sábado, 31 de julho de 2010

Nostalgia

Bem... mais um daqueles posts com um tiquinho de depressão... Fazer o que... o momento pede isso...


Acontece que hoje eu estava animadinho pra sair. Desde sexta passada eu tinha planos e pensava concretiza-los hoje. Mas nem rolou. E num é bem essa a razão de eu estar triste, o que quer dizer que eu escrevi duas linhas somente para informar-vos de algo que planejava fazer e não fiz.


MAS...


Nisso de ficar em casa, eu acabei parando pra olhar umas fotos, rever algumas mensagens e lembranças que guardava comigo. Fiquei um pouco depressivo e nostálgico, odiando, como de costume, o fato de eu ficar mais velho e as coisas não poderem permanecer como eram. Amigos que vão, pessoas que surgem, experiências agradáveis e desagradáveis. Existem alguns momentos que se passaram em minha vida os quais julgo perfeitos. Um período onde vivia tão feliz que a vontade era permanecer eternamente vivendo-os. E não imaginem períodos que eu possa ter passado na Disney ou na Europa. Refiro-me a dias comuns de vida, com as pessoas que gosto, os assuntos que gosto e a vida que gostava de levar. Não que eu não goste da minha vida atual. Ela é boa e tal. Mas sinto falta de coisas que deixei para trás e que jamais retornarão.


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Anjo e Pecado

É intrigante a maneira que provocas
Teus dedos, na pele o toque sutil
Num simples gesto define toda uma noite de luxúria
Forma angelical de ser cruel
Não sabes o mal que me faz
Tampouco o bem que me trás


Tua imagem alcança meu mar em calmaria
Minha cabeça fantasia naufrágios em meio a furacões
Mergulhado em tuas curvas profanas
Te mergulho no pecado que mais me atrai
Enquanto trai a santidade que lhe convém
Ofereço-lhe o mal que nos faz bem


Teu rosto gritante de desejo
Beijo, corpo, alma
Perco a calma
Acalma com tuas mãos
Lábios, língua, dentes
Me toca e sentes o prazer que sinto


Repito versos
Reflito gestos
Em silêncio me desespero
Enquanto espero em desespero
Hora que tarda por chegar
De reencontro
Nua, nus, pecamos
Até que nos percamos entre quatro paredes

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Slave - O pesadelo do B

Oi, galera!


Como prometi hoje mais cedo, no Twitter (segue aê @bernard_akikalo), hoje eu decidi postar sobre meu último (penúltimo, agora) pesadelo. Não vou fazer isso no formato “No meu sonho isso, no meu sonho aquilo”, mas vou contar numa narrativa com só um tiquim de fantasia os acontecimentos fodarásticos desse sonho quase real e que muito me assustou!


- SLAVE -


Eu olhava ao redor e, de repente, me via em meio a uma espécie de selva. Muitas árvores, bambus e pequenos animais. Eu parecia estar numa base militar no meio da floresta e era uma tarde bastante quente, o suor escorria por meu rosto, sol ardia e o chão queimava meus pés descalços.


Ao meu redor haviam várias jaulas e, dentro delas, pessoas, feito animais, sujas e comendo restos de comida, deixados por homens fardados e mal encarados. Estas pessoas passavam por mim, em fila indiana, algemados e sendo açoitados sem a menor piedade.


Eu ainda não entendia bem minha posição em meio àquela realidade. Eu não utilizava fardas, mas estava livre, caminhando em meio ao cenário brutal onde despertei. Sentia uma leve dor na cabeça, o que talvez explicasse a minha falta de memória. Caminhava solitário, por sobre a areia branca e quente, escutando gritos misturados ao canto de pássaros, sem saber exatamente para onde ir.


De repente, uma mão me puxou. Era Gustavo. Um velho amigo meu, que jamais imaginaria encontrar em meio a tais circunstâncias. Ele parecia desesperado e também suava bastante. Estava sujo. Vestia uma velha camiseta amarela, shorts jeans rasgados e um par de chinelos também em situação semelhante. Respirava ofegante e me mandava permanecer em silêncio. Disse que cedo ou tarde nos prenderiam também e que somente jogando “o jogo” estaríamos a salvo.


Caminhamos até uma área escura, onde crianças e mulheres estavam enjaulados, beirando a morte. Prosseguimos até um canto abandonado e pequeno, onde um velho negro ficava encarcerado, isolado dos demais presos. Gustavo me disse que todos ali já estavam habituados a tal regime de escravidão, que provavelmente morreriam se fossem libertos; mas olhar o sofrimento daquelas pessoas me causava imenso desespero e aflição.


Em frente à jaula do velho homem, estava uma tv e um controle. Gustavo explicou que com aquele controle jogaríamos o tal jogo e dependendo do nosso desempenho seríamos libertos.


Iniciamos o jogo, sob o olhar do velho aprisionado. Controlávamos a nós mesmos, como que personagens fictícios num corredor escuro, repleto de vozes e sons assustadores. À medida que prosseguíamos, a respiração do velho atrás de nós ficava mais alta e ofegante, o que aumentava ainda mais a tensão do jogo de terror. Quando o primeiro monstro surgiu, uma mão agarrou meu pescoço e eu soltei o controle. Gustavo se desesperava, enquanto observava, sem reação, o velho e suas mãos brancas de poeira tentando me enforcar. Eu tentava me soltar, mas não conseguia, tremia de desespero. Meus olhos iam se abrindo e aos poucos eu me via surgindo dentro de meu quarto, em minha vida real. Consegui me livrar do velho, mas suas mãos agarraram meu braço. A silhueta do meu quarto, meu apartamento, foi surgindo aos poucos, mas a mão do velho parecia ultrapassar os limites entre a ficção e a realidade. Eu abri meus olhos e a última coisa que vi foi uma mão branca me soltando e desaparecendo dentro da parede atrás de minha cama.


Acordei daquele pesadelo no meio da madrugada, tranquilo por conta de nada daquilo ter sido real.


De repente percebi que sentia mãos agarrando minhas pernas, soltando-me aos poucos. Quando por fim soltaram, dei um salto sobre a cama, ainda com muito medo...


Tudo pareceu real demais pra ser somente um sonho...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Vizinhança do B!

Oi, galera!


Como vocês bem devem ter percebido, o tópico Diário anda um tanto esquecido! A última vez que escrevi algo sobre minha vida pessoal foi dia 07 desse mês, quando falei sobre Eu e as Biquenses no Cinema de Minha Cidade!


Não é que desde lá nada vem acontecendo na minha vida particular, mas é que eu ando esquecendo bastante do que anda acontecendo ou nada de inovador vem acontecendo.


Bem... Agradecer aí a galera que leu e gostou de Henry e o Monte Elemental dos Dragões Macacos. Peço, por favor, para que aguardem um pouco mais, já que minha criatividade para histórias do Henry leva pelo menos 15 dias para voltar, e como essa última história ficou dividida em quatro partes, então só daqui a dois meses! Huhuhu! Ou não.


