quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Natal e Ano Novo

De volta à minha rotina pra lá de divertida, hoje decidi, sozinho!, postar um pouco sobre essa virada de ano, que não tem sido, pra mim ao menos, das melhores.

Como devem ter percebido por si só, eu não sou bem uma pessoa ocupada e, devido a isso, não sou das mais assalariadas e, devido a isso [2], mamãe não anda muito satisfeita comigo, dado o momento em que decidi por morar numa casa mais cara e, devido a isso [3], mais fora das minhas condições de semi-desempregado.

Em resumo, janeiro de 2010 é o prazo para que eu dê um jeito de salvar minha vida. Arrume um emprego ou case com alguém rico ou volte rapidamente pra casa. Minha vida não anda bem.

Caso tudo corra mal, volto para Cidade de Meus Pais e morro de depressão (ou não).

De fato, não quero voltar pra lá... Torçam por mim!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O Natal e Meus Costumes

Como todo bom natal tende a ser igual ao do ano anterior, o meu não foi muito diferente, como eu bem já esperava.

Em Cidade da Minha Avó, com os parentes de sempre e os costumes de sempre, tudo começou no dia 24 de dezembro, quando a gente bebe muito, canta algumas canções e espera a meia-noite para orar e trocar presentes. Tudo muito legal e igual ao ano anterior.

Aos poucos concluo que tenho certa repugna com essas coisas pré-programadas ou ao menos sou a favor de um natal inovador e cheio de aventuras, quem sabe!

Ano passado meu natal ainda foi mais divertido com certa programação extra que arrumei de madrugada e as peripécias da minha mãe preocupada comigo. Esse ano não passou de um dia inteiro dntro de casa, tocando teclado e cantando (aff...). Ao menos ganhei uma caneca nerd maneirinha e umas roupas descoladas!

Pra piorar ainda tinha um clima estranho na minha família e tudo se tornou ainda mais trágico e emo.

Como de costume, mandei o velho "Paz, amor e coisas de natal" pelo terceiro ano consecutivo para meu bom e velho amigo Vick... é sempre bom ver se ele vai aceitar ou não meu depoimento no Orkut.

Dia 25... Preso ainda aqui em Cidade de Minha Vó, fazendo nada... O post foi uma terapia que encontrei em meio à coisa que anda sendo meu natal.

Enfim! Feliz natal a todos!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Semana Louca

Essa última semana que se passou foi, de longe, a mais trabalhosa, estressante, engraçada, longa e cara do meu ano.

Devido a uma prova que alguns amigos meus foram fazer em Minha Cidade, minha casa lotou de vestibulandos de todos os cantos do mundo. Foi uma correria pra lá de anormal.

Como todo bom cidadão morador de fins de mundo, queriam mais é sair todos os dias, gastar muito dinheiro, se divertir. Resumindo, me fuder, dado o momento em que eu não ando no melhor momento financeiro da minha vida.

Bem... seria quase que uma semana numa maratona de gastar dinheiro sem poder gastar... de terça a segunda.

Logo na terça, após uma tentativa frustrada de ir ao cinema, fomos a um bar longe pacas beber e rir da morte da mulher do dono do bar... Não sei como explicar isso, mas foi o que a gente fez... infelizmente. A noite terminou em verdade ou consequência... Muitas verdades, algumas mentirinhas e omissões e, até agora, nenhuma consequência. Foi um belo dia.

Na quarta-feira me estressei tamanha a bagunça em minha casa. Gritei com os outros e a situação ficou meio crítica lá em casa. Por fim, saímos junto de um amigo sem preconceitos para beber um pouco e sermos desenhados. Tudo acabou bem. O clima ruim foi meio maquiado.

Quinta-feira foi sinistro... Choveu muito... granizo inclusive! A idéia inicial era irmos a um bar gay com música ao vivo, mas, tamanha a chuva, sabíamos que não ia dar em nada lá. Mas alguém não acreditou e fechou a cara o resto da noite.

Sexta-feira e meu amigo que não conseguiu ir ao barzinho gay da música ao vivo queria ir ao barzinho gay com tunt's tunt's tunt's, fosse sozinho ou não. Me estressei um pouco porque o rapaz ficou de cara fechada a noite toda, bebeu um pouco e começou a reclamar da minha cara fechada... Mas tudo terminou bem. Ele acabou indo realmente sozinho ao barzinho legal e chegou em casa às cinco da manhã.

