Seguindo adiante com medíocre atraso vergonhoso, agora é hora de falar do super clássico game de caça ao vampiro mais famoso da história, Castlevania!!!
Te prepara.
O game original de 1986, foi lançado com o título de Akumajou Dracula, que na tradução dá algo semelhante a Castelo Demoníaco do Drácula. Castlevania possui uma das storylines mais extensas e embaralhadas que eu conheço e uma quantidade massiva de títulos lançados:
1986: Vampire Killer
1987: Castlevania
1988: Castlevania II: Simon’s
Quest
1988: Haunted Castle
1989: The Castlevania Adventure
1990: Castlevania III: Dracula's
Curse
1991: Super Castlevania IV
1991: Castlevania II: Belmont's
Revenge
1993: Dracula X: Rondo of Blood
1994: Castlevania: Bloodlines
1995: Castlevania: Dracula X
1997: Castlevania: Symphony Of
The Night
1997: Castlevania Legends
1998: Dracula X: Nocturne In The
Moonlight
1999: Castlevania 64
1999: Castlevania: Legacy of
Darkness
2001: Castlevania Chronicles
2001: Castlevania: Circle of the
Moon
2002: Castlevania: Harmony of
Dissonance
2003: Castlevania: Aria of Sorrow
2003: Castlevania: Lament of
Innocence
2005: Castlevania: Dawn of Sorrow
2005: Castlevania: Curse of
Darkness
2006: Castlevania: Portrait of
Ruin
2007: Castlevania: The Dracula X
Chronicles
2007: Castlevania: Order of
Shadows
2008: Castlevania: Order of
Ecclesia
2008: Castlevania Judgment
2009: Castlevania: The Arcade
2010: Castlevania: Lords of
Shadow
2010: Castlevania Adventure
ReBirth
2010: Castlevania Harmony of
Despair
Com exceção do recente Lords of Shadow, todos os outros 31 títulos citados acima, pertencem a uma única linha do tempo, que narra a história dos Belmont e histórias diretamente ligadas aos mesmos. Os títulos não seguem ordem cronológica, o que torna ainda menos prático entender todo o decorrer da coisa. Creio que dominar todo o contexto histórico de Castlevania é tarefa para nerds de nível mais avançado que o meu.
A série possui alguns títulos de renome, como o Simon's Quest, que ainda na década de 80 apresentou elementos de exploração consagrados por títulos como Metroid e o próprio Castlevania Symphony of The Night, considerado por muitos como uma obra prima da franquia. Também o primeiro título, o qual apresentou o grande Trevor Belmont.
Eu me sinto um tanto leigo ao tratar do assunto, visto que apenas joguei sete dos mais de trinta títulos lançados. Mas o ponto chave da postagem é tratar do Lords of Shadow, que é uma inovação do estilo remake, lançado em 2010.
Devido a essa grande bagunça na linha do tempo da história, parece que a Konami decidiu por jogar tudo o que já existiu num buraco do passado e recontar os acontecimentos, alterando totalmente o decorrer dos fatos, numa licença poética que somente a própria poderia se dar.
Castlevania Lords of Shadow inovou tudo o que fora a série até então, apresentando sob o comando do novo protagonista Gabriel Belmont, uma nova descrição dos fatos que existiam até então. O novo game recontou do zero o decorrer da saga, alterando acontecimentos, nomes, parentescos dos personagens e até a identidade do Drácula.
O que impressiona em Lords of Shadow é que a nova história conseguiu surpreender os mais assíduos fãs da saga, que andava bem caída, por sinal; e foi muito bem aceita pelos novos jogadores de Castlevania. Nota-se no decorrer do jogo que tudo foi moldado com maestria, afim de agradar aos mais exigentes. E a nova história parece mais fluída e segue num ritmo mais palpável.
A Konami entrega ao mercado, no próximo dia 5 de março, o primeiro sucessor da nova trama, o game Castlevania Lords of Shadow: Mirror of Fate, para o portátil 3DS, da Nintendo. Os desenvolvedores trarão de volta os três maiores heróis da franquia; Trevor Belmont, Simon Belmont e Alucard, porém pouco sabe-se sobre quem ou o que eles são nesse novo game, uma vez que a história é outra, mas com os mesmos personagens.
Sabe-se que Mirror of Fate não é muito mais do que um aperitivo do que será Lords of Shadow 2, previsto para esse ano de 2013, se não me engano.
Então, fica no ar a dúvida: esse novo modo de fazer um remake, alterando história, relações e iniciando tudo do zero, é válido ou ofensivo aos fãs da trama?
P.S.: Eu sou muito a favor de um remake de Castlevania Symphony of The Night. Nunca vi um game com tantos itens e exploração 2D!
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