Cabrush!
Bem... Hoje vou falar sobre eu e a vizinhança do meu prédio! São oito meses de aluguéis pagos em dia nesse lugar e eu nunca parei para falar de nenhum vizinho (a não ser hoje à tarde, no Twitter). Só espero que nenhum deles visite o blog recentemente!


Pra começar eu não sei o nome de praticamente nenhum deles, e isso é trágico, levando em consideração os oito meses que citei a pouco.


Bem²... Vou começar destacando que moro num prédio de míseros três andares, onde o primeiro andar já começa da casa dos 200. Sendo assim, no 201 moram dois meninos! São bonitos, inteligentes e exemplares! Um gosta de trabalhar e dormir cansado, e ou outro de ficar atoa e dormir cansado. Sou eu e meu colega de apartamento! Dãh!


202 – No apartamento da frente mora um casal jovem que não deve ter muito mais de três anos de casado. Eles são muito novos e parecem felizes. Acho que duram uns quatorze anos tranquilamente, mas nunca se sabe. Eles não fazem barulho e a casa deles é mais frequentada pela faxineira que por eles próprios. Não sei o que ela tanto limpa, a não ser que eles curtam fazer uma baguncinha diária, a dois. Mas eu nunca escutei nada. São dois santos?


301 – No apartamento sobre o meu mora um senhor solteirão e endinheirado, com forte potencial psicopata. Ele sempre está esgueirando pelos cantos e saindo de locais onde pessoas mortas assassinadas por ele poderiam estar. Se alguém no prédio morresse assassinado, ele seria meu primeiro suspeito. Sempre está escutando música alta e disputa comigo o título de som mais potente do prédio, sendo que ele está em primeiro lugar e eu em terceiro ou quarto. Ainda assim eu permaneço perseverante de que um dia vencerei o Home Cinema da casa dele.


302 – É a casa do vizinho amigo, que oferece açúcar e doces em troca de alimentar os animais e regar as plantas. Para ser sincero, é o único vizinho com o qual tenho algum contato. Já viajamos juntos e a mulher e filha dele são uns amores. Ele dá aula de trompete, mas estuda com fone de ouvido (piada interna), acho, porque nunca escuto.


401 – Lá no altíssimo terceiro andar mora a síndica, seu marido e seu (a) filho (a). Realmente não sei o sexo da criança! O fato é que são pessoas quietas e agradáveis que dão festinhas vez ou outra e se tornam outros. Altas gargalhadas, cervejada, amendoim na janela do vizinho do 201 e tudo o que há de bom. Ainda quero beber com eles! Quando não tem festa parecem cristãos orando o dia todo.


Sem número – Ao lado do 401 existe um apartamento de menores proporções onde vive um senhor tarado. Ouvi dizer que ele leva prostitutas para a casa dele e muitas vezes cria confusões com elas na hora de pagar. Mas isso é só boato. Nenhuma informação confirmada. Ele não tem cara de muitos amigos.


A faxineira – O prédio inteiro possui uma única faxineira que é o maior exemplo de boa mulher trabalhadora que já vi. Sempre que olho pra ela, dá uma sensação gostosa de “nossa, que grande mulher”. Ela dá conta do prédio inteiro e é amiga de todo mundo e é animada e é divertida. Dá gosto de ver!


Bem³... É nesse lugar que eu vivo! Dentro de alguns meses haverão alguns updates! Provavelmente os conhecerei melhor ou mudarei de vizinhos! Nunca se sabe!




B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Racismo

Doçura

Não é que eu seja inteiramente ríspido,
Ou inteiramente dócil.
Nunca fui inteiramente bom,
No entanto, não sou de todo mau.
Você sempre me encontrará em silêncio.
Dificilmente serei eu a dizer a primeira palavra,
Na verdade respondo à maneira que me provocam
Trate-me com doçura e lhe serei um poço de candura,
Mas se quiser conhecer meu lado mais sombrio,
Basta me atacar e revidarei sem hesitar.
Sei que às vezes sou irritante, ou prepotente, melhor dizendo.
Mas esta é minha natureza.
É sendo anti-social, que me sociabilizo com as pessoas
Por isso não me julgues.
De um modo geral sou uma agradável companhia,
Todavia, não espere que eu seja uma cordial personagem a todo dia.
Pois daí sim, eu me tornaria insuportável.
Não é que eu seja inteiramente mau,
Mas também não sou de todo o bom
Eu apenas sou um pouco do que me permito viver
Sou mesmo uma figura intrigante
Intolerante a este seu jeito estúpido de ser.


(Wallace Santos)

sábado, 17 de julho de 2010

Henry e o Monte Elemental dos Dragões Macacos – Post Final – Vento

A tarde chegava a seu fim e Henry e os outros se aproximavam de seu objetivo final, o templo final do macaco dos ventos inabaláveis. O céu estava tomado por nuvens negras e, do 6724° degrau, onde se localizavam, podiam enxergar a apenas algumas dezenas de quilômetros o grandioso templo. O final dessa grande aventura se aproximava.


                    


NO ÚLTIMO EPISÓDIO DE HENRY


“Henry e os outros lutaram contra o Macaco Marrom das Rochas Impenetráveis. Um duro combate no qual Henry perdeu seu Transfomer e consciência. Não fosse o trabalho conjunto de Madeline e Felícia, combinado às habilidades secretas de Fumiko, em busca da irmã, Minerva, desaparecida, certamente nossos heróis não estariam mais vivos.”
Assim era a atual formação do grupo de salvamento da Central Arqueóloga: Henry, o arqueólogo; Madeline, a perita em armadilhas; e Felícia, a menina do café; acompanhados por Fumiko, a pirralha com poderes secretos. Chegavam agora à terceira pousada do Monte Elemental dos Dragões Macacos. O local estava abandonado, repleto de aranhas, traças e um pintinho. Henry não pensou duas vezes e, antes mesmo que Madeline avisasse, acendeu um de seus fósforos e explodiu a criatura. As três meninas ficaram olhando para o arqueólogo, com caras de desprezo. Madeline disse que aquele pintinho era o dono da pousada, que foi amaldiçoado pelo Macaco Branco dos Ventos Inabaláveis. Agora não poderiam mais dormir ali. Seguiram adiante.


Degraus adiante, ouviam-se gritos nas proximidades, em meio à mata. Parecia a voz de arqueólogos que foram sequestrados na excursão ao topo do Monte Elemental dos Dragões Macacos. O grupo entrou na mata. Foram cercados por mini macacos marrons das rochas impenetráveis, mas Madeline ativou o modo invisível com seu notebook de ferro e eles não os enxergaram, depois morreram. Foram cercados por mini dragões do templo final dos ventos inabaláveis, mas Felícia utilizou o golpe secreto do Macaco Azul das Águas Torrenciais, formando gêiseres de café e matando todos. Foram cercados por anjos celestiais do profundo inferno, mas Fumiko utilizou o golpe secreto da escuridão e matou todos. Foram cercados por pintinhos e Henry ficou feliz, pois agora poderiam dormir na pousada, mas Madeline disse para que não os tocassem. De determinada cavidade dos pequenos animais surgiram ovos bomba da máfia rancheira chinesa, mas uma voz gritou “TOUSEN KAN” e todos foram destruídos por um raio gigantesco do zodíaco. Fumiko saiu correndo para a direção de onde veio a misteriosa voz.


