segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Macarrão e banho em Lafaiete

Para manter a integridade física e moral de meu blog, tal qual a minha, alguns fatos serão omitidos, tanto quanto algumas informações levemente trocadas. Mas nada que comprometa uma boa história!

^_^

Mais um fim de semana badalado banhado a macarrão, molho de cachorro quente e arrependimento! Mais um dia do meu diariozinho querido!
Esse fim de semana foi interessante. Eu e meus amigos decidimos que viajaríamos para Conselheiro Lafaiete, onde aconteceria uma badalada festa com bebida liberada. Mas toda essa história começa bem antes, durante uma crise existencial no meio da madrugada.

Crises existenciais eram bastante comuns em minha vida até o final do ano passado. Eu era, de fato, uma pessoa mais maluca do que sou atualmente. Acontece que, naquela madrugada de sábado, durante uma tentativa frustrada de dormir, eu simplesmente fui surpreendido por outra crise. Cada vez que eu fechava os olhos pra dormir eu imaginava um acidente mortal ou um assassino entrando pela sacada do meu apartamento. Mais ou menos quatro da matina, fiquei perambulando a casa, morrendo de sono, hora ou outra batendo a cabeça na parede, tentando solucionar esse pequeno imprevisto, visto que eu faria uma longa viagem no dia seguinte. Desisti, liguei a TV e vi pernalonga!

Vamos à parte boa da história!

Ônibus nem tão cheio, espaço de sobra e eu não tinha motivos ou uma desculpa convincente para dividir meu lugar de costume com minha amiga de costume. Acabou que me acomodei lá atrás, com a galera do fundão, na área VIP.

Nem consegui dormir na noite anterior, então já viu que nem vi viagem acontecer. Chegamos a Lafaiete!

Lá, o tal evento rolaria num clube da bandinha de lá. Imaginei que fosse um local qualquer tal qual clubes de bandinha costumam ser, mas acabou que era um imenso de um lugar com três andares, área VIP e piscina. Só dei uma passada de olho, contente. Ainda tínhamos que jantar.

O jantar rolou num restaurante não muito distante do clube. Não estava lotado, mas um velho morador da cidade logo nos alertou que esperaríamos até que a fome começasse a doer, tamanha a demora do preparo da comida. Beleza, pensei, banquete! Pensei errado... Quase que horas depois, já empanturrado de refrigerante, chegou a tão esperada e almejada comida. Um maldito macarrão com um molho de cachorro quente. Se não era isso era o que aquilo parecia. Comemos sem muita vontade e partimos para o hotel improvisado.

Banho no clube, a galera toda!

A sauna do clube era um lugar incrivelmente relaxante, com cachoeiras artificiais e cadeiras semi-molhadas confortáveis. Para nosso azar (ou não), tínhamos apenas dois chuveiros com água quente e muito mais do que duas pessoas para tomar banho.

¬¬ Não... não rolou nenhuma bagunça de dez cabeças em dois chuveiros, só pra constar.

De dois em dois foi rolando os banhos. Eu acabei ficando por um longo tempo lá nas cadeiras e cachoeiras. Banheiro liberado, hora de eu ir! Fui à direção do banheiro, esperando algo mais privado, mas era banho às portas semi-abertas. Ok, ok. Apesar de eu não gostar de exibir meu físico nada invejável, tomar banho seria tranquilo. Dava pra fazer.

Entrei, calmamente no último e mais discreto box sem porta e comecei a banhar-me. Tudo tranquilo ainda. Banho e mais banho e tudo ainda tranquilo. Mais um pouco de banho e tranquilidade e um assobio dentro do banheiro. Uma musiquinha inidentificável, depois uns barulhinhos cantarolando qualquer coisa e eu percebi... Minha amiga que eu não viajei do lado, mas queria ter viajado do lado estava no box ao lado!

Deus O_O

Banho continua, banho dela também continua e eu na fissura pra dar uma olhadela, mesmo que na cara de pau, o que provavelmente ocasionaria numa situação sem volta, em vários aspectos. Ela continuava ali do lado cantando suas musiquinhas, pelada, por acaso, e eu continuava ali, tomando banho, até inventando mais banho pra tomar. Troquei algumas palavras idiotas sobre se a água do chuveiro estava quente, se a vida estava boa, se o macarrão desceu legal e, de repente, o banho dela acabou, a alegria se foi e, em seu lugar, entrou o amigo negão avantajado. Catei minha toalha e vazei correndo do banheiro.

Festa rolou, bebi ao extremo, a ponto de mostrar o dragãozinho da minha cueca e dançar a “dança do dragãozinho”. No ônibus, voltando para casa, declarei uma série de coisas indevidas e que irei consertar a respeito de gordinhos com óculos e muletas!


O_O

FIM

Chegando em casa dormi e acordei no dia seguinte morrendo de arrependimentos...


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

Nenhum comentário:

Postar um comentário