terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Eu e os visitantes vestibuleiros

Oi!

Noite quente do car*lho e eu acordado, como de costume.. São 03:48am e eu não tenho nada pra fazer, como de costume, mas estou com uma imensa vontade de fazer uma postagem no B Diário, como de costume. Sendo assim, e levando em consideração que não tenho bebido o suficiente pra fazer uma postagem daquelas com direito a diversão descontrolada e vergonha alheia, vou escrever sobre meu dia de hoje e esses dias que não tenho feito nada.

Dias de vestibular em minha doce e bela cidade, visitas vieram compartilhar do conforto do meu lar. Um menino e uma menina, um santo e uma demônia (modo de falar), um miserável e uma capitalista, um par de opostos divertidos.

Primeiro dia da estadia dos meninos aqui em casa, fomos a uma pizzaria nos divertir um bocado. Cerveja adoidado, eu e ela, o santo não bebe. Não demorou e perdemos a compostura zoando o velório da família na mesa ao lado, que pareciam um não suportar o outro, mas eram marido, mulher e filho. A noite toda foi uma gargalhada atrás da outra, com o amigo santo vez ou outra criando coragem pra arriscar um copinho de cerveja. Sentimento que logo dava um jeito de suprimir. Até o fim da noite não o convencemos de beber nada. Conta paga, caminho de casa, efeito da cerveja sendo aproveitado até o fim, fui cantado, deu em nada, me chamaram de gay, fomos dormir!

Dia seguinte, bela manhã de sol se passou enquanto eu dormia. Acordei eram 02:45pm. Normal. Virei a noite na net. Ninguém na casa. Uma fome incomum me consumia por completo até eu a matar num rápido lanche e depois mais um lanche. Fomos ao shopping! Eu, a consumista e o miserável. Não tardou até nosso passeio se tornar compras. Várias sacolas em mãos, fizemos lanches, tomamos refrigerante feito água, encontramos vários amigos e um amigo especial também, depois tomamos uma caipirinha e depois um chopp, o muleque santo tentando a todo custo me deixar bêbado. Depois enfiamos cinco num táxi e depois o taxista passou a mão no nosso dinheiro e levou quase tudo! Ok... Fez o trabalho dele que é dar voltas pela cidade e aproveitar-se de pessoas embriagadas tão amigáveis como nós!

Chegando em casa, muito vídeo game e humilhação, pois o muleque que não bebe também se aproveitou da minha embriagues pra me destruir no Tetris Attack (olha a desculpa!).

O povo aqui em casa disparou a falar da vida alheia. Soube da vida de cada habitante de certa cidadezinha do interior mineiro, desde traições, prefeitos pedófilos e beatas apaixonadas por padres. Tivemos uma crise de risada, todo mundo não agüentou e foram dormir. Eu fiquei aqui, na net, com dor de cabeça, twittando pra ninguém e escutando Jason Mraz!

B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Laranja pra esquecer

Mais um fim de semana e mais uma viagem divertida com meus fiéis companheiros de fim de semana, dessa vez para Ubá!!! Não muito longe de Minha Cidade, mas um lugar legal de se ir, pra uma festa a fantasia maneira de se estar, e eu tão bêbado que nem sei mesmo se estive lá!


Enjoy it!!


Acordei mais uma vez gripado. Aliás, durante toda essa semana a minha gripe teve muitos altos e baixos. Imagino que dentro de um ônibus, com ar condicionado comendo solto, seria um momento alto da minha invalidez.


Viagem feliz e contente, ao som do celular mega alto do meu amigo que agora tem namorada. Muita paz, amor, sossego e leve dor de cabeça por conta do ar frio. Pra piorar comprei um sorvete, não muito preocupado comigo.


Não tardou chegarmos ao clube onde ocorreria o evento. Lugar maneiro, ainda era tarde e tinha uma galera jogando futebol. Peladeiros, sabe como é, bando de pernas de pau que nos garantiram boas gargalhadas e apelidos enfadonhos a cada um dos integrantes de cada time, e tinha um gordinho, que mesmo depois de rolar gol, não voltava pra área dele, já ficava no ataque, e pior, só na banheira. Foi puta divertido assistir os caras jogando e deu uma puta vontade em geral de jogar uma bola um dia desses.


A noite foi chegando e os preparativos para festa também. Após o filme do Boyka e a piada ruim do Nayriz, fomos comer uma pizza num restaurante italiano massa e partimos pra brincadeira!


No ambiente clubil, na hora do evento, muita gente bonita, muita música boa, piscina, céu aberto, vontade incomum de ir no banheiro que derrubou três dos meus amigos, macas do “O Albergue” nos banheiros, muito tira gosto e Vodka. A boa e tão aguardada Vodka. Sabor laranja, 40% de teor alcoólico, meus olhos brilhando enquanto trocávamos olhares. Não demorou muito até eu encher dois copões, assim como não demorou até eles terminarem. Aí foi só alegria!!


(...) Linha em homenagem à parcial perda de memória (...)


...vi minha cama e dormi!


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!


Abraços especiais:
- Ao Renan Alberice, que estava entre eu e minha cama quando eu cheguei bêbado em casa e por pouco não morreu e que vai fazer provas do Pism! Boa sorte!
- Ao Fellipe Lima, que me acordou na quinta de madrugada sem qualquer senso de piedade e que formou esse ano! Parabéns!
- À Camila Coubelle que perdeu a memória de ontem à noite, sem dúvida!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Drama da gripe

Como alguns seguidores bem sabem, ando doente esses dias. Eu já imaginava que algo desse tipo iria acontecer, visto que 50% da casa onde vivo estava contaminada por esse vírus cruel. Restava-me aguardar, tremendo de medo, pela minha vez de sofrer os males da tosse, espirros e nariz entupido.

No segundo dia de intensa dor e sofrimento dos meus amigos gripados eu senti que fui contaminado. Uma estranha sensação de pré-gripe, nariz semi-entupido, com semi-sensações de tosse e espirros; não tardou até eu sentir minha primeira dor de cabeça. O cruel de tudo isso é que eu adoecia enquanto meus amigos se curavam e gozavam de intensa saúde. Assim, persisti, até que, dentro de dois dias, estava eu derramado por sobre uma cama, abalado pela febre alta, sem que pudesse mover um só centímetro, abalado pela crueldade da vil doença que é a gripe. O desespero me tomava por completo.

Um dia inteiro sem fazer absolutamente nada, o que explica parcialmente a minha falta de tweets nos últimos dias (me sigam).

Apesar da gripe, da dor e da angústia de estar doente, comprei, na data de estréia o DVD Multishow Ivete Sangalo Live At Madison Square Garden. Uma belezura de show! Assisti, envolto no meu lençol de doente, tentando cantar cada uma das músicas que pude, o que não desmereceu a obra de arte que a mulher fez naquele palco gigante.