Havia uma prisão no meio da mata. Os arqueólogos mais famosos do mundo estavam presos nela. Choravam de desespero e agonia. Lá também estava Minerva, irmã de Fumiko.


Nome: Minerva
Idade: 26 anos
Profissão: Professora Doutora Arqueóloga de Técnicas de Arqueologia Chinesa, e Prostituta
Formação: Doutorada em Arqueologia Espacial Integrada pelo Pontifício Universitário Tróia, Atenas e Sparta (PUTAS)
Responsabilidade na Missão: Ser sequestrada no Monte Elemental dos Dragões Macacos para ser salva pelos arqueólogos da Central Arqueóloga


A porta da prisão estava trancada, mas Madeline usou seu notebook de ferro, hackeou o cadeado e fez uma cópia. Fumiko deu um forte abraço na irmã. Todos foram salvos e levados por um helicóptero da Central Arqueóloga de volta para suas casas. Mas Dr. Totts não estava entre eles! Minerva ficaria e ajudaria a procurá-lo.


Nome: Dr. Totts Van Heighsn
Profissão: Cientista do Laboratório de Arquologia Química
Formação: Doutorado em Arqueologia Sistematizada pela Faculdade Arqueóloga Tradicionalista (FAT)
Responsabilidade na Missão: Sumir na hora errada


Um dos arqueólogos mais famosos do mundo presenteou Henry com uma caixa de fósforos de diamante e botas de couro, Madeline com um notebook de diamante, Felícia com uma máquina de café expresso de diamante e uma sniper de diamante e Fumiko com luvas do mestre invocador e uma capa do mestre invocador. Henry deu um cascudo no arqueólogo. Minerva não ganhou nada porque era rica.


Chegaram, em fim, ao cume do Monte Elemental dos Dragões Macacos, no templo final do macaco dos ventos inabaláveis. Foram recepcionados por um dragão dos ventos inabaláveis. Antes que ele rugisse, Felícia lhe acertou uma bala bem no meio da testa e ele caiu morto. Agora só restava ao grupo vencer o último dos macacos.


Chegaram ao interior do templo e avistaram a porta dos ventos inabaláveis. Madeline disse que só deviam seguir se tivessem certeza, pois esse seria o desafio final. Henry pediu para Felícia fazer um café, pois precisava pensar. “Num instantinho!” Madeline também disse que o Macaco Azul das Águas Torrenciais seria desintegrado se ultrapassasse aquela porta, o que fez a menina do café engolir a seco. Fumiko e Minerva acenaram positivamente com a cabeça e Henry confirmou. Ultrapassaram a grandiosa porta, rumo à batalha final.


(haja coração!)


Assim que a porta se fechou Madeline saiu correndo na frente. Luzes foram se acendendo enquanto ela anunciava a um homem gordo de bengala ter trazido os sacrifícios finais. Quando a última luz se acendeu, sobre a cabeça do Macaco Branco dos Ventos Inabaláveis, sentava-se a traidora, Madeline, com seu notebook de diamante e Dr. Totts!


Henry acendeu um de seus fósforos, Felícia ativou a máquina de café expresso, Minerva começou a invocar espíritos do Zodíaco e Fumiko tirou a pequena pedra brilhante, que ganhou no último templo, do bolso. De acordo com o capítulo 812, parágrafo 52 do manual de bolso do arqueólogo “fósforo, café, zodíaco e fé sacrificados, Macaco Negro das Trevas Luminescentes ressuscitado”. Era esse o plano de Dr. Totts e da traidora Madeline, trazer à vida o deus capaz de dar poderes infinitos aos homens.


Os ventos poderosos do Macaco Branco dos Ventos Inabaláveis lançaram nossos heróis contra as paredes, destruindo totalmente todos seus equipamentos de diamante (era bijuteria?). Nenhum deles tinha mais forças para o combate. O macaco gigante se aproximava enquanto os vilões davam risadas perversas. Minerva lançou raios do zodíaco contra a criatura e mandou Henry ter uma idéia, rápido, enquanto ela o distrairia. Deu um branco no arqueólogo e ele ficou só olhando. Perguntou Felícia se não tinha um café pra ajudar ele a pensar, mas a máquina de café expresso de diamante e a sniper de diamante estavam despedaçadas.


Fumiko correu até a irmã e disse que já tinha um plano, desde o começo. Henry deu um cascudo nela. A menina mostrou a pequena pedra a Minerva, que fez uma cara de espanto, até tirar uma pedra semelhante de seu bolso. Gritaram “fuuuuusão” e se tornaram uma só! Fumierva!


Fumierva acertou um poderoso soco no rosto do macaco, derrubando Madeline e Dr. Totts no chão e despedaçando o notebook de diamante. Ela e o Macaco Branco dos Ventos Inabaláveis começaram um combate mortal, enquanto Henry foi dar umas porradas na Madeline.


O macaco foi destruído, deixado no chão, inerte e Madeline ficou toda roxa de pancada também. Foi aí que se ouviu a risada perversa de Dr. Totts, próximo ao Altar dos Sacrfícios, segurando Felícia nos braços. Disse que mesmo que seu mestre Dragão Negro das Trevas Luminescentes viesse mais fraco, ela já seria sacrifício o suficiente. Derramou o sangue da jovem sobre o altar.


(...)


Henry caiu de joelhos, com lágrimas nos olhos, sem vontade alguma de prosseguir. Fumierva deu um grande grito de ódio e voou na direção do doutor maldito. Tomou um soco fortíssimo e foi dividida em duas novamente, desacordadas. A sombra preta (não... sombra branca... Eu sei que não é hora de piada, mas eu não aguentei)... a sombra do Dragão Negro das Trevas Luminescentes cobria Dr. Totts por completo. Henry restou solitário contra o último de seus desafios.


Dr. Totts caminhava passo após passo, enquanto Henry sacudia Madeline, mandando-a responder como deter o vilão, mas ela não acordava. O doutor lançava raios negros contra nosso herói, que desviava ligeiramente, correndo pela sala, buscando uma solução.


Não tinha mais sua caixa de fósforos de diamante consigo, mas tinha diamantes, pensou, espalhados por toda a sala. Dr. Totts lhe atacava feito um maluco, mas Henry era muito rápido, corria pela sala catando os pedaços de diamante. Começou rapidamente a montar sua arma de combate, utilizando os cacos de pedra preciosa. Quando Totts percebeu, abriu, rapidamente, as portas para o lado de fora do templo e saiu voando, na velocidade da luz, para outro canto da terra, mas já era tarde para ele. Henry fez um Controle Remoto de Canhões Lasers Instalados Secretamente em Satélites da Nasa para Casos de Emergência Mundial, de Diamante, e apertou o botão.