No sábado passei um dia sozinho. Alguns foram para lan houses, outros se divertir com namorado, outros trabalhar fora, outros sumiram mesmo. Acabei sozinho. Paz. Por fim, estando de volta à casa um de meus amigos, decidimos por sair. Voltar até um barzinho legal que viramos cliente (e não é gay). Dado o momento em que um amigo meu começou a fumar a minha casa caiu e a noite foi por água abaixo. Prefiro deixar o stress desse dia pra lá, como fizemos no domingo.

Domingo foi o mais belo e pacífico dia de toda essa semana, apesar de eu ter passado mal o dia todo, vomitado numa avenida movimentada e ter ido a uma balada morto de cansaço.
Fomos a um bar gay maneiro lá de Minha Cidade. A música estava ótima, o ambiente, apesar do calor, estava ótimo, tudo estava ótimo, só faltou mesmo minha saúde e certo menino lá ser mais macho. Voltamos para casa em paz e felizes.

Segunda parti para Cidade de Meus Pais e aqui estou postando para vocês!


B Diário - O dia a dia do B e do Clubinho, como você nunca viu!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Camaleão


Sou tudo o que você quiser que eu seja,
Mas prefiro ser aquilo que realmente sou.
Pintando muito mal os olhos
E rasgando exageradamente a boca
De fato ainda sou o “anjinho” da sociedade
Ansiando por ser o oposto de todo o rotulado
Na maior parte do tempo fico reverenciando
Desejos alheios que não são os meus
Mudando de aparência para agradar
De menos a mim mesmo.
De um lado, escarro delicadezas
Sendo sempre amável, quando que na verdade
Sinto-me como a personificação da “maldade”
Sedento e prestes pecar,
Mutável, pleno de personalidades...
Um carinho em seu corpo
E um tapa na cara de alguém ali na frente, sadicamente
Volúvel e inconstante
Sou aquele que brinca com o juízo dos menos avisados.
O que o mundo espera que eu seja?
Uma obra de arte, um assassino voraz,
Um cético companheiro, “ingênuo e sagaz”?
Sou tudo o que você quiser que eu seja,
Mas prefiro ser aquilo que realmente sou.
Misteriosamente Camaleão.


(Wallace Santos)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

B Diário e nova falta de postagens

Descobri que vir a Cidadee de Meus Pais faz com que o B Diário fique sem postagens... Não sei por que... Essa cidade não me inspira?

Enfim... Estarei em Minha Cidade amanhã pela manhã e novas postagens virão!!

Aconteceram coisas pra lá de legais nesse fim de semana as quais vão render um graaande post cheio de histórias legais, clubinho, Vick e muito mais!!!

B Diário - O dia a dia do B e do Clubinho como você nunca viu!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

B Diário e a Falta de Atualizações

Como os mais chegados bem sabem, eu tenho uma internet movida a luz solar (não me perguntem como ou onde consegui isso) e, nestes últimos dias, Minha Cidade vem passando por uma forte crise de falta de sol (eu vou explicar...). Só fica nublado ou chovendo e se nubla ou chove eu fico sem internet.

Sei que pra maior parte das pessoas isso não tem o menor sentido, mas é assim, fazer o que...

Hoje (10 de dezembro) fazem dois dias que não tenho oportunidades de acessar meu bom blog. Abrindo uma exceção para um rápido momento, hoje à tarde, em que o céu se abriu e a net surgiu por entre as nuvens.

Pretendo cumprir com meus deveres de blogger e produzir postagens diariamente, como de costume e, a começar por hoje, estou escrevendo tudo num documento de Word, na medida em que as idéias vêm surgindo.

Espero que entendam minha posição de blogger desconsolado e permaneçam acessando o B Diário!

Abração!!


B Diário e campanha Vai Clubinho – O dia a dia do B e do clubinho como você nunca viu!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Henry para Otakus

Já se passavam dez anos desde o dia em que Smith foi consumido pelas profundezas do inferno, graças à ação do arqueólogo e antigo parceiro, Henry, o qual o fez sacrificar-se, junto ao demônio Ramaksozeb, o qual desejava sucumbir toda a cidade do Rio de Janeiro.

Smith sempre foi um bom homem. Policial reconhecido por seu esforço formidável e precisão na solução de seus casos. Passar esses últimos anos no inferno, em meio à pior corja de demônios e malfeitores, o fez aprender que o sucesso não depende da submissão, da busca pelo bem do próximo, mas do poder e da ambição. Via em seus companheiros também mortos por ações do bem, uma inspiração para retomar a vida que lhe fora tirada e um passo para vingança que tanto cobiçara.