Hoje, enquanto vos escrevo, ainda resta um pouquinho de gripe, um incomodozinho daqui ou dali, mas nada que deixar de lado não resolva.

Cruzem os dedos! Torçam pela minha cura!

B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Em 2015, 10% dos seus amigos nas redes sociais não serão humanos

Previsão aponta para futuro onde empresas usarão robôs para interagir com usuários de redes sociais
Robôs-sociais são a próxima arma do marketing
A empresa de pesquisas Gartner, baseada em Connecticut – EUA, apresentou algumas de suas previsões para a área de tecnologia nos próximos anos. Entre elas uma afirmação inusitada aponta que até o ano 2015 cerca de 10% dos seus amigos em redes sociais não serão humanos.


Isso, claro, não quer dizer que 10% dos seus amigos irão se tornar zumbis ou ciborgues. A previsão é embasada no advento do que a Gartner chama de robôs-sociais (social bots) – ou ferramentas automáticas usadas por corporações para promover suas marcas.


As estratégias para mídias sociais usadas pelas empresas atualmente envolvem “o estabelecimento da presença, ouvir conversas, articular mensagens e por fim interação completa”, diz o relatório. Muitas corporações já tem presença estabelecida nas redes como o Facebook ou Twitter chegando inclusive ao ponto de projetar mensagens.


O próximo passo lógico, então, seria sistematizar e automatizar os relacionamentos, o que irá resultar no surgimento dos robôs-sociais: “agentes que poderão lidar – em diferentes níveis – com a interação com comunidades ou usuários de maneira personalizada para cada indivíduo”.


E onde isso pode chegar?


O site AllFacebook dá conta de que cada usuário da rede social tem, em média, 100 amigos hoje em dia.


Especula que em um futuro próximo, cada usuário terá cerca de 500 amigos. Se 10% deles forem robôs, teremos cerca de 50 amigos-robôs por usuário e isso pode ser perigoso.


O AllFacebook alerta que atualmente um em cada cinco usuários da rede tem tido problemas com software malicioso. Em um futuro onde robôs-sociais se tornarão comuns, o cuidado com seus dados tem que ser redobrado. Fique de olho!


Por Leonardo Carvalho
Fonte: MSN Tecnologia

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Guns N' Roses N' Stress

Como alguns dos meus amigos twittenses bem sabem (me siga!), na última semana, meu amado irmão comprou uma certa penca de CDs do Guns N’ Roses utilizando do meu amado cartão de créditos que esqueci em Cidade de Meus Pais.

Levando em consideração o fato de que ele já tinha todas essas músicas no computador e não levando em consideração o amor dele pela banda, ele deu mais de cem conto num monte de encarte de CDs!

Meu stress ainda nem começa por aí! Como alguns dos meus amigos twittenses bem sabem (me siga!), já faz cerca de um mês que consegui, de forma única, perder meus dois aparelhos de celular, e bem se sabe que não se vive sem celular. Sendo assim, tive a brilhante idéia de comprar um aparelho novo! Fiz pesquisa, fiz pesquisa, e encontrei algo que combinasse comigo. Voltei a Cidade de Meus Pais e, para meu descontentamento, fui informado da compra anormal do meu jovem irmãozinho. O limite do meu cartão ficou a uns quinze reais do valor do aparelho e, por conta disso, meu primeiro momento de stress.

Busquei soluções, resolvi pagar os CDs à vista, no banco, e liberar meu limite. A menina do banco me disse que em cerca de vinte e quatro horas o crédito já estaria disponível. Ok! Voltei para casa, dormi. Acordei na manhã seguinte, ao som dos pássaros, esperançoso, fui conferir meu saldo e nova frustração! A compra tinha sido feita parcelada numa penca de meses e o meu pagamento descontou apenas o primeiro mês que era uma miséria fora de série. Fiquei com um crédito no meu cartão de crédito pra pagar os próximos meses!

Mais stress e resolvi ir ao banco pra tentar adiantar esse pagamento. Fila gigante, desisti. Em casa, online, faltou uma senha de acesso no site do banco. De volta ao banco, peguei rapidinho e sem fila uma senha de acesso ao site, de volta à casa, problema resolvido e crédito disponível dentro de malditos três dias úteis. FUUU’

Comprei o celular e mais três dias úteis até ele chegar...


Post meio sem objetivo, né... (me siga!)

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Formatura e o churras na fazenda

Seguindo meu bom e velho costume de beber até cair sempre que um fim de semana se aproxima, dessa vez eu e meu grupo de amigos viajantes não viajamos, mas isso não mudou o quadro comum de bebedeira. Minha Cidade foi o palco das aventuras desse fim de semana.


Enjoy it!


Sexta-feira bacana de novembro, acordei acabado da minha quinta maluca, como vem virando costume. Era dia da formatura de certo colégio aqui da cidade e já estava certo que iríamos, eu e o povo de sempre.


Como já era de se esperar, uma belíssima decoração, com belíssimos carros no estacionamento, belíssimas músicas e, é claro, gente puta bonita pra tudo quanto é lado. Colírio para os olhos. Valeu à pena esperar o ano todo!


Bebedeira louca, não demorou muito e a porradaria estancou. Pensei que a casa ia desabar, trinta contra um e o um deu porrada em geral! Não demorou muito e a coisa acalmou, festa continua, amanhece, acaba e eu morrendo de vontade de dormir.


Em casa, dormi...


Acordei e já tinham marcado outra festa pra ir e eu tava dentro! Churras na floresta!


Chegando à casa do meu amigo churrasqueiro, mesa farta, cerveja à vontade, carne à vontade, música, piadas de humor negro e o quartinho...


A casa tinha um quartinho todo especial, com cama, tv, poltrona, almofadas e tudo o que há de bom. Não demorou muito e o movimento no quartinho aumentou. Entrava um, saía outro, entravam dois, saíam três. Uns tavam gostando da situação, outros fechando a cara, só sei que todo mundo aproveitou do quartinho e que eu, ao menos, não tenho do que reclamar!


Terminada a movimentação do quartinho. Convidados da festa extra loucos, assustadoramente fora de si, jogando meus defeitos na minha cara e ferindo minha modesta estima. A carne acabou, a cerveja não, mas ninguém dava mais conta. Juntamos todo mundo e voltamos pra casa. Dormi.


Até aí tudo parecia bastante bem... Mas coisas inconscientes aconteceram...


No dia seguinte acordo totalmente destruído, muito mais do que na noite de quinta pra sexta. Sentia sede, fome, vontade de ir no banheiro, dor de cabeça, intestino embrulhado, cansaço, etc. Tava uma beleza! Na busca por algo pra matar a minha fome, descobri que na noite anterior eu comi tudo o que havia de comer na casa, um pote de sorvete inteiro (que comprei com muito custo, pra saborear), biscoitos e tudo mais...


