terça-feira, 31 de maio de 2011

Eu não estou revoltado nesse post

Parei pra pensar no verdadeiro papel do tempo dentro do que eu julgo minha realidade e, respeitando às demais realidades provenientes de cada um dos meus leitores e amigos, acabei por perceber que a vida é um tanto curta para que nos limitemos tanto quanto como costumamos fazer.

É óbvio que existem alguns limites, como os da lei, que “devemos” preservar, desde que nos importemos com o fato de estar preso atrás de umas grades. Esses limites eu não incentivo-vos a quebrar.

O fato é que passei tempo demais da minha vida me limitando por conta do que os outros iam pensar, deixando de chegar em quem eu estivesse afim por conta de um “não”, fugindo de muitas das minhas vontades por querer manter uma figura íntegra que vai parar nos mesmos palmos de terra que os demais não-íntegros.

A conclusão final é que chutar o balde, botar pra quebrar e aparecer um pouco tem mais vantagens que desvantagens e é isso que quero fazer uma vez na vida. A vocês que estão lendo por aí cheios dos receios que a vida trás, pare e pense no tempo perdido e no que realmente se tinha a perder fazendo um pouco do que se tem vontade. Foi assim que pensei quando resolvi beber (isso pareceu idiota, mas eu levei 18 anos), foi assim que pensei até beijar um cara (é... fiz isso, pra vocês que não sabem), foi assim que pensei até largar da igreja (graças a deus, fiz isso) e tantas outras coisas que me limitei e hoje olho pra trás e penso: no que isso mudou minha maneira de ser e de pensar? À pessoa do Bernard?

Eu me limitei tanto nessa vida, que passei boa parte dela questionando o que faltava pra eu ser feliz e colocando a culpa nuns fatores externos retardados sem sentido. Às pessoas que discordaram/discordam de coisas que fiz/faço dou total liberdade para chegar e dizer o que pensam. As que não têm coragem de o fazer são as que não têm intimidade ou não me conhecem o suficiente para butucar na minha vida.

A conclusão final é: Faço, me arrependo, logo paro; curti, caio de cabeça, e me divirto. Mas não vou sair do lugar se antes de tudo eu não fizer!

Nova cabeça do Bê!!

P.S.: Eu não quis parecer revoltado e estressado com os que se intrometem na minha vida como esse post fez parecer!


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

sábado, 28 de maio de 2011

B Diário - The Return 2011


Conforme o prometido, após a minha mais nova aquisição, um lindo e carregável notebook, o B Diário está de volta!
Vão reparar numa leve diminuição na carga de HTML e talvez um leve aumento no tamanho dos meus textos, mas o fato é que agora que sou um atoa com um computador em mãos aonde quer que eu vá, fica bem mais fácil se dedicar a um blog que diz respeito à minha vida pessoal, que também me acompanha aonde quer que eu vá!

Bem... Vamos abrir as postagens com alguns abraços especiais!

Para a galera do Twitter que me segue. Aliás, sigam @bernard_akikalo que eu recomendo! Pra galera que quiser ficar bem informado acerca do que ta rolando aqui no B Diário, sigam também ao @bdiario que eu igualmente recomendo e sigo de volta! Tenho que confessar que não sei muito bem se vou dar conta de manter essas duas contas, mas qualquer coisa a segunda passa apenas a atualizar vocês sobre o que está rolando por aqui.

Abraço especial também pro Willian @delucca Martinez, que possui também um blog que recomendo demais, o http://deluccamartinez.wordpress.com, assim como o respectivo Twitter também é super recomendado.

Abraço mega especial pro Fellipe Lima, (@Lima_Fellipe)! Queria agradecer muito pela insistência e pedidos em prol do retorno do B Diário. Aqui estamos nós, e pretendo agradar! Manda um beijo pra Rafa (@Rafa_Morenoo)!!