Smith Returns

Henry acordou mais cedo naquela noite de segunda-feira. Seus olhos, ainda cansados da noite anterior, pesavam, tamanho o cansaço. Estava de volta ao Rio de Janeiro, terra que tanto admirava e onde iniciou suas ações aventureiras de arqueólogo. O hotel onde se hospedava oferecia uma série de vantagens a arqueólogos egípcios, como piscina, sauna, hidromassagem e cassino. Um ambiente agradável, repleto de lindas mulheres e não-arqueólogos, que, por sinal também tinham as mesmas vantagens de nosso herói.

A noite foi encantadora, ao som de Maria Betânia e Massacrations. Henry se sentia no paraíso, pronto para cair novamente no sono, em sua cama gigante, no quarto presidencial, e sonhar com mulheres e luxúria, quando o Bip-Bip-Arqueologuinho tocou, em alto e bom som, avisando-o que havia perigo por perto.

Pôde perceber, ao olhar a janela, que havia uma luz vermelha, adentrando seu quarto, como que fazendo um desenho das trevas no teto do mesmo. Henry reconhecia aquele sinal do inferno. Estava escrito no manual do arqueólogo. Era o retorno do bom policial que o ajudara no passado e que agora se sucumbiu aos desejos do demônio e à sua corja de seguidores sem alma ou compaixão. Correu até a janela para ver de onde vinha tal sinal do mal. Nem era isso. Na verdade tinha um moleque apontando um laser pra dentro do quarto do arqueólogo. Henry sabia, desde o princípio, mas quis dar ênfase à situação, lembrando-se desses detalhes de menor importância. Xingou o moleque e partiu para o hall.

Mal sabia nosso bom herói que no capítulo 36 do manual do arqueólogo, no parágrafo sobre moleques com lasers, desenhando, mesmo que sem intenção, símbolos do demônio num teto de hotel de luxo no Rio de janeiro, dizia: “Não o xingue, é uma criança.”

Quando Henry chegou ao hall do hotel, já era tarde. Almas vagavam por todo o local, clamando perdão e anunciando a vinda de um novo deus. A criança, com o laser, aos poucos, se tornava Ramaksozeb, o demônio mais cruel do faroeste egípcio.


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Henry conhecia, como ninguém, o demônio perverso que despertava a poucos metros de distância. No passado, travara uma batalha mortal, acompanhado do oficial Smith, o qual dera a vida pela segurança do Rio de Janeiro. O arqueólogo jamais permitiria que o sangue do bom policial tivesse sido derramado em vão. Tinha consigo o fogo de seus fósforos, principal fraqueza do demônio egípcio, e também coragem e determinação suficientes para dar um fim ao assassino de seu amigo, Smith.

Numa arrancada espetacular, Henry partiu de fósforos acesos, rumo ao peito da criatura. Seu coração disparava a cada passo rumo ao golpe final que dissiparia, de uma vez por todas, aquele mal, sem limites. Para dar mais emoção ainda, vou escrever mais um pouco, já que Henry estava a alguns bons metros de Ramaksozeb, que é branco, sabia? Lembra muito o Ifrit, do Final Fantasy (procure no Google, o site de busca mais completo da internet, ao alcance de um click), só que branco. Tem uma boca enorme e uns três metros de altura.

No momento do golpe final, uma mão humana segurou seu braço e, num sopro, apagou o fósforo que daria fim àquele pesadelo. Henry tremia, não queria acreditar no que seus olhos viam, os olhos Dele também o fitavam. O silêncio tomou conta de todo o local. Onde foi que Smith comprou uma roupa tão ridícula pra ressuscitar? O inferno já teve dias melhores, o arqueólogo pensou. O policial deu um potente golpe em Henry, que voou cerca de dois metros de distância para longe do antigo amigo.

Não havia nenhuma referência a esse tipo de ressurreição no manual do arqueólogo. Henry não sabia bem de que maneira agir, que armas usar, e Smith parecia disposto a dar um fim à cidade que outrora defendera.

Parecia que o hotel oferecia algum tipo de vantagem a arqueólogos, de tal maneira que Henry era o único que não tinha a alma vagando pelo local. Sendo assim, o próximo passo seria encontrar o manual do hotel de luxo, que estaria em algum lugar na ala leste, próximo à piscina e o salão de festas, deduziu.