Fui almoçar fora...


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Fim de semana II do B

Mais um fim de semana e, consequentemente, mais uma viagem mega divertida com minha turma de amigos festeiros de fins de semana. Dessa vez, um belo e divertido sábado chuvoso (a princípio) em Mar de Espanha.


Enjoy it!


Bem... pra começar, minha cama e eu nos desentendemos e eu não tive uma noite lá bastante agradável, repleta de dores nas costas e sem que eu encontrasse uma posição que colaborasse para meu bem estar. Lá para as quatro da manhã peguei no sono, mesmo com a dor maldita me matando.


Como a minha sorte não é das mais invejadas, às sete da manhã, o pessoal que veio dormir aqui em casa chegou da sua festinha divertida pra lá de bêbados e fazendo uma barulhada infernal. Ok. Normalmente sou eu quem faz a baderna, isso passou.


Logo pela manhã fui à padaria comprar meu café e ser bem atendido. E que bom atendimento tem a padaria daqui de perto de casa! Café tomado, almoço comido, parti pra pegar o ônibus.
Meu amigo que viajou pra Manaus estava de volta e isso é sinônimo de boa viagem. 


Chegamos cedo em Mar de Espanha, onde eu teria que ficar até o dia seguinte por motivos particulares (666’). Negociei com a menina do hotel minha hospedagem até o dia seguinte e tudo parecia bastante bem. Jantar também comido, banho tomado, partimos pra festa!


Chegando lá, nos deparamos com uma decoração muito suspeita em tons arco-iris. O rapaz do trio elétrico lutava desesperadamente pra fazer seus CDs piratas rodarem sem que agarrassem. Pelo visto o DJ ainda não havia chegado. A galera já reclamava, blasfemando contra o bom rapaz, mas nada podia ser feito até que a banda da noite subisse ao palco. 


Banda no palco, o clima do lugar melhorou. Cerveja liberada, caipirinha liberada, água liberada, sorvete liberada, biscoito liberado... Praticamente uma putaria degustativa. Tudo lilberado! Por bem ninguém pronunciou isso no trio elétrico.


Fim de festa e voltei ao hotel, onde fui barrado! O_O


O dono do local alegou que não havia sido combinado de eu ficar lá e que eu havia conversado com a pessoa errada e que os quartos estavam reservados na manhã seguinte. É... ele não me queria por lá.


Por fim, evitando dormir nas ruas de Mar de Espanha, peguei um ônibus de volta pra pegar outro ônibus de ida na manhã seguinte e, enfim, pegar um outro ônibus de volta para Minha Cidade, pois essa história continua em Astolfo Dutra!


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!


Durante minha viagem de volta fui surpreendido por perguntas indiscretas. Dessa vez eu não estava bêbado, haha’, calculei as respostas!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fim de Semana I do B



O Diário do B desembarcou em São João del Rei para a primeira parte de uma divertida, estressante, esfomeante e bêbada viagem que fui fazer com meus fiéis amigos de fim de semana, agora que retornei de meu longo período de férias em Cidade de Meus Pais.


Aqui vamos nós!


Todas as minhas fontes de despertadorismo haviam sido extinguidas e, sabe-se lá por que razão, decidi mais uma vez virar a noite na internet até o amanhecer, sabendo que teria que acordar “cedo” (na hora do almoço) na manhã seguinte. Sendo assim, utilizando da minha já reconhecida inteligência superior, colei na porta do meu quarto um aviso de “Alguém me acorde, por favor!” e contei com a boa vontade dos demais moradores do meu humilde lar. Tudo correu bem e fui acordado às onze da matina.


\o/


Almoço comido e malas prontas, fui encontrar com a galera e enfiar no primeiro ônibus rumo a São João del Rei, onde aconteceria uma festa, numa boate maneira lá da cidade. Viagem tranquila, comendo quitutes da loja do pai do meu amigo.


Acabamos chegando à cidade pelo menos cinco horas antes da festa pensar em começar. Sem conhecer muito do lugar e sem coragem de arriscar se perder por lá, resolvemos esperar batendo papo, esperar ouvindo música, esperar contando piada, esperar até a fome chegar, e chegou com tudo!


Desespero na cabeça e fome profunda, nos enfiamos num ônibus dentro da cidade e fomos caçar o que comer, até que conhecemos o rapaz do picolé e a namorada do rapaz do picolé, quem nos deu abrigo e alimento, ou melhor, abrigo, picolé e pão de queijo. Foi um rodízio fora de série de pães de queijo recheados com tudo o que existisse nas cozinhas especializadas em pão de queijo. Ficamos todos com cara de pão de queijo, comemos uns picolezinhos, aí foi tomar banho, fazer um esquenta e partir pra festa.


(a seguir, algo raro)


Decidi não beber (O_O). Eu não estava muito animado e acabei não me enturmando com a galera que se juntou pra rachar o coco antes da balada. Acabei deitado num canto com os mais cansados e oprimidos, moradores de bairros menos favorecidos.


Partimos para a festa. Muito boa, por sinal. Música vai, música vem, comecei a beber, curtir a noite com a galera e,


(a seguir, outro algo raro)


de repente, alguém do sexo que definitivamente não me atrai chegou em mim (O_O). Eu dei um jeito de me livrar da estranha situação constrangedora, apesar da admirável insistência e continuei curtindo minha noitada com a galera. Festa muito boa, gente bonita demais pra todos os lados, cerveja barata e um cado de gente louca.


(a seguir, sim, mais algo raro)


Do nada, surgiram umas travestis muito loucas e dançantes (sim, é isso que vocês acabaram de ler), e foi muito do nada! As loucas espantaram todo mundo do salão e ficaram lá curtindo sozinhas enquanto eram observadas por olhares de todos os lados. Brotavam interrogações da cabeça do salão inteiro.


Fui pra área VIP (I had credentials)


Por fim, fiquei lá de cima observando a festa acabar e observando o povo abençoado que passava por nós a cada segundo.


Na viagem de volta, lembramos do nosso amigo que foi pra Manaus, também de férias, e que ainda não tinha voltado. Foi muito bom, confesso, mas sem ele não é a mesma coisa!


Viagem de volta a 1000km/h!!!!! Sobrevivi.....




B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

B Diário de volta!


O B Diário está de volta! As novidades não são muitas, mas são essenciais para a minha aproximação com vocês, leitores queridos. Daqui a uns sete ou oito anos eu vou estar sorteando vídeo games, tvs e até carros zero. Confiem!

O que há de novo?