Caminhou até o lado de fora do templo, de onde pôde observar o gigantesco raio de luz da máfia espacial chinesa destruindo o doutor malvado.


Um helicóptero da Central Arqueóloga pousou na porta do templo final do macaco dos ventos inabaláveis e levou nossos heróis de volta para o Egito.


FIM?


Madeline foi presa, julgada e condenada à pena de mumificação da lei egípcia. Cozinhou para o chefe da prisão federal egípcia até ser abandonada nas profundezas de uma pirâmide.


Fumiko e Minerva passaram alguns meses no hospital e receberam alta no fim do último mês. Agora moram com o Macaco Azul das Águas Torrenciais no templo I do macaco das águas torrenciais.


O Macaco Azul das Águas Torrenciais teve que fazer terapia durante cinco longos anos até superar a morte da amiga Felícia. As irmãs Fumiko e Minerva foram de grande ajuda durante esse período.


Felícia foi sepultada na sede da guarda nacional egípcia, numa cerimônia formal do exército do país. A família da jovem recebeu medalhas e uma sniper de diamante de verdade. O nome da jovem foi escrito entre os grandes nomes da história egípcia.


Henry foi homenageado na festa da excursão ao Monte Elemental dos Dragões Macacos, num hotel de luxo no centro da capital egípcia. Recebeu medalhas, bebeu, discursou junto a seus companheiros de profissão, aguardou um ano e não foi convidado para a excursão do ano seguinte.


FIM

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Henry e o Monte Elemental dos Dragões Macacos – Post III – Terra

NO ÚLTIMO EPISÓDIO DE HENRY


“Henry e os outros chegaram ao templo II do macaco das chamas incessantes. Após enfrentar grandes perigos em meio ao fogo e à força da criatura, com a ajuda da jovem Fumiko, o arqueólogo conseguiu invocar o Tranformer da Central Arqueóloga. Agora, junto com seus amigos, parte para novos desafios.”
A equipe de salvamento formada pelo arqueólogo Henry, a perita Madeline, a menina do café Felícia e a pirralha Fumiko seguiam agora para o templo III do macaco das rochas impenetráveis. Nossos heróis alcançavam o 4137° degrau da gigantesca escadaria, onde ficava a segunda pousada no caminho para o cume do Monte Elemental dos Dragões Macacos. Tinham dinheiro o suficiente para comprar novos equipamentos. Henry comprou uma Caixa de Fósforos de Ferro e um Escudo de Couro, Felícia uma Garrafa de Café de Ferro, Madeline um Notebook de Ferro e Fumiko, utilizando de suas economias, comprou uma Luva do Ultimato e uma Capa do Ultimato, além de vários Elixires. Henry deu um cascudo na menina. Resolveram dormir na pousada.


Henry acordou no meio da noite, escutando um belo canto de mulher. Era Felícia, do lado de fora da pousada, à luz da lua. Acariciava o Macaco Azul das Águas Torrenciais enquanto lhe cantava belas canções. Henry pôde observar lágrimas em seus olhos. Uma joaninha pousou ao lado da jovem ao que Madeline aparecia pela porta, de camisola e com a cara amassada de sono, dizendo para que não a tocassem. As pintas da joaninha começaram a brilhar e, de dentro delas, surgiram sabres de luz da máfia estelar chinesa. Felícia enxugou suas lágrimas e preparou, rapidamente, uma dose extra forte de café com creme. Jogou-a nos olhos do inseto, e o cegou, mas ele não morreu. Saiu voando sem conseguir dormir o resto da noite. Henry disse a elas para que continuassem com o bom trabalho. Felícia saiu correndo, chorando, para dentro da pousada e trancou-se em seu quarto. Todos voltaram a dormir.


No dia seguinte, logo pela manhã, a jovem menina do café disse que não sairia dali enquanto não tivesse uma Máquina de Café Expresso de Ferro. Argumentou dizendo que não foi capaz de vencer uma mísera joaninha da máfia estelar chinesa. Alegou não ter poderes suficientes para lutar contra o Macaco Marrom das Rochas Impenetráveis. Fumiko sugeriu deixar ela pra trás, mas Henry se lembrou das lágrimas da jovem na noite anterior e perguntou quanto custa. 3500G e só tinham 263G. Henry disse que conseguiria dinheiro. Saiu sozinho, pela mata.


Na mata, Henry foi cercado por milhares de joaninhas da máfia estelar chinesa, mas ele riscou seus fósforos na caixa de fósforos de ferro e matou todas. Na mata também surgiram mini macacos vermelhos das chamas incessantes, mas o arqueólogo pisou neles com seu Transformer e matou todos. Na mata também surgiram samurais assassinos de quatro braços, mas Henry se defendeu com seu escudo de couro e matou a todos. Na mata também surgiram mini dragões do templo III do macaco das rochas impenetráveis, mas o arqueólogo os imobilizou com golpes das artes zodíacas chinesas que Fumiko lhe ensinou e matou todos. De repente já tinha dinheiro o suficiente para comprar a máquina de café expresso de ferro de Felícia. Ela sorriu, sem graça.


Chegaram ao templo III do macaco das rochas impenetráveis. Não houve muito suspense. O Macaco Marrom das Rochas Impenetráveis já os aguardava. Seu corpo formava o grandioso templo, com todas suas portas, janelas e pilares, e ele era um macaco e também um dragão, o que faz dele a criatura mais difícil de imaginar da história da literatura (tente, se quiser!). Cuspia pedras e era feio. Henry ativou seu Transformer e foi na direção da criatura, mas foi derrubado num cuspir de pedra na cara, que tomou. O Transformer pifou e explodiu. Madeline ativou seu notebook de ferro e iniciou o seu Plano B, enquanto Felícia ativava a máquina de café expresso de ferro, utilizando pó de café de ferro e água fervente do Dragão Macaco das Águas Torrenciais. Fumiko ajoelhou-se e prestou adoração (Ahn? Outra adoradora de macacos?). Seria o Macaco Marrom das Rochas Impenetráveis algum deus do zodíaco chinês?


O monstro rugia altamente enquanto caminhava na direção de nossos heróis. Das portas do seu corpo surgiam dragões das rochas impenetráveis que voavam ao redor da grandiosa criatura. O arqueólogo já não sabia mais como deveria agir, então foi perguntar à Felícia se ia demorar muito pra sair o cafezinho. O computador de Madeline mostrava 78% do processo Plano B concluído no seu visor, enquanto a máquina de café expresso de ferro de Felícia marcava 66%. Henry deu uma olhada para a Fumiko, que parecia ter adorado uns 60% também.


A gigantesquíssima mão do monstro caiu por sobre a menininha orante, que desapareceu em meio à poeira que se formou. O visor de Madeline marcava 89%, o de Felícia 88% e o nervosismo de Henry 94%. A mão do monstro se ergueu, segurando nela a pequena Fumiko, que permanecia de olhos fechados, adorando. Henry não conseguia assistir tamanha injustiça, acendeu um de seus fósforos e partiu correndo na direção do monstro. Madeline 93%, Felícia 96%.