Nosso bom herói partiu, correndo, rumo ao lugar onde suspeitava estar o manual salvador, quando encontrou Minerva, uma das putas que dormiu com ele na noite anterior. Concluiu então que não eram apenas os arqueólogos que tinham alguma vantagem em toda aquela situação. Agarrou nos braços da mulher e prosseguiu seu caminho. Encontrou facilmente o manual, num cofre de senha “37824681”, que rapidamente deduziu, dados os anos de experiência como arqueólogo. Descobriu que Minerva era arqueóloga, por isso tinha moral. Viu-se novamente cercado pela criatura branca e o policial macabro.

- Aquele comercial que você perdeu, aquele videozinho que todo mundo fala, seus vídeos na internet, seu canal de entretenimento em forma de vídeo, seu YouTube! -



Por sorte, Minerva era campeã mundial de karate e conhecia técnicas japonesas para voar e lançar magias de energia espiritual, além de possuir uma espada toda maneira, que dava um tchan à coisa. Disse que cuidaria de Ramaksozeb. Deixaria Smith nas mãos de nosso herói.

Henry refletindo:
”Vejam só... Ela sabe voar, solta poderes muito maneiros, cheios de luz e efeitos de Hollywood, que poucos seres humanos tiveram a oportunidade de ver ou verão. Daí, seguindo os moldes justos de herói da história contra o fodão, eu, com minha caixa de fósforos e força de vontade, tenho que dar conta do demônio mais poderoso... Vejam só... Isso é pra lá de jus...”
Tomou uma porrada antes que acabasse de pensar.

Minerva e Ramaksozeb levitaram até os céus, sobre a piscina do hotel. As mãos da gentil heroína numa posição japonesa para acúmulo de magias de energia (vide Kamehameha ou Hadouken, no Google ou no YouTube), enquanto da boca do monstro concentrava-se um tipo de bola gigante de fogo. Do nada, uma música manerassa começou a tocar e se viram na obrigação de falarem frases de impacto, mas esse é um texto sem falas, então apenas imagine-as, bom leitor.

Enquanto isso, ainda no chão, se sentindo o mais simples mortal sem poderes, Henry preparava-se para enfrentar o maior de seus desafios, acompanhado da mesma música manerassa da luta anterior (e mais empolgante), que continua já já! Smith começou a concentrar uma quantidade tão imensa de energia, que todo o hotel começou a desmoronar, aos poucos. As almas iam se dissipando, enquanto gritavam de desespero, e o céu começava a se fechar. Aliás, era a luta do herói. O bom arqueólogo, aturdido, acompanhava todos esses acontecimentos ainda sem uma reação ao nível dos outros três personagens muito maneiros que inventei pra essa história.

No momento em que o golpe final de Minerva alcançou seu limite máximo, os doze símbolos do zodíaco apareceram no céu e a música manerassa parou, enquanto ela falava uma frase de impacto em japonês, que eu nem vou escrever pois só é de impacto no japão (algo como Hadou No Hikari... uma pausa e zoom nos olhos dela... TOUSEN KAN! – não busque uma tradução, pois ela não existe ou não vale à pena), e vários arcos de todas as cores começaram a se cruzar até que ela lançasse um raio gigantesco contra a criatura. De contrapartida Ramaksozeb apenas fez Wraaahh!, como todo bom monstro de pouca importância, e lançou contra ela sua bola grandassa de fogo, só que, é claro, perdeu pro raiozão megapotente. A criatura se desfez no céu, enquanto sua purpurina dava um efeito especial à luta térrea de Henry.

- Lembra daquele amigo que você não vê a anos? A distância torna vê-lo um tanto complicado? Você não tem telefone ou e-mail dele? Existe uma ferramenta para aproximá-los, sem preocupações com e-mail, telefone ou mesmo endereço! Um lugar onde você pode ter acesso a todas essas informações e ainda trocar recados, vídeos, fotos, tudo isso com a facilidade que só a Google pode te oferecer. Faça já o seu Orkut! -

As nuvens do céu se fecharam, enquanto trovões (sem eles não é a mesma coisa) anunciavam o combate final entre Henry e Smith. Minerva utilizou tanta energia que não podia mais ajuda-lo. Nuvens formavam um ciclone que, aos poucos, sugava todo o lugar, destruindo, de uma vez por todas, o que restava do hotel.