Agora o B Diário tem uma logo bonitinha lá no alto, uma barrinha de busca nova (nem eu notaria a diferença), links de direcionamentos para meu Twitter, Facebook e o Henry Fables, e algumas mudanças por menores no design!

Durante esses meus dias distante do blog, procurei saber um pouco a respeito do que as pessoas apreciavam e o que elas achavam que deveria ser tirado do blog. Obrigado a todos que opinaram. Seguindo as considerações de uma amiga minha, concluí que, de fato, as histórias do Henry às vezes quebravam o clima do blog, que trata mais da minha vida pessoal e suas aventuras. O Henry Fables surgiu exatamente pra isso, um blog paralelo só pro Henry. Aqueles que gostam de ler histórias sem nexo já sabem aonde ir!

Fale comigo é a nova forma prática e rápida de me enviarem e-mails! Sugestões, críticas, comentários, números de telefone... Através do Fale comigo você poderá fazer contato direto comigo, pra que eu possa trabalhar melhor o feedback do blog e etc. Futuramente vou inventar algo para fazermos via e-mail!

De agora em diante vou passar a postar de dois em dois dias. Serão quinze postagens por mês e muita história pra contar (ou não).

Em breve haverá uma nova categoria de postagem, muito interessante pra galera que curte e segue meu Twitter! Aguarde!

Enfim!

O B Diário está de volta, versão 2011! Ainda há muito a ser melhorado, mas com certeza estarei trabalhando para lhes oferecer o melhor de mim e minha singela vidinha!

B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

De Férias

B Diário de Férias! Volto em novembro, 15 ou 16!

Estou bolando umas idéias pra mudar o conteúdo do blog, de novo, e expandir meu número de leitores interessados!

Agradeço a compreensão! Não estou nem aí se não compreenderem!

E até mês que vem! Amo todos!!!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Faces de um beijo

Me beija
Transcende os limites da pele
ao limite da alma, o orgasmo
Um suspiro marca o marco do prazer
Vontade de me perder em teus braços
encontrar em teus versos
inspiração para também versar
Confuso entre amor e admiração
um sorriso é o que resta e só
permaneço cada vez que fecha a porta
sem nem mais olhar para trás ao menos
Por trás do sorriso a lágrima
Lástima por deixar-me sucumbir a vis desejos
Permitir que meus anseios me impeçam de te seguir
De novo o beijo, o desejo, o adeus
Lhe sigo
Sem saber o que digo
sem deixar que me veja
O beija
Transcende os limites da alma
ao limite da dor, a traição
Enlouqueço sem controle, sem razão
sentimento ou compaixão
Fecho a porta sem olhar para trás

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Um dia com a mexeriqueira

Como de costume, o B Diário faz questão de promover na internet cada um dos meus feitos nessa vida tão pacata que é a minha, sejam bons ou ruins. Hoje vou falar do meu dia de hoje. Ainda não sei bem definir se passar fome o dia todo é algo bom, mas, no geral, acho que foi um dia divertido, no qual fiz pencas de coisas!

Enjoy it!
Ontem a amiga biquense me ligou e prometeu que bateria na minha porta pela manhã para que passássemos um dia juntos. Que maravilha! Visto que logo na manhã do dia seguinte seria acordado cedo pelo interfone, tratei de dormir o mais cedo possível, às 1 da manhã.

Noite bem dormida, paz e sossego, faltando dez minutos para as nove da manhã o interfone toca, cumprindo com o prometido, mas eram evangélicos testemunhas de Jeová. Que sorte... Nem me importei com a cara amassada da manhã ou com o fato de conversar com eles da sacada, sem que abrisse o portão, mas fiquei ali, pacientemente, batendo um papo sobre Jesus. No fundo eu me perguntava “por que não manda-los evangelizar outro?”, mas permaneci, paciente, escutando histórias de salvação. Nada que esteja a meu alcance, levando em conta meus atos do dia a dia. Terminada a conversa, pediram dinheiro que não dei e me deram uns livrinhos que talvez lerei e prometeram voltar. Que sorte...

Mais tarde, ao meio dia, a amiga biquense que prometeu chegar “de manhã” bateu à minha porta. Adentrou o apartamento trajando um shortinho de academia, um tênis de academia e uma camiseta que poderia ser usada numa academia. A idéia era sairmos para caminhar. Que sorte... Eu, magrelo, tal qual um palito, correndo por aí em busca de desaparecer de vez. Ela estava toda animadinha, então decidi faze-lo. Aquecemos em casa, jogando Dance Dance Revolution, depois partimos, após almoçar meia goiaba cada um, para a jornada ao redor do riacho.

Terminada a caminhada, ela, outrora “a caminhante”, estava morta e sem forças para lutar. Fomos às ruas comerciais de Minha Cidade, suados feito porcos, tirar algumas xérox e beber refrigerante, depois voltamos para casa, onde jogamos Dance Dance Revolution de novo, comemos um pãozinho com peru light e resolvemos jogar na loteria!

Novamente às ruas! Após enfrentar uma fila gigante, visto que eram somente 115 milhões acumulados, jogamos na loteria e partimos para a casa da amiga biquense, onde ela dormiu dez minutos. Após um rápido banho e arrumação, fomos ao cinema alternativo, assistir Matador, do Pedro Almodovar. Filme para cineastas e gente anormal como a gente. Não daria audiência na Globo. Era sobre um bando de malucos necrófilos que matavam e transavam com os cadáveres, e tinha um cara com superpoderes.

Visto o filme, rua. Voltei para casa e estou jantando, enfim comida, e escrevendo. Ainda não sei se ganhei na loteria, mas, caso ganhe, o B Diário vira site e eu abro uma loja com camisas sobre mim.


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Quase morte > Conversão

Oi!

O B Diário! O seu blog mais legal de todos da internet que falam sobre mim está de volta, após uma boa temporada de silêncio e falta de postagens. Criatividade é uma coisa que vai e vem, assim como muitas vezes nada acontece na minha vida.

MAS... no último fim de semana algo de assustador aconteceu na minha vida e é o que vocês lerão na minha mais nova postagem!

Enjoy it! 
Como de costume, fui dar uma visitada a Cidade de Meus Pais. Vários planos, projetos e tudo mais, apesar da minha aparente falta de dinheiro. Seria a maior temporada que passaria em Cidade de Meus Pais desde que eu morava lá.

Bem... Eu tinha vários projetos, como sair com os amigos numa sexta à noite, tocar piano onde houvesse um piano na cidade, jogar RPG com meus amigos nerds. Tudo parecia muito bem, mas, como de costume, imprevistos surgiram. Não que fossem imprevistos ruins, mas imprevistos não previstos.

Enfim, a história não é bem sobre o que aconteceu lá ou o que viria a acontecer aqui em Minha Cidade, mas sobre o percurso disso tudo.