(linha de suspense²)


Henry tomou um chute e caiu desmaiado. A máquina de café expresso de ferro da Felícia apitava, indicando processo concluído. Estava pronta! Uma bala de café!


Felícia se levantou e piscou o olho esquerdo para Madeline, ao que o notebook de ferro da perita indicava o processo de conclusão do plano B como terminado. Apertou Enter e um helicóptero passou por cima de nossos heróis jogando uma sniper nos braços da jovem menina do café franco atiradora Gold de primeira classe, com louvores.


O computador de Madeline indicava o pé esquerdo da criatura como seu ponto fraco, mas Felícia sabia que tinha que acertar a mão direita do monstro para que assim soltasse Fumiko.


(suor escorrendo pelo rosto da jovem atiradora enquanto coloca uma faixa branca na cabeça)


Felícia introduziu a bala de café na arma e mirou. O Macaco Marrom das Rochas Impenetráveis levava a pequena Fumiko na direção de sua boca. Era uma única bala. Uma única chance. Um filme se passava pela sua cabeça. Os anos de treinamento não seriam desperdiçados no momento mais importante.


Atirou!


(Oh, Deus!)


A bala acertou o pé esquerdo, ponto fraco do monstro gigantesco, e também sua mão direita, ao mesmo tempo, fazendo-o soltar Fumiko, que caiu de joelhos, ainda em adoração, enquanto a criatura desmoronava metros adiante da menina.


Por alguns minutos, o silêncio perdurou no local, o monstro desacordado diante de todos. Ouvia-se apenas a oração de Fumiko. Henry deu um tapinha nas costas das duas assistentes; até que o Macaco Marrom das Rochas Impenetráveis tornou a se mexer, bem no momento em que os olhos de Fumiko se abriram e soou de sua boca a palavra “Amém”. As nuvens do céu começaram a escurecer e girar enquanto uma luz poderosa descendia delas, desintegrando a criatura até que restasse apenas uma pequena pedra brilhante, que Fumiko enfiou no bolso. Henry deu um cascudo na menina.


Partiram assim, adiante, rumo ao estágio final de sua missão. Agora não mais tinham o Transformer da Central Arqueóloga a seu favor, mas ainda assim eram um grande time, no que dependesse da pirralha e seus poderes secretos. Fumiko tirou uma pequena foto de dentro de seu bolso e deu um beijo sobre o sorriso de sua irmã, dizendo que logo a salvaria.


Era Minerva?


To Be Continued...


NO PRÓXIMO EPISÓDIO DE HENRY
“Oi! Eu sou o Henry! É impressão minha ou eu não ando aparecendo o suficiente nessa história? Que é que houve, hein, autor? Não importa... Então Minerva, a arqueóloga prostituta lançadora de magias, é a irmã de Fumiko. Com os poderes que ela tem não tenho dúvidas de que será fácil vencer o desafio final, o problema é que eu sou o herói por aqui.”


Henry e o Monte Elemental dos Dragões Macacos – Post Final - Vento

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Henry e o Monte Elemental dos Dragões Macacos – Post II – Fogo

NO ÚLTIMO EPISÓDIO DE HENRY


“Henry e os outros chegaram ao primeiro desafio do Monte Elemental dos Dragões Macacos, o Macaco Azul das Águas Torrenciais. O arqueólogo escapou com vida das garras do vilão e pensou ter perdido a amiga Felícia, mas a garota dominou o monstro que agora se aliou ao grupo do arqueólogo.”
Henry, o arqueólogo, comandava uma equipe de salvamento que partia para o alto do Monte Elemental dos Dragões Macacos em busca dos arqueólogos mais famosos do mundo, que desapareceram numa excursão. Acompanhado por Madeline, perita em armadilhas arqueólogas e Felícia, a menina do café. O grupo alcançava agora o 2473° degrau das escadarias do grande monte. Estavam desabastecidos, sem fósforos, pó de café ou tecnologia. Não havia maneira alguma de prosseguirem com segurança. Não imaginavam o tamanho dos perigos que enfrentariam.


A visão espetacular de Madeline avistou, ao longe, uma linda menininha brincando por entre as árvores. Carregava nas costas um gigantesco dragão vermelho o qual ela disse pertencer ao templo II do macaco das chamas incessantes. A menina dizia que sua irmã estava presa no alto do monte, que fora sequestrada pelo Macaco Branco dos Ventos Inabaláveis e que a salvaria não importasse o tamanho do esforço que fizesse. Henry perguntou se ela tinha fósforos ou pó de café.


Nome: Fumiko
Idade: 9 anos
Profissão: Irmã desempregada da irmã mais velha sequestrada
Formação: Faixa preta nas artes zodíacas chinesas e nunca frequentou escolas de ensino regular
Responsabilidade na Missão: Nenhuma


Fumiko acompanhou nossos bons heróis até uma pousada situada a poucos metros de sua localização atual. Henry tinha 3645G e precisava comprar o suficiente para que prosseguissem com segurança.


Caixa de Fósforos Curta: 300G
Fósforos (x99): 198G
Fósforos Bomba (x20): 200G
Garrafa de Café Curta: 750G
Pó de Café (x99): 198G
Água Fervente (x99): 99G
Açúcar (x99): 198G
Notebook Curto: 1000G
Armadura de Couro: 300G
Poção (x20): 400G


Total = 3643G
Troco = 2G


Fumiko vendeu a pele de dragão vermelho dela por 15000G e não comprou nada, pois ainda faltava para que tivesse o suficiente para vencer o Macaco Vermelho das Chamas Incessantes. Henry fez uma leve cara de espanto enquanto vestia sua mais nova armadura de couro. Descansaram e seguiram adiante, agora equipados, rumo ao segundo templo. Fumiko os acompanhou.


Henry pensou que o Macaco Azul das Águas Torrenciais servia pra alguma coisa, mas descobriu que ele não fazia nada além de flutuar e curar machucados. Enquanto ele cuspia, ameaçadoramente, água fervente, horas atrás, o arqueólogo pensou que aquilo era alguma ameaça real. Fumiko lhe explicou que passou facilmente pela ponte do templo I do macaco das águas torrenciais, pois as gotas de suas águas ofereciam saúde e disposição física. Felícia disse que já sabia e Henry a olhou com desprezo, além de negar duas vezes seus copos de café. Um coelho parou diante do grupo de nossos heróis mastigando uma cenourinha e Madeline disse para que não o tocassem. A cenoura entrou no próprio corpo do coelho e, de suas costas, surgiu um lança mísseis de última tecnologia da máfia chinesa. Felícia rapidamente preparou uma dose concentrada de café, com colheres a mais de açúcar, em sua nova garrafa curta, e atirou contra o coelho, que morreu de diabetes e explodiu. Henry, com uma cara de assustado, disse para que as duas continuassem com o bom trabalho. Prosseguiram.