Smith avançou contra Henry e acertou-lhe um soco daqueles, na cara, que ao invés de quebrar seu pescoço ou arrancar a cabeça do arqueólogo fora, lançou-o contra uma montanha (vale ressaltar que nunca houveram montanhas naquela região do hotel), e destruiu, dilacerou, a montanha desmoronou, como se Henry fosse uma baita dinamite gigante ou arma nuclear. Smith partiu, voando, em direção ao que restava da montanha e uma música ainda mais maneira que a outra tocada (mesmo que na imaginação de vocês) agora a pouco. Henry ainda se levantava, sabe-se lá como (sendo que até agora pouco ele se lamentava de seu simplorismo humano), quando o bandido demoníaco acertou-lhe outro soco ainda mais potente, como se isso fosse possível! Henry voou Rio de Janeiro adentro, destruindo o que não mais podia ser chamado de centro da cidade. Sua cabeça doía (só a cabeça???), enquanto saía sangue de seu nariz (ta de sacanagem!).

Smith parou diante do arqueólogo e começou a lhe contar todo seu plano de dominação do mundo, com todos os detalhes, como se compartilhasse da sua maldade com um parceiro da máfia. O arqueólogo escutou toda a conversa pra boi dormir, atento.

O monstro, em forma de policial ressuscitado, anunciou, então, que usaria seu golpe final, que foi usado apenas uma vez e ninguém jamais sobreviveu a ele. Os céus se fecharam (mais ainda!) e uma chuva deu à luta o ar de final que todos já esperávamos. Os cabelos do bandido começaram a brilhar e um efeito gel instantâneo arrepiou a cabeleira do policial. Ele fez uma pose muito estranha enquanto falava uma frase japonesa de impacto mais foda que a da nossa amiga ali atrás (frases de bandido são mais maneiras, têm mais de uma pausa e eles falam com calma, tipo Yami no Oni-Sama... pausa e efeito de luz... Shiroi Tanderu (ele quis dizer Thunder) Sakura... pausa e zoom nos olhos sensuais de bandido... GOKURYUNARUTO KEN! – olhos dos Otakus do mundo todo se enchem de lágrimas). O safado segura nas mãos uma bola de energia negra do tamanho do Maracanã, enquanto um monte de demônios surgem de todos os cantos da cidade, os astronautas assistem a esse fenômeno inovador, ninguém além do Henry vai sofrer com isso, porque o centro do Rio está deserto, e lá vem o desfecho. Bola gigantassa meeesmo lançada contra o herói.

A música pára, os olhos de Henry param, numa expressão de “morri”, quase que literalmente; tudo pára. Smith sorri, com uma expressão de louco, enquanto assiste ao fim do mundo.

E agora?

Um TRANSFORMER surge, do nada, e segura a bola de energia (P*TA QUE PARIU! QUE FODA!). Henry sorri, como quem já tinha tudo isso planejado, enquanto uma musiquinha de abertura de anime começa a tocar na maior altura. Minerva aparece observando todo esse desfecho, quebrada (sabe-se lá porque), do alto de uma montanha.

Henry entra na cabeça do Transformer, que encontrou no sul da África anos atrás e, como quem já sabe manusear todos os comandos daquela parada, aperta uns botões aqui e ali fazendo com que surja uma espada gigantesca na mão do robozão. Da base de comando dos arqueólogos, a secretária gatinha, japonesa e loira, através de rádio, dá os comandos finais ao arqueólogo e os parabéns pelo grande feito. Bola de energia do tamanho do Maracanã na mão esquerda, espada gigante muito maneira na mão direita, o que falta? Frase de impacto japonesa (as de personagem principal se resumem a uma frase sem graça... KUROIMARU TENSEN!!)!! A bola de energia é lançada em altíssima velocidade, enquanto o Transformer a acompanha, voando, com suas mega turbinas. Smith sofre o dano de sua própria magia e todo destroçado aguarda, até Henry e o robozão cruzarem os céus e cortarem-no, com um atraso de uns cinco segundos (para terminar junto com o tema de abertura de anime), ao meio!

O Rio de Janeiro foi salvo (ou não) mais uma vez por nosso gentil herói, acompanhado de sua puta poderosa e seu Transformer!

THE END

Daí toca uma musiquinha japonesa de mulherzinha a seguir, pra quebrar o clima de macho todo!

- Já ouviu falar no Google Wave? É a nova... -
O Otaku desliga a TV, acabou o que interessa.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Inclusão do Homossexualismo na Europa

Estava eu vagando na net, quando encontrei esse vídeo, bastante interessante.

Um comercial de apenas 46 segundos que mostra uma realidade que, acredito, não está muito longe.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

* Ser homem é...