Na madrugada de quarta feira. Uma noite quente, sem aparentar perigos, surgiu a oportunidade de vir a Minha Cidade de carona. De graça tudo é mais gostoso! Sendo assim, beleza! Às três da manhã, lá estava eu no local marcado, aguardando impaciente o carro já atrasado. De graça não me dá direito a reclamações, por sinal.

Chegando meu caroneiro, logo adentrei o veículo e partimos. Vista bonita de toda Cidade de Meus Pais numa noite tranquila. Paramos num posto, abastecimento, tudo calmo, adentra na estrada e “o carro está sem freio, mas vamos assim mesmo!” é pronunciado.

O_O

Como assim? De repente a viagem bonita se transformou numa viagem desesperadora e preocupante, e em alta velocidade. O homem era louco! Eu estava em dúvida entre mijar nas calças e me arrepender dos meus pecados (por via das dúvidas). Sendo assim, prestes a chorar de desespero a cada curva, prometi-me que iria à igreja caso sobrevivesse a aquela prova de fogo.

Algumas traseiras de carro amassadas depois, cheguei com vida a Minha Cidade. Podia ter sido mais emocionante, até. Cheguei em casa e troquei as calças.

No sábado, cumprindo com a minha promessa e após uma tempestade que quase arruinou a cidade, fui à igreja.

Que coisa, não?


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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O sonho da máquina do tempo

Bem! Mais um post sobre aqueles sonhos malucos que tenho de vez em quando. Hoje, em especial, um sonho bem maluco, e complexo, que me fez refletir bastante sobre o quanto sou parecido com o Sheldon, de Big Bang Theory (assistam), não na parte intelectual, mas na parte de mente incrivelmente fértil para imaginar que posso explodir cabeças com a força do pensamento!

Enfim! Ao sonho! Mais uma vez, este será contado à minha maneira, pra deixar tudo mais interessante.

UMA DAS MINHAS TEORIAS A RESPEITO DE MÁQUINAS DO TEMPO:
Eu possuo vários conceitos a respeito do que pode ocorrer a uma pessoa caso ela tente voltar no tempo através de uma máquina do tempo, muito parecido com um conceito novo e muito triste que escutei a respeito do teletransporte e que me faz não mais querer utilizá-lo. Mas, no meu sonho o princípio que utilizei foi esse: Uma vez que uma pessoa retorna ao passado, tratando-se de um curto espaço de tempo, as ações realizadas por ela não deixam de ocorrer, o que, automaticamente, faz com que a versão dela do passado não deixe de existir, o que, automaticamente, faz com que existam duas dela, uma vez que a primeira retorna ao passado, o que, automaticamente, faz com que a pessoa do “futuro” e a pessoa do “passado” possam se encontrar, sem que o presente das pessoas que não foram transportadas ao passado no presente da pessoa do futuro seja alterado, o que provavelmente ocasionaria na criação de uma segunda dimensão da realidade da pessoa do futuro, baseada simplesmente no fato de ela ter viajado ao passado, ou seja, não há volta.

Em resumo, voltar no passado faria com que existissem duas versões da pessoa transportada sem que matar a pessoa do passado a matasse no futuro.

Ah... No sonho vocês vão entender, acho.
Desde a manhã daquele dia, eu anotei cada um de meus passos. Logo pela manhã fui até a padaria comprar pão, às oito, e anotei o horário no meu pequeno caderno. Voltei em casa, conferi se tudo estava em perfeito estado no meu mini acelerador de partículas. Fiz alguns tweets de despedida e escrevi até mesmo uma carta, caso algo não corresse bem durante meu mais novo experimento. Às onze e trinta fui até um restaurante perto da minha casa, onde almocei dentro de vinte e cinco minutos. Meu plano seria encontrar comigo na esquina de meu apartamento ao meio dia em ponto, mas isso em outra realidade. Passei pela esquina, observando o lugar onde eu deveria estar e retornei para casa. Cada um dos detalhes muito bem anotados em meu pequeno caderno. Agora era esperar até as vinte horas, anotando cada uma de minhas ações do dia, e conferir, número por número, o resultado da loteria.

Desde o princípio eu já sabia que meu pequeno acelerador de partículas não conseguiria me enviar muito além de um ou dois dias passado adentro, por isso encontrei esse motivo tão insignificante para voltar ao passado que era ficar milionário.

Visto que tinha anotados os números, agora era hora de me enviar ao passado. Não havia certeza de que tudo correria bem, mas a certeza de que, caso as coisas dessem certo, eu jamais voltaria a essa realidade, por isso deixei minha carta de despedida por sobre a mesa.

Liguei o pequeno aparelho, certo de que tudo correria bem. Os dois eletrodos que compunham a estrutura começaram a lançar raios um contra o outro conforme o planejado. Joguei uma pequena bolinha de ferro entre os dois raios de luz e ela desapareceu instantaneamente. Agora era a minha vez de ligar-me a eles. Tão logo toquei meus dedos entre os raios de luz e percebi o relógio de meu notebook voltando, segundo após segundo, no tempo. Um outro eu saiu de dentro do meu corpo e me vi repetindo minhas últimas ações tempo adentro como se eu fosse um fantasma observando o passado, sem que fosse percebido. Quando o relógio alcançou onze e cinqüenta e três da manhã daquele dia, eu dei um forte chute na mesa onde o mini acelerador de partículas estava, derrubando tudo e me livrando do aparelho do qual não conseguia me soltar. Tudo havia corrido bem. Era manhã novamente, e os números da loteria estavam nas minhas mãos.

Conforme o planejado, corri até a esquina da minha casa, utilizando para sair de casa uma chave extra que deixei por sobre a geladeira naquela manhã. Assim que cheguei à esquina pude observar, ao longe, minha aproximação, o outro eu, com um sorriso de satisfação pelo sucesso. Usávamos a mesma roupa e eu sabia muito bem que a frase que ele/eu diria.

Conversamos durante todo o dia, duas mentes iguais, analisando os mesmos aspectos um do outro, dizendo frases parecidas e utilizando das mesmas expressões. As digitais conferiam, manchas de nascença, memórias, com exceção da minha experiência após o meio dia. Era bastante estranho e certamente acarretaria em grande problema.

Mais a noite, conferimos o resultado de nosso prêmio campeão. Milionários. Se bem me lembro 46 milhões era a quantia. Nossas idéias eram iguais. Mesmos planos, mesmo investimentos, até que nos vimos num impasse, quando percebemos que tínhamos os mesmos amigos. Eu não queria deixar certos amigos para trás (e isso não quer dizer dar dinheiro a eles), como não queria largar meu emprego que tanto amava. Mesmo rico, as experiências que havia experimentado enquanto músico eram únicas, e jamais as trocaria por qualquer dinheiro. Ele também pensava assim. Uma única vida para duas pessoas. Foi quando pensei em matá-lo e certamente ele pensou o mesmo.