O templo II do macaco das chamas incessantes era vermelho e repleto de lava incandescente (por que não congelada?). Não havia uma ponte, mas vários picos nos quais cabia apenas uma pessoa. Teriam de prosseguir, um de cada vez, saltando de pico em pico, correndo o risco de morrer em meio à lava mortal. Henry confirmou, antes, com Felícia e Fumiko, se aquela lava matava. Matava. Fumiko disse que não seguiria adiante, pois morreria junto com eles. “Que gracinha, ela” pensaram.


Até a metade do percurso não houve nenhum sinal da aparição do dragão macaco gigante protetor daquele templo. Tudo parecia fácil demais. O templo começou a tremer e lentamente, um por um, os picos foram afundando. Nossos heróis teriam que sair correndo até o outro lado, antes que não tivessem mais onde pisar. Enquanto isso surgia, esplendoroso, o Macaco Vermelho das Chamas Incessantes. Era assustador e ainda maior que o anterior. Molhado na lava ardente, cuspia fogo e dava medo. Felícia corria desesperada, enquanto Henry gritava “ajoelha! Ajoelha! Adora ele!”, mas ela não escutava. Os picos foram afundando e a morte parecia cada vez mais próxima. Madeline parou. Olhou dentro dos olhos vermelhos da criatura e abriu seu notebook curto. Mandou Henry e Felícia seguirem adiante, dizendo que esse sacrifício era necessário. A arqueóloga digitava enquanto o pico onde se sentava afundava, levando-a para a morte. O macaco se aproximava da mulher, e Henry e Felícia da saída.


(linha de suspense)


O arqueólogo e a fiel escudeira do café chegaram ao outro lado, à saída. Observavam Madeline aproximando-se da lava quente, apressada, digitando rapidamente. Quando seus pés começavam a ser consumidos pela lava, queimados mortalmente, um vulto passou voando e a trouxe até o outro lado, onde seus amigos a esperavam. Era Fumiko, que sabia voar e não tinha dito. Henry deu um cascudo na menina, menina que mandou Madeline terminar o que estava fazendo no notebook curto, Madeline que mandou o maldito inútil filho da puta do Macaco Azul das Águas Torrenciais da Felícia fazer alguma coisa pra curar seus pés queimados, macaco que cuspiu água fervente só quando a Felícia mandou, Felícia que deu um sorrisinho sem graça.


Curada, Madeline apertou a tecla Enter e o invocou, usando a internet wireless do Monte Elemental dos Dragões Macacos. Um pé de Transformer passou ao lado dos nossos heróis. Henry deu um salto para dentro da cabeça do robô gigante, robô que deu um salto para dentro da lava, lava que (chega!) aí lutou contra o Macaco Vermelho das Chamas Incessantes, até que nosso herói saísse campeão.


Era o Transformer oficial da Central Arqueóloga (vide Henry para Otakus), mais uma ferramenta de combate, junto da pequena Fumiko, que prosseguiu com nossos heróis nessa aventura emocionante rumo ao cume do Monte Elemental dos Dragões Macacos.


To Be Continued...


NO PRÓXIMO EPISÓDIO DE HENRY
“Oi! Eu sou Henry! Parece que agora estamos com um time e tanto! Nada pode nos combater! O que? Eu conheço a irmã da Fumiko! Isso é bom! Com certeza será mais uma grande aliada! Temos mais um problema. Felícia quer uma máquina de café expresso de ferro?”


Henry e o Monte Elemental dos Dragões Macacos – Post III – Terra

terça-feira, 13 de julho de 2010

Henry e o Monte Elemental dos Dragões Macacos – Post I – Água

 
O Monte Elemental dos Dragões Macacos, no norte da China, era um local famoso por seus mistérios e famosas excursões arqueólogas, realizadas todo ano no mês de novembro. Apenas eram convidados os maiores arqueólogos do mundo, doutores e arqueólogos top secretos. Sendo assim, obviamente, nenhum arqueólogo da central arqueóloga egípcia foi convidado.

Enquanto chorava pelo sexto ano consecutivo que não conseguia participar da famosa excursão chinesa, nosso bom e velho herói, Henry, recebeu uma ligação, informando-o que todos os participantes da tão famosa viagem ao norte chinês haviam desaparecido e que a central arqueóloga egípcia seria a entidade responsável pela busca e salvamento dos mesmos.

O avião com a equipe de salvamento egípcia deixou o país no fim de novembro. Henry lideraria o grupo de três arqueólogos da corporação.

Nome: Henry 
Idade: 27 anos
Profissão: Agente Arqueólogo Sênior Atirador
Formação: Diplomado pela Primeira Academia Egípcia de Arqueologia e Letras (a PAE)
Responsabilidade na Missão: Comandar a equipe arqueóloga Beta e recuperar os arqueólogos perdidos no Monte Elemental dos Dragões Macacos

Nome: Madeline Aeria Burns
Idade: 49 anos
Profissão: Arqueóloga Perita em Armadilhas e Culinária
Formação: Doutora pela Universidade Egípcia de Arqueologia Gastronômica (UNEGAGA)
Responsabilidade na Missão: Garantir a segurança e alimentação da equipe arqueóloga Beta

Nome: Felícia Ramsés
Idade: 18 anos
Profissão: Menina do Café
Formação: Certificada pela Academia de Arqueólogos Atiradores Juniores (AAAJ), graduada como franco atiradora Gold de primeira classe, com louvores
Responsabilidade na Missão: Preparar café, servir café e obedecer às ordens do comandante

O avião pousou nas escadarias do Monte Elemental. Nosso bom arqueólogo e sua equipe de suporte se preparavam para subir o grande monte e retornarem como heróis, não importando os perigos que enfrentariam. Uma borboleta pousou numa pedra diante de Henry. Madeline disse para que não a tocassem. As asas do pequeno animal se contorceram e entraram em seu próprio corpo, dando lugar a duas metralhadoras da máfia chinesa. Mas, antes que dessem o primeiro tiro, Felícia rapidamente preparou e jogou uma garrafa de café sobre elas, que logo deram curto circuito e se destruíram, numa explosão fenomenal. Henry, com uma cara de assustado, disse para que as duas continuassem com o bom trabalho.

Para que chegassem ao cume do Monte Elemental dos Dragões Macacos, nossos heróis teriam que passar pelos quatro macacos dragões elementares (acho que o título deixou isso meio óbvio e que nem preciso dizer que são o macaco da água, o do fogo, o da terra e o do vento).

Madeline trabalhou feito uma maluca, descobrindo armadilha até em mancha de giz de cera da china medieval e Felícia preparou, em duas horas, pelo menos oitenta garrafas de café para que se defendessem dos perigos mortais daquele percurso sem fim. Henry elogiava o excelente trabalho, já sem medo nenhum da morte.

Quando alcançaram o 1367° degrau das escadas do monte, chegaram ao templo I do macaco das águas torrenciais. Era azul (tamanha a criatividade) e tinha bastante água ao seu redor (que inovador!), com fontes termais, lagos e cachoeiras (Sem aquários? Ahh...), e aquários também. Teriam que atravessar uma grande ponte 10cm x 1km que balançava bastante e, caso caíssem, os levaria a uma morte cruel e com muita dor num lago de água fervente.