POST DEDICADO: Feater

Sentia saudades de desafios e, enfim, Feater me lançou o desafio “não me decepcione” ao determinar “Ser homem é...” como tema de seu Post dedicado. Trata-se de um tema complexo e que apresenta uma série de pontos de vista, mas tenho que confessar que todos os apresentados pela minha mente fértil me levavam a uma única conclusão. Só espero que minha opinião seja convincente e que, através dela, eu possa não decepciona-lo.



Seja homem!

Anos atrás tratávamos do assunto “ser homem” com um tom de másculo, que se sobrepõe em determinada situação, tem coragem. Dada a imagem criada do masculino como herói, bruto e forte e da mulher como doce e indefesa.

Acredito que a humanidade caminhou e caminha, com o passar dos anos e a chegada do novo século, para o fim desse tipo de colocação. Dado o momento em que a mulher do século atual é capaz de exercer com louvor qualquer tarefa antigamente realizada somente por homens, desde jogar futebol a pegar mulher.

Da mesma forma, o homem do século atual vem adotando algumas tarefas antes direcionadas ao público feminino, sem que sofra algum tipo de preconceito, como cuidar do lar ou ser um bom cabeleireiro.

Eu não defendo essa tese, mas aos poucos percebo que o mundo caminha para o fim dessa divisão dos sexos, tornando-se assim cada vez mais igualitário e justo.

Creio que qualquer colocação que dá um sentido diferente a ser homem, tende ao machismo. Penso que uma única coisa, se levarmos ao pé da letra, difere, realmente, os dois sexos, a qual daria à frase “Seja homem!” um significado voltado para “Tenha um pênis!”.

Labirinto



Olho adiante e vejo duas portas. Cansado. O labirinto de indagações e pecados pelo qual passei me feriu além do imaginado e eu ainda não encontrei bem uma saída, apesar de saber que estou bem próximo ao fim. Resta-me esta decisão final.

O medo de errar é tão grande. Medo de me perder novamente em meio à imensidão sem fim que são meus pensamentos impróprios. Medo de agir rumando para o arrependimento, em troca de uns medíocres minutos de emoções mais profundas. Medo de machucar um coração que só merece amor e de ferir meu coração, já chagado, com mais um espinho coberto por veneno.

Meu coração desacelera e sinto o pulsar das batidas em meu peito feito um tambor que estremece meus instintos. Tão lento que posso ouvir, detalhadamente, o correr de meu sangue através de minhas veias e pensar em milhares... não... milhões de coisas num único milésimo de segundo. Pareço um herói, eu diria se minha consciência ainda me pertencesse, tamanha a sensação desumana que me passa nesse instante que perdura no tempo e não pretende se afastar.

Por outro lado, posso correr rumo ao nada que é a segunda porta, onde não me entrego a amores, onde não me desespero por ferir a quem me ama, onde me esforço pra sobreviver a um tédio ainda maior que o que me corrói, onde enlouqueço aos poucos e mais um pouco, vítima dos meus próprios pensamentos e dos demônios que me cercam.

Estremeço ao perceber que só me resta a dor, que o fim do meu labirinto me carrega pra um calabouço de emoções das quais tento escapar enquanto vivo, se é que vivo os dias que passo a tremer, chorar e me desesperar, quando já me sinto morto, entregue aos corvos que me consomem todo dia sem temer me maltratar.

Até quando permaneço aqui olhando os dois destinos que me restam? A troco de que me mantenho parado, inerte, sentindo culpa por erros que não cometi?

Eu tranco as portas... Retorno a meu labirinto de indagações... Busco uma maneira fútil de me perder e oro para que nunca mais encontre saídas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Novembro

Adeus novembro!


Novembro foi um belo mês para o B Diário! Apesar do número de postagens ter sido bem menor que o dos meses anteriores, apenas 30 (uma por dia?).

Enfim, o número de leitores do B Diário aumentou de maneira significativa. Leitores que compreendem a verdadeira intenção do blog e comentam/criticam de maneira válida as ações do B Diário.

Novembro também foi pra mim o mês no qual me libertei do peso de esconder meus segredinhos particulares e de tomar na cara umas poucas e boas.

Em resumo, foi, sem dúvida, o melhor mês do blog e eu gostaria de agradecer aos visitantes e partir para dezembro, mês no qual pretendo melhorar ainda mais meu gentil blog, para que esse número de visitas alcance um patamar reconhecível.

Estou feliz por ter vocês comigo!


B Diário - O dia a dia do B como você nunca viu!