Após esse pensamento eu acordei, certo do final trágico que estava por vir no meu sonho. Certo de que talvez isso fosse exatamente o que eu faria.

 ◄Quê de maldade►

Fim

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Macarrão e banho em Lafaiete

Para manter a integridade física e moral de meu blog, tal qual a minha, alguns fatos serão omitidos, tanto quanto algumas informações levemente trocadas. Mas nada que comprometa uma boa história!

^_^

Mais um fim de semana badalado banhado a macarrão, molho de cachorro quente e arrependimento! Mais um dia do meu diariozinho querido!
Esse fim de semana foi interessante. Eu e meus amigos decidimos que viajaríamos para Conselheiro Lafaiete, onde aconteceria uma badalada festa com bebida liberada. Mas toda essa história começa bem antes, durante uma crise existencial no meio da madrugada.

Crises existenciais eram bastante comuns em minha vida até o final do ano passado. Eu era, de fato, uma pessoa mais maluca do que sou atualmente. Acontece que, naquela madrugada de sábado, durante uma tentativa frustrada de dormir, eu simplesmente fui surpreendido por outra crise. Cada vez que eu fechava os olhos pra dormir eu imaginava um acidente mortal ou um assassino entrando pela sacada do meu apartamento. Mais ou menos quatro da matina, fiquei perambulando a casa, morrendo de sono, hora ou outra batendo a cabeça na parede, tentando solucionar esse pequeno imprevisto, visto que eu faria uma longa viagem no dia seguinte. Desisti, liguei a TV e vi pernalonga!

Vamos à parte boa da história!

Ônibus nem tão cheio, espaço de sobra e eu não tinha motivos ou uma desculpa convincente para dividir meu lugar de costume com minha amiga de costume. Acabou que me acomodei lá atrás, com a galera do fundão, na área VIP.

Nem consegui dormir na noite anterior, então já viu que nem vi viagem acontecer. Chegamos a Lafaiete!

Lá, o tal evento rolaria num clube da bandinha de lá. Imaginei que fosse um local qualquer tal qual clubes de bandinha costumam ser, mas acabou que era um imenso de um lugar com três andares, área VIP e piscina. Só dei uma passada de olho, contente. Ainda tínhamos que jantar.

O jantar rolou num restaurante não muito distante do clube. Não estava lotado, mas um velho morador da cidade logo nos alertou que esperaríamos até que a fome começasse a doer, tamanha a demora do preparo da comida. Beleza, pensei, banquete! Pensei errado... Quase que horas depois, já empanturrado de refrigerante, chegou a tão esperada e almejada comida. Um maldito macarrão com um molho de cachorro quente. Se não era isso era o que aquilo parecia. Comemos sem muita vontade e partimos para o hotel improvisado.

Banho no clube, a galera toda!

A sauna do clube era um lugar incrivelmente relaxante, com cachoeiras artificiais e cadeiras semi-molhadas confortáveis. Para nosso azar (ou não), tínhamos apenas dois chuveiros com água quente e muito mais do que duas pessoas para tomar banho.

¬¬ Não... não rolou nenhuma bagunça de dez cabeças em dois chuveiros, só pra constar.

De dois em dois foi rolando os banhos. Eu acabei ficando por um longo tempo lá nas cadeiras e cachoeiras. Banheiro liberado, hora de eu ir! Fui à direção do banheiro, esperando algo mais privado, mas era banho às portas semi-abertas. Ok, ok. Apesar de eu não gostar de exibir meu físico nada invejável, tomar banho seria tranquilo. Dava pra fazer.

Entrei, calmamente no último e mais discreto box sem porta e comecei a banhar-me. Tudo tranquilo ainda. Banho e mais banho e tudo ainda tranquilo. Mais um pouco de banho e tranquilidade e um assobio dentro do banheiro. Uma musiquinha inidentificável, depois uns barulhinhos cantarolando qualquer coisa e eu percebi... Minha amiga que eu não viajei do lado, mas queria ter viajado do lado estava no box ao lado!

Deus O_O

Banho continua, banho dela também continua e eu na fissura pra dar uma olhadela, mesmo que na cara de pau, o que provavelmente ocasionaria numa situação sem volta, em vários aspectos. Ela continuava ali do lado cantando suas musiquinhas, pelada, por acaso, e eu continuava ali, tomando banho, até inventando mais banho pra tomar. Troquei algumas palavras idiotas sobre se a água do chuveiro estava quente, se a vida estava boa, se o macarrão desceu legal e, de repente, o banho dela acabou, a alegria se foi e, em seu lugar, entrou o amigo negão avantajado. Catei minha toalha e vazei correndo do banheiro.

Festa rolou, bebi ao extremo, a ponto de mostrar o dragãozinho da minha cueca e dançar a “dança do dragãozinho”. No ônibus, voltando para casa, declarei uma série de coisas indevidas e que irei consertar a respeito de gordinhos com óculos e muletas!


O_O

FIM

Chegando em casa dormi e acordei no dia seguinte morrendo de arrependimentos...


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Uma Porção de Piedade

Oi! De volta ao diário depois de alguns bons dias...

Enfim!

É tempo de crise. Ando pouco endinheirado e encontrando pouca solução para esse problema tão comum na vida de nós, brasileiros. Essa condição não é exatamente o que me motivou a fazer o que vem a seguir, mas serviu de desculpas! E eu aconselho os tímidos de plantão a fazê-lo.
Hoje foi um dia legal no qual acordei cedo, por volta das oito e meia da manhã e nada fiz desde então. Fiquei no quarto vendo o tempo passar, pessoas saindo para trabalhar e a fome chegar. Levantei-me fui tomar café. Apenas uns biscoitos e um copo de leite foram suficientes para que eu me sentisse melhor.

No dia anterior (ou ontem) combinei com uma grande amiga de almoçar na casa dela (segunda vez na semana). Combinamos de que ela me ligaria assim que acordasse, avisando-me para sair de casa. Sendo assim, por volta das onze da manhã meu telefone tocou, me aprontei rapidinho e parti para a casa dela.

Muitas cenouras descascadas, bifes de soja e ovos mal cozidos depois, dei uma dormida e voltei para casa.

(Período sem fazer nada de interessante..........)

Logo mais, pela noite, haveria um evento onde amigos meus se apresentariam. Chegando lá fui motivado a ficar na portaria vendendo ingressos. Ingressos esgotados, evento terminado, cerveja!

Fomos ao barzinho de sempre e tomamos umas quatro garrafas. Foi divertido e tal. Chegamos à parte que interessa!

