavam de presenciar. Branca de Neve quis ser a próxima, levando em consideração que não tinha feito nada pra agradar ninguém desde o princípio dessa história. Ao aproximar-se das portas gigantes, essas começaram a tomar o mesmo tom azul enquanto surgiam, lentamente, os dizeres "Príncipe" e "Dunga". O técnico da seleção deu um leve sorriso, sem graça. A jovem princesa não pensou duas vezes e agarrou a porta do Príncipe. Foi cercada por mini-basiliscos e sufocada por uma maçã. Dor, angústia e desespero enquanto tragada para o inferno.
Os demais presentes temiam o que estava por vir. Era a salvação do mundo em suas mãos. Dunga quis ser o próximo. Foi caminhando rumo às portas, enquanto pensava: “Bem feito praquela putinha... Bem feito, desgraçada...”. As portas tomaram o mesmo tom azul e surgiram, grandiosos, na porta esquerda, os dizeres "Neymar ou Adriano" e, na porta direita, "Grafite". Bem, o restante nós já sabemos. Dor, angústia e desespero, enquanto Grafite observa sem remorsos.

Henry e Grafite eram os únicos sobreviventes. Henry disse que seria o próximo, mas Grafite o segurou. Disse que agora era questão de honra e partiu rumo às portas. Se fosse para morrer, queria morrer feito um herói. Olhava, com lágrimas nos olhos e o batimento cardíaco acelerado, pensando na dor dos companheiros e no destino da nação africana, enquanto, passo após passo, se aproximava das portas que decidiriam sua vida. O tempo parecia parado naquele momento. Nosso herói arqueólogo olhava, de longe, apreensivo, enquanto o azul mortal formava as palavras que decidiriam o destino do atacante. As palavras eram "0.5" e "0.7".

Durante quase dez minutos o bom atacante permaneceu frente à porta, aguardando a decisão que salvaria o mundo. Pensou na família, na Copa do Mundo Fifa de Futebol 2010 ®, nos amigos, no pré-conceito e no quanto ele seria inútil nessa história caso a porta não se abrisse. Tocou a porta 0.7 e ela se abriu.

Henry e o bom atacante partiram juntos para a sala final, onde se encontrariam com Rastanibi. Era uma sala grande, repleta de ouro. Emitia sons assustadores e altos de pessoas sendo mortas, enquanto telas de plasma Full HD mostravam os melhores momentos da matança sul-africana. No fundo da sala, o sarcófago da criatura. O bom e velho arqueólogo acendeu um de seus fósforos e partiu rumo à tumba do monstro, xingou-o e tacou fogo. Antes disso devia ter lido a placa ao lado da criatura, que dizia: “Munfa matuta mokana kunteta”, que significa: “Se tacar fogo é porque não tem medo do perigo. O desafiante somente. Essa sala é x1”. Grafite começou a pegar fogo e foi rodeado de mini-basiliscos sedentos por carne assada. Aos poucos o sarcófago flamejante de Rastanibi se abria e Henry se preparava para o combate final.

O monstro era humanóide, ainda usava o corpo do faraó Rastanibi, porém era gigantesco. Henry tinha somente um último palito de fósforo e a esperança de vencer a criatura em nome dos sacrifícios feitos naquele lugar sagrado.

Henry riscou seu último palito de esperança e começou o combate que decidiria o destino da terra. Os ataques de Rastanibi eram precisos, machucando bastante o nosso doce herói. Por vezes Henry pensou em desistir, mas resistiu, escapando dos socos e bolas de fogo lançados pela criatura. Durante mais de uma hora permaneceram lutando, Henry esperando a oportunidade certa para utilizar de seu último palito aceso, que já lhe queimava os dedos. Por fim, após esquivar-se, heroicamente, de um dos ataques da criatura, Henry conseguiu enfiar o fósforo aceso estômago do monstro adentro. Foi um show de luzes, com imagens em alta definição nas TVs que transmitiam o combate. O mundo estava salvo.

FIM

Henry doou o tesouro de Rastanibi para uma instituição africana de caridade e construiu o parque temático africano da Disney, com a principal atração, a Tumba de Dunga e Branca de Neve.

FIM [2]

Ainda assim sobrou dinheiro para ele comprar uma mansão e um carro esporte de última geração, além de ter levado o bando de TVs Full HD da tumba do faraó, através das quais assistiria a Copa do Mundo Fifa de Futebol 2014 ®.

FIM