Atravessavam-na lentamente, medindo cada um de seus passos, até que, ao alcançar o 500° metro, as águas ferventes do lago começaram a borbulhar com maior intensidade e surgiu, gigantesco, o Macaco Azul das Águas Torrenciais. Madeline abriu seu notebook e começou a analisar os pontos fracos da criatura, Henry acendeu um de seus fósforos defensores e Felícia caiu de joelhos em adoração (ahn?). O Macaco Azul das Águas Torrenciais era o deus do café arqueólogo egípcio. Sendo assim, nossos heróis tinham uma arma a menos em seu time.

O grande animal rugia altamente, lançando jatos de água fervente para todos os lados. Henry não enxergava uma maneira melhor de escapar senão sair correndo, feito um louco desesperado, até o outro lado da ponte, sem ligar para o que acontecesse. Madeline lhe disse que haviam armadilhas no quilômetro 615, no 718, no 837,52 e no 981; que teriam que tomar bastante cuidado.

Henry agarrou nos braços da mulher e saiu correndo, rumo ao outro lado da ponte. No quilômetro 615 flechas envenenadas os atacaram de todas as direções, Henry fez um mortal 360° com fósforo aceso e destruiu todas. No quilômetro 718 mini Macacos Azuis das Águas Torrenciais os atacaram, mas Henry tinha fósforos bomba e explodiu todos. No quilômetro 837,52 a ponte se rasgou em duas partes e nosso herói caía, junto da amiga especialista em armadilhas, mas Henry girou o último palito de fósforo em velocidade recorde, fazendo com que esse se comportasse feito uma hélice e garantindo-lhes três minutos de vôo até o quilômetro 981, onde um dragão da água os aguardava pronto para o bote. Madeline tacou o notebook na cabeça do monstro molhado, que morreu no curto-circuito. Alcançaram o outro lado da ponte, com vida.

Madeline deu um beijo na boca de Henry e permaneceram ali, abraçados, até que se lembraram que esqueceram Felícia para trás. Henry caiu de joelhos, desesperado, enquanto olhava para trás e via a ponte desaparecendo em meio à grande fumaça emitida pelo lago borbulhante. Surgia uma grande sombra, como que vindo em sua direção. Era o Macaco Azul das Águas Torrenciais. O nosso bom e velho arqueólogo não tinha mais forças para combatê-lo, assim como Madeline não tinha mais seu notebook para terminar a análise do monstro. Seria o fim? (pergunta idiota...)

Felícia estava sentada sobre a testa do monstro, preparando-lhe um café, assim como diz o capítulo 72, parágrafo 119 do manual de bolso do arqueólogo: “Adore os deuses arqueólogos mesmo quando estiverem prestes a te matar numa ponte num monte chinês e eles lhe servirão”. Agora Felícia tinha uma arma a mais, na continuidade de seu percurso rumo ao cume do Monte Elemental dos Dragões Macacos.

To Be Continued...

NO PRÓXIMO EPISÓDIO DE HENRY E O MONTE ELEMENTAL DOS DRAGÕES MACACOS
“Oi, eu sou Henry! O que? O Macaco Azul das Águas Torrenciais agora é nosso amigo? Isso significa que teremos mais força de combate no segundo templo, contra o próximo macaco. Estamos sem fósforos nem pó de café? Estamos com problemas...”

sábado, 10 de julho de 2010

Cântico

Enquanto que a Sabedoria ejacula conhecimento mundo a dentro,
A Ignorância excitada, acaricia de sua rival a nádega macia,
Exprimindo tamanha inveja face à enorme protuberância de sua outrora amiga.
Ignorância, amante do sadismo
Castiga os tolos indignos, até alcançar pelos gritos o gozo mais que merecido.
Pobres são aqueles que se abraçam com Sabedoria ao meio-dia
E a noite se entregam a luxúria patética da Ignorância.
Infelizes os que se deixam desvirginar pelo rijo da inimiga do saber
Ora, dificilmente conseguirão se alimentar do leite jorrado
Das belas tetas detentoras do puro entendimento.
Estes se fazem de sábios até certa hora vespertina
Ansiando por fornicar com Ignorância ainda que por uma noite.
Afortunados os que se deleitam do líquido doce de Sabedoria,
Pois suas mentes estarão sempre receptivas ao prazer consciente
Dos mínimos detalhes da vida.


(Wallace Santos)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Eu e as Biquenses no Cinema de Minha Cidade

Oi, moçada!

Como bem devem ter percebidos fazem alguns dias que o B Diário está sem postagens e eu peço sinceras desculpas. Preocupado com o lazer de vocês e entretenimento de vocês e diversão de vocês, ontem eu saí pra beber catuaba e ir ao cinema!

Agora tenho o que escrever!

Aqui vamos nós!
 
Ontem tinha prometido à minha tia daqui de Minha Cidade que lhe faria uma visita. Já fazia um ano desde a última vez que a vi e eu já me sentia um sobrinho ingrato e sem amor, devido ao tanto que ela me ajudou quando nessa cidade cheguei. Peguei um ônibus e parti para o mundo distante onde ela vive.

Foi um dia divertido. Comi bem, assisti TV a cabo, conheci a nova casa reformada da minha tia e soube do semi-bom emprego do meu primo. Invejei.

Bom... Desde o dia anterior, tinha combinado com minhas amigas biquenses (vide 1, 2, 3, Toff, 5, 6, Bicas!) de ir ao cinema. Assistiríamos ao Eclipse, apesar do meu mínimo interesse naquele filme (não que eu seja um revoltado com modinhas).

Estando os ingressos para o Eclipse, que é nome de encobrimento de um astro por outro, esgotados; decidimos por ver “O Pequeno Nicolau”, que é nome de filme ruim e “O Príncipe da Pérsia” que é nome de jogo de vídeo game. Comprei os ingressos antecipadamente e faltavam duas horas e meia até a hora do primeiro filme começar. Eu estava na rua, longe de casa, sem dinheiro, sem amigos e rodeado de adolescentes fofinhos, nojentos e podres de ricos, frequentadores árduos de cinemas. Eu poderia fugir dali ou me matar, mas preferi ligar para a minha mãe, com meu celular muito menos tecnológico e moderno que qualquer outro dos pirralhos ao meu redor. Liguei pra mamãe e contei sobre tudo o que fiz na casa de minha tia. Ela ficou feliz e eu desliguei.

Pensando que tinha feito um monte de coisas e disposto a olhar pro relógio e ver que tinham se passado pelo menos uma hora, o fiz e concluí a passagem de meros vinte minutos. Desisti. Saí daquele ambiente hostil e fui andar pela cidade. Passei numa papelaria onde perguntei o preço de um caderno e não comprei. Entrei no supermercado e não comprei nada. Passei numa padaria e nada. Até que me vi numa loja de biscoitos, comprei dois biscoitos e notei estar a quilômetros do cinema. E estava atrasado!

Meu telefone toca e, como que do além, surgem minhas amigas biquenses bem no lugar onde eu estava. Subimos correndo e atrasados para chegar ao cinema antes das 20:00, horário que o Pequeno Nicolau iria começar.