Nesse bar o garçom é meio nosso amigo e na mesa ao lado tinha uma meia nossa amiga que pediu uma porção e não comeu. Pelo visto ela e os amigos não tinham fome e compraram o prato pra enfeitar a mesa. Visto que abandonaram a mesa ainda com comida, eu, pensando na pobreza da África e nas pessoas que passam fome por todo o mundo, e contrariando a vontade da minha mesa, chamei o garçom discretamente e perguntei ao pé do ouvido se toda aquela carne seria jogada ao lixo após ser recolhida. O homem olhou-me nos olhos e disse que sim, seria, toda ela. Eu, ainda tomado por esse extinto de bondade e piedade humana, perguntei-lhe se era possível embrulhar aquela carne para que eu levasse para viagem. O bom homem, olhando-me também com piedade humana, disse-me que sim, era possível, aliás o desperdício não compensa.

Todos da mesa observavam a situação com uma atordoante sensação de vergonha alheia. Ninguém faria o que fiz, todos concordavam que desperdício é errado e todos comeriam quando eu chegasse em casa. Sendo assim, assim foi! Cheguei em casa, taquei tudo na frigideira e comemos todos, gloriosamente!


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Henry e o Tempo - Post Extra - Dimensões paralelas


Em uma dimensão paralela, professor Moisés. Aula de biologia:
“Hoje estudaremos rãs, peguem seus cajados e oremos!”

Em uma dimensão paralela, rapper J-Zus. Batalha de MCs:
“O público escolhe! Quem mandou mais? J-Zus ou Bar R’ Bass?”
“Bar R’ Bass! Bar R’ Bass!”

Em uma dimensão paralela, Anúbis, o deus da morte. Talk show:
“Conte-nos, Sr. Anúbis. Como é ser cachorro nos dias atuais?”
“Está confundindo. Não vê que sou chacal?”
“Mil desculpas, devem ter errado aqui na ficha. Mas conte-nos, Sr. Chacal. Como é ser cachorro nos dias atuais?”

Em uma dimensão paralela, professor Wimperson. Boate gay:
“Sabe garçom, ele segurou a minha mão com tanto fervor. Eu pensei que era amor verdadeiro!”

Em uma dimensão paralela, Emma Tefnet. Missão Moisés cumprida:
“Sabe o que é isso na minha mão? Isso vai fazer cócegas nas suas mãozinhas e no seu pezinho, martelada por martelada! E se gritar tem mais!”

Em uma dimensão paralela, Rá. Infância reprimida:
“Eles me chamam de cabeça de galinha, mamãe. Vou matar todos!”

Em uma dimensão paralela, Shu e Tefnut. Reflexão na lua de mel:
“Somos irmãos. O que a mamãe iria pensar?”
“Pensa menos e chupa mais.”

Em uma dimensão paralela, Henry. Aposentadoria:
“Festa ‘Adeus Henry II’ na Central Arqueóloga. Bebida liberada! Dois ambientes!”

FIM

Henry e o Tempo - Post Final - A intervenção divina

Reuniam-se na fortaleza Tefnet os mais poderosos seres do novo Egito. De um lado Henry, o arqueólogo; Moisés, o barbudo; J-Zus, o rapper ressuscitado; Anúbis, o deus da morte e professor Wimperson, o cientista. Diante de nossos heróis, o deus dos deuses, Rá e a maior divindade viva sobre a terra, Emma Tefnet. Era o momento do combate final, que definiria o novo futuro do novo presente e o fim dessa história enorme.

NO ÚLTIMO EPISÓDIO DE HENRY

“Henry e Moisés alcançaram, enfim, a sala real da fortaleza Tefnet, onde a vilã os esperava. Com a ajuda do velho Moisa, Henry invocou uma nova força das trevas, com a qual conseguiu aproximar-se da perversa deusa da escravidão, mas foi surpreendido pela presença de Rá, o deus dos deuses egípcios, que o lançou quilômetros dali. Na Central Arqueóloga, Henry iniciou uma rotina de treinamentos para uma segunda invasão da sala real de Tefnet. Enquanto isso, Moisés e o professor Wimperson eram salvos do cárcere por um velho amigo. Assim, com a ajuda de J-Zus ressuscitado, Henry invadiu os aposentos da perversa megera, enquanto, com a ajuda de Anúbis, o deus da morte, Moisés e Wimperson também adentravam o local. Era o início do combate final.”
J-Zus deu um passo a frente. Aproximava-se de Rá e Tefnet, destemidamente. A perversa disse estar surpreendida. Pensava ela que seus soldados fossem mais eficientes, que tinham dado um fim a ele. Ele (com “E” maiúsculo), destemido, tirou os peitos para fora e mandou que a vilã tocasse suas feridas, que ela própria testemunhasse a eficiência de seus soldados. Tefnet o olhou com desprezo e se retirou por uma saída secreta, ordenando que Rá desse fim a nossos heróis. J-Zus o olhou com desprezo e se retirou, flutuando rumo ao céu, ordenando que Henry desse um fim ao deus dos deuses, pois sua missão estava cumprida e só voltaria no fim do mundo.

Henry xingou um bocado o amigo covarde. Rá preparava-se para o combate. À medida que gritava, seus músculos cresciam mais e mais, fazendo-o parecer ainda mais aterrorizante (já que agora tratava-se de um cabeça de passarinho bombado). Henry riscou um fósforo; Moisés iniciou uma oração; Anúbis tirou do bolso sua Ankh e o professor Wimperson começou a estudar seu mais novo invento. Nosso bom e velho arqueólogo partiu para a luta. Graças a seu árduo treinamento, conseguia esquivar-se com facilidade dos golpes do poderoso deus, mas, por mais que atacasse com as chamas do palito de fósforo em suas mãos, essas não lhe surtiam efeito. Via-se que Rá não lutava a sério. Guardava no bolso de trás uma imensa Ankh que soltava raios e emitia poder das trevas. De repente, Anúbis passou rapidamente por nosso herói e acertou uma poderosa Ankhada na cabeça do vilão, que caiu no chão. Rá se levantou contente por, enfim, ter um desafiante à sua altura. Henry observava o combate do amigo, morrendo de ódio por não ser forte o suficiente para mudar o destino do novo presente.

O combate entre o deus dos deuses e o deus da morte permaneceu interessante por pouco tempo. Logo Rá o dominara e conseguia ler seus movimentos. Defendia com as mãos os poderosos ataques de Ankh realizados por Anúbis. Logo o deus da morte também estava sem forças para combatê-lo.