E, para finalizar, um último abraço pro Reynaldo Araújo (@x_reey) e pro Bruno (@BrunoVanity), lembrando que temos um blog pra dar vida e que estou ansioso por escrever. Que seja ambivalente essa ansiedade.

Ok!

Vamos tratar de diário!

Pra quem não sabe, eu estou morando numa cidade menor ainda que Cidade de Meus Pais, vulgo Carangola e ainda menor que Minha Cidade, vulgo Juiz de Fora. Vou chamar de Minha Cidadezinha o lugarejo, vulgo Mar de Espanha. Só pra constar é uma cidade sem mar e que não fica na Espanha. Chega de segredos a respeito de nomes de cidade, vamos combinar!

Whatever...

Pra quem acompanhava meu Twitter, devem saber que minha excepcional inteligência me fez funcionário efetivo de um concurso capenga que prestei nessa cidade. É bom ter algum dinheirinho, mas eu sempre quero mais. Também, pra constar, continuo viajando com meus amigos durante os fins de semana e sem sombra de dúvidas uma série de bobagens estão pra ser contadas, no que diz respeito a essas viagens tão divertidas, que quem conhece o B Diário sabe como é!

Hoje vou me limitar a falar de Minha Cidadezinha e seus estranhos costumes.  Antes de tudo, ressaltar o fato de que odeio passar pelos mesmos lugares todos os dias, cumprimentando às mesmas pessoas e, principalmente, sabendo que eles sabem e vigiam pelo menos 30% da minha vida, quando eu desejaria que soubessem de somente 3% ou menos.

Os cidadãos de cidades pequenas, como Minha Cidadezinha, têm o péssimo costume de intrometer em nossas vidas como se isso fosse algo normal. Outro dia fui comprar um lápis e uma borracha, daí contemplei a imensa falta de dinheiro na minha carteira e disse que levaria somente o lápis. A mulherzinha da loja que vende tudo disse: “Você, recém concursado, não tem dinheiro pra pagar uma borracha!?” Ah!!! Pelo amor de Deus! Confesso que no momento contive minha vontade de mandá-la visitar lugares indevidos.

Bem, como é de se esperar, a mulherzinha da loja que vende tudo não é a única que se intromete na minha vida. Tenho vizinhas que passam o dia descascando bambu e fofocando da vida alheia. Quando cheguei à cidade me disseram para tomar cuidado com as cobras. Ainda não me atacaram, mas eu já presenciei o nível do veneno das megeras sendo destilado por sobre terceiros. Melhor parar ou eu vou parecer o vizinho fofoqueiro aqui.

Tenho visitado Minha Cidade com bastante freqüência. Visitando, inclusive, à casa onde morava e que agora é morada de quatro rapazes (na minha época éramos três). Meu quarto não é mais meu e eu tenho uma sensação estranha de intrometimento sobre a vida dos meninos sempre que me achego àquele local. Todo mundo é bastante amável e receptivo, mas, sabe como é, não deve ser legal ficar forçando as pessoas a arrumar a casa sempre que se aproxima a minha chegada. Sendo assim, vale ressaltar, inclusive porque pedirei para que leiam a essa postagem, que a casa anda bem mais apresentável que na minha época, confesso, envergonhado.

Com quatro meses de vivência em Mar de Espanha, são poucos os conhecidos, mínimos os colegas e nulos os amigos. Tenho dividido meu apartamento com a Lucília, uma menina amável com acessos de gritadeira, telefonista e viciada em MSN. Tem sido uma experiência bastante nova dividir o apartamento assim, com alguém que conheci somente devido ao fato de termos concursado e, com sucesso, passado no mesmo concurso.

Morar aqui tem feito de mim alguém bastante carente e tal, mas não vou perder meu tempo e o de vocês com esses lamentos.

Enfim, B Diário de volta! Esse foi só um post de chegada. Serão tantos outros sobre acontecimentos, mas vou me abster do excesso de palavras!

Beijos a todos e enjoy what is coming!

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