Não sei porque diabos, minha amiga biquense mais próxima teve a brilhante idéia de comprar uma garrafa de catuaba para bebermos, discretamente, durante o filme. Escondemos na bolsa e entramos, com sucesso, e um pouco atrasados, na sala de cinema.

“Nicolau (Maxime Godart) leva uma vida tranquila, sendo amado por seus pais e com diversos amigos, com os quais se diverte um bocado. Um dia ele surpreende uma conversa entre os pais, a qual faz com que acredite que sua mãe está grávida. Ele logo entra em pânico, pois acredita que assim que o bebê nascer ele não mais receberá atenção e será abandonado na floresta, assim como ocorre nas histórias do pequeno Polegar (Le Petit Poucet), de Perrault.

Uma comédia das melhores e nós, tomando catuaba com canudinho, ríamos feito malucos! Acho que ninguém reparou nos cachaceiros na sala.

Acabou o filme, nem deu tempo de respirar e era hora de O Príncipe da Pérsia!

“Pérsia, Idade Média. Dastan (Jake Gyllenhaal) é um jovem príncipe, que auxilia o irmão a conquistar uma cidade. Lá ele encontra uma estranha e bela adaga, a qual decide guardar. Tamina (Gemma Arterton), a princesa local, percebe que Dastan detém a adaga e tenta se aproximar dele para recuperá-la. A adaga possui o poder de fazer seu portador viajar no tempo, quando dentro dela há areia mágica. Só que Dastan é vítima de um golpe. Ele é o encarregado de entregar ao pai, o rei Sharaman (Ronald Pickup), uma túnica envenenada, que o mata. Perseguido como se fosse um assassino, ele precisa agora provar sua inocência e impedir que a adaga caia em mãos erradas.

Uma aventura divertida, mas não é dos melhores filmes que já vi, apesar de eu ter achado muito bom. Mais catuaba durante o filme e a amiga biquense mais saidinha pegava biscoito recheado no meio das minhas pernas (no bom sentido, tinha um pacote de biscoito ali).

Saímos pouco mais bêbados e fomos para casa. No caminho, minha amiga biquense ficou preocupada com uma ligação da mãe dela porque “Andam morrendo muitas pessoas no INSS” (?).

Elas se abraçaram e, apesar de serem irmãs, uma disse: “Me solta! Dizem que aqui é a cidade dos gays. Vão pensar o que de mim?”.

Por fim, tivemos que nos separar. O medo tomou conta de mim. Eu senti que seria assaltado. Fiquei o caminho todo andando com grupos de desconhecidos, feito um maluco. Ficava perto deles. E, por bem, tiveram pessoas pra me escoltar até em casa, sem que soubessem que faziam isso.

Na reta final, vi um sujeito suspeito. Ele me ignorou e ficou esperando uma menina que vinha inocentemente mais atrás. Ele foi falar com ela. Heroicamente eu pensei em ficar ali pra defender ela, mas nem fiz isso. Esperei um pouco na esquina pra ver se a menina aparecia em segurança ou se ela gritava de desespero, mas quem apareceu foi o sujeito mal encarado. Saí correndo que nem um maluco até chegar em casa, seguro. Com o coração a mil.

Twittei e dormi!


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sobre o B Diário Sem Postagens

Oi, galera!


Post inútil só pra explicar (ou não) por que o B Diário tá passando esses dias sem nenhuma postagem.


Bem... A princípio, não tem acontecido nada na minha vida... Nada mesmo... :S


Meu potencial criativo também anda de mal a pior... Tô tentando terminar um Post Dedicado e também ando com a cabeça confusa sobre um monte de coisas (o que vai contra o que eu acabei de dizer sobre nada acontecendo na minha vida... só que é coisa particular hehe').


Por fim, já faz um dia que tô sem meu caderninho inspirativo. Vou ter que comprar outro!


Sempre que pego caneta e papel alguma coisa sai, mas, na falta de ambos, o B Diário tá do jeito que tá!


Bem... é isso!


Voltarei ainda essa semana, amanhã, acho!


Beijos e agradeço a compreensão!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cidade de Meus Pais e as Oitavas de Final (Finais ia rimar)

Desde minha última passagem por Cidade de Meus Pais minha cabeça voltou a rodar novamente. Já vejo e escuto vultos, como era meu costume até o fim do ano passado. É bom! Matando saudade! (papo de doido)
Bem... Esse foi o passeio a Cidade de Meus Pais com menos histórias para contar (ou não), mas tentarei!

Como bem sabem os leitores mais assíduos, passei meu fim de semana na pequena cidade onde vive minha avó querida. Foi um duro sábado banhado por quentão e forró até as 3 da manhã. Sempre que possível eu corria até o telefone e ligava para alguém civilizado que não fosse um habitante daquela cidade para que eu me sentisse melhor. Tirei algumas fotos, o gato da minha vó sumiu e minha prima mais nova invadiu um carro entrando pelo porta-malas.

No dia seguinte, retornei a Cidade de Meus Pais e saí com meus amigos. Não foi uma noite das mais divertidas. Tudo parecia muito comum e acabou muito rápido. Acho que foi daí que meu potencial melodramático retomou as forças e invocou Stephany (não... não é o que estão pensando... é só mais papo de doido). Acho que sempre que me sinto meio solitário, acabo passando uma temporada de maluco. Isso é ruim. Preciso de um médico.

Vamos à parte boa disso tudo!

Segunda-feira! Jogo do Brasil! Pipoca, pernil e cerveja! Eu, meus pais e amigos assistindo jogo lá em casa. Vuvuzelas para todos, gol, gol, gol! 3 a 0 e eu queria mais é ir pra rua comemorar (leia-se beber)!
Fiz isso! Desci, encontrei parcialmente com meu mais novo amigo vivenciando um drama, parti pra casa do meu amigo que está sempre vivenciando um drama e voltamos todos, eu e os amigos dele, unidos, para a bagunça que estavam as ruas de Cidade de Meus Pais. Logo foi aparecendo mais gente e quanto mais eu bebia mais parecia que gente desaparecia. Fui bebendo com um pessoal e terminei a noite bebendo com outro pessoal, sem que eu saiba descrever quando exatamente eu troquei de grupo de amigos.

Enfim, parti para casa, sabe-se lá com quem, e no caminho encontrei com meu amigo que agora faz parte do JDA (Jogadores de Dota Anônimos). Ele vai se livrar desse mal (!) Ficamos umas duas horas caminhando pela cidade enquanto eu contava detalhes secretos da minha vida particular simplesmente respondendo o que quer que ele perguntasse. Eu nem me lembro de ter dito essas coisas, mas no dia seguinte ele sabia de tudo e toda a minha vida.

Joguei um cachorro por cima de um muro, visitei um amigo do meu pai no meio da madrugada e fui pra casa, cambaleando pela rua.

Dia seguinte e 65% da memória, sem ressaca!

Creio que estarei lá, novamente, caso o Brasil se classifique para as semifinais!


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