Moisés deu um passo adiante. Podia ouvir uma voz chamando-o, diretamente do teto da sala real. Até que reconheceu a voz de J-Zus, que dizia estar enviando um presente de seu pai, que assistia tudo de camarote. Um presente do passado, ele disse. De repente dois baita pedaços de pedra com algumas inscrições em hebraico caíram diante do velho Moisa. O velho fez uma breve oração de agradecimento e não pensou duas vezes, tacou os pedregulhos na cabeça de Rá, que caiu novamente ao chão.

O professor Wimperson entrou, por fim, em cena, com uma pequena máquina de imensa tecnologia em mãos. Aproximou-se do deus ainda atordoado e apertou um botão, fazendo-o desaparecer no tempo espaço.

Nossos heróis comemoravam a vitória, felizes e contentes. Agora só faltava a piranha. Partiram para a entrada secreta por onde a vilã escapara e, sobre uma imensa estátua, Tefnet, a bandida os esperava.

Anúbis não pensou duas vezes e partiu direto para o ataque, rapidamente contido pelo imenso poder emitido pelo dedo mindinho da mulher. Foi lançado contra Moisés, sem vida. A bandida dava gargalhada enquanto explicava seus feitos, como todo bom bandido faz:

“Quando foi enviada ao antigo Egito, ofereceu a seus amigos colares Tefnet de poder egípcio, através dos quais esses não sofreriam as alterações que ela causaria no passado. Mandou que os mesmos sequestrassem Wimperson para que ele criasse uma nova máquina do tempo para ela, caso algum arqueólogo metido a herói se intrometesse. Colocou em Wimperson um colar Tefnet de poder egípcio também. Agora, mesmo que Henry modificasse algo, só ela saberia onde essa máquina está e, se fosse preciso, voltaria no tempo e faria tudo de novo.”

Henry odiava aquela mulher mais do que a qualquer um dos demônios que enfrentara. À medida que ela falava, a pequena chama no fósforo de nosso herói tomava o tom negro de dias atrás, quando a enfrentou pela primeira vez. A respiração do arqueólogo ficava falha, enquanto seus olhos ficavam vermelhos, ofuscantes. Quanto poder das trevas ainda residia dentro do arqueólogo?

Dominado por essa nova força, Henry partiu para o ataque. Movia-se feito um animal, seu punho direcionado para a cabeça da mulher. Tefnet lhe deu um socasso e ele caiu sobre Anúbis e Moisés, mas ainda com vida, diferente do coitado do deus da morte, que morreu. O professor Wimperson nem ousou se intrometer dessa vez.

Emma Tefnet admirava a grandeza do seu poder e alertava a Henry para que não a subestimasse. O arqueólogo olhou para Moisés e disse precisar de ainda mais poder das trevas. Foi quando o velho Moisa deixou seu amigo Anúbis deitado ao chão e iniciou a mais poderosa de suas orações, apagando novamente o sol e levando todos para um mundo de trevas. Tefnet tirou uma Ankh do bolso e riu, maldosamente, enquanto começou a absorver o poder das trevas criado pelo velho barbudo. Henry fazia o mesmo através de seu palito de fósforos e logo tudo desapareceu em meio à escuridão.

Quando as luzes novamente se acenderam, Henry emitia uma quantidade enorme de poder e todo seu corpo estava tomado por trevas, só que, para seu azar, a vilã emitia muito, mas muuuito mais poder que ele, só que, para o azar dela, de repente choveu pequenas linguinhas de fogo por sobre a cabeça de nossos heróis e a voz de J-Zus, do teto, dizia ser outro presentinho de seu papai apelão. Henry, Moisés e Wimperson (Anúbis morreu, lembre-se) agora sabiam de tudo e falavam todas as línguas. Logo souberam que o professor Wimperson era gay. Mas, detalhes a parte, Henry levou um palito de fósforos até a linguinha de fogo por sobre sua cabeça e iniciou o novo ataque que aprendeu na hora que ficou sabendo de tudo, o vôo de fogo “da Pombinha” (eu preferia “da Fênix” ou “do Dragão”, mas tive que levar em consideração todo o contexto histórico das linguinhas de fogo), destruindo, de uma vez por todas, a maldita Emma Tefnet, que explodiu e morreu.

Nossos heróis novamente comemoravam a vitória, felizes e contentes. Mas, de repente, os céus ficaram negros como a noite e, por entre as poucas nuvens que lá restavam, as mãos de Rá, agora com milhares de metros de altura, abriram o firmamento em duas partes. Henry deu um cascudo no velho Wimperson incompetente.

As esperanças de nossos bons e velhos amigos foram pro espaço. Nada que Henry ou qualquer um de seus amigos pensasse poderia conter tamanha ameaça e, para piorar, o deus dos deuses enfiou a mão no seu bolso de trás e tirou dele a poderosa Ankh que guardara para a hora propícia. J-Zus despencou do céu, diante de todos, desesperado, correndo para um lado e para o outro gritando que era o fim do mundo.

O velho Wimperson agarrou nas mãos de nossos heróis e partiu correndo, rumo a uma sala secreta, onde estava uma última máquina do tempo. Tudo, aos poucos ia se destruindo lá fora. O professor disse a Moisés que ele precisava voltar a seu tempo e que só ele poderia mudar a história, matando a Tefnet do passado, pois aquela era uma máquina do tempo sem volta e ele era o único viajante temporal que não estava no tempo certo.

Henry deu um forte abraço no amigo e disse confiar nele. J-Zus entregou-lhe um martelo e alguns pregos e disse pra ele dar um fim na desgraçada usando aquilo. O velho Moisa lembrou de seu amigo Anúbis, sem vida ao chão, e falou que cumpriria com seu propósito, desaparecendo, enfim, através da máquina do tempo do professor Wimperson.

Nossos heróis retornaram ao exterior da sala secreta, onde Rá e sua Ankh preparavam-se para descarregar sobre o planeta o maior raio de energia já visto na história dos raios de energia. J-Zus chorava de desespero por causa do fim do mundo. Henry agarrou nas mãos do professor Wimperson, que arrepiou.

De repente, os céus começaram a se fechar, engolindo o deus dos deuses e todo seu poder. A fortaleza Tefnet se desconstruía, enquanto o restante da cidade se estruturava. A Central Arqueóloga voltava a ser o que era, J-Zus subiu, de novo, aos céus, Anúbis ressuscitou e desapareceu e, por fim, ninguém mais sabia algo a respeito do nome Emma Tefnet. Moisés cumprira seu propósito.

No fim do dia, Henry chegou à Central Arqueóloga, onde ainda rolava a sua festa de despedida “Adeus, Henry”. Ele invadiu o estabelecimento com um sorriso no rosto e de braços abertos, ouvindo, sonoramente, um “Aaaaaaah” de desapontamento, enquanto o DJ parava a música.

Fim

Não acabou!
Ficou com cara de filme do Henry! Temos EXTRAS!

FIM