quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O sonho da máquina do tempo

Bem! Mais um post sobre aqueles sonhos malucos que tenho de vez em quando. Hoje, em especial, um sonho bem maluco, e complexo, que me fez refletir bastante sobre o quanto sou parecido com o Sheldon, de Big Bang Theory (assistam), não na parte intelectual, mas na parte de mente incrivelmente fértil para imaginar que posso explodir cabeças com a força do pensamento!

Enfim! Ao sonho! Mais uma vez, este será contado à minha maneira, pra deixar tudo mais interessante.

UMA DAS MINHAS TEORIAS A RESPEITO DE MÁQUINAS DO TEMPO:
Eu possuo vários conceitos a respeito do que pode ocorrer a uma pessoa caso ela tente voltar no tempo através de uma máquina do tempo, muito parecido com um conceito novo e muito triste que escutei a respeito do teletransporte e que me faz não mais querer utilizá-lo. Mas, no meu sonho o princípio que utilizei foi esse: Uma vez que uma pessoa retorna ao passado, tratando-se de um curto espaço de tempo, as ações realizadas por ela não deixam de ocorrer, o que, automaticamente, faz com que a versão dela do passado não deixe de existir, o que, automaticamente, faz com que existam duas dela, uma vez que a primeira retorna ao passado, o que, automaticamente, faz com que a pessoa do “futuro” e a pessoa do “passado” possam se encontrar, sem que o presente das pessoas que não foram transportadas ao passado no presente da pessoa do futuro seja alterado, o que provavelmente ocasionaria na criação de uma segunda dimensão da realidade da pessoa do futuro, baseada simplesmente no fato de ela ter viajado ao passado, ou seja, não há volta.

Em resumo, voltar no passado faria com que existissem duas versões da pessoa transportada sem que matar a pessoa do passado a matasse no futuro.

Ah... No sonho vocês vão entender, acho.
Desde a manhã daquele dia, eu anotei cada um de meus passos. Logo pela manhã fui até a padaria comprar pão, às oito, e anotei o horário no meu pequeno caderno. Voltei em casa, conferi se tudo estava em perfeito estado no meu mini acelerador de partículas. Fiz alguns tweets de despedida e escrevi até mesmo uma carta, caso algo não corresse bem durante meu mais novo experimento. Às onze e trinta fui até um restaurante perto da minha casa, onde almocei dentro de vinte e cinco minutos. Meu plano seria encontrar comigo na esquina de meu apartamento ao meio dia em ponto, mas isso em outra realidade. Passei pela esquina, observando o lugar onde eu deveria estar e retornei para casa. Cada um dos detalhes muito bem anotados em meu pequeno caderno. Agora era esperar até as vinte horas, anotando cada uma de minhas ações do dia, e conferir, número por número, o resultado da loteria.

Desde o princípio eu já sabia que meu pequeno acelerador de partículas não conseguiria me enviar muito além de um ou dois dias passado adentro, por isso encontrei esse motivo tão insignificante para voltar ao passado que era ficar milionário.

Visto que tinha anotados os números, agora era hora de me enviar ao passado. Não havia certeza de que tudo correria bem, mas a certeza de que, caso as coisas dessem certo, eu jamais voltaria a essa realidade, por isso deixei minha carta de despedida por sobre a mesa.

Liguei o pequeno aparelho, certo de que tudo correria bem. Os dois eletrodos que compunham a estrutura começaram a lançar raios um contra o outro conforme o planejado. Joguei uma pequena bolinha de ferro entre os dois raios de luz e ela desapareceu instantaneamente. Agora era a minha vez de ligar-me a eles. Tão logo toquei meus dedos entre os raios de luz e percebi o relógio de meu notebook voltando, segundo após segundo, no tempo. Um outro eu saiu de dentro do meu corpo e me vi repetindo minhas últimas ações tempo adentro como se eu fosse um fantasma observando o passado, sem que fosse percebido. Quando o relógio alcançou onze e cinqüenta e três da manhã daquele dia, eu dei um forte chute na mesa onde o mini acelerador de partículas estava, derrubando tudo e me livrando do aparelho do qual não conseguia me soltar. Tudo havia corrido bem. Era manhã novamente, e os números da loteria estavam nas minhas mãos.

Conforme o planejado, corri até a esquina da minha casa, utilizando para sair de casa uma chave extra que deixei por sobre a geladeira naquela manhã. Assim que cheguei à esquina pude observar, ao longe, minha aproximação, o outro eu, com um sorriso de satisfação pelo sucesso. Usávamos a mesma roupa e eu sabia muito bem que a frase que ele/eu diria.

Conversamos durante todo o dia, duas mentes iguais, analisando os mesmos aspectos um do outro, dizendo frases parecidas e utilizando das mesmas expressões. As digitais conferiam, manchas de nascença, memórias, com exceção da minha experiência após o meio dia. Era bastante estranho e certamente acarretaria em grande problema.

Mais a noite, conferimos o resultado de nosso prêmio campeão. Milionários. Se bem me lembro 46 milhões era a quantia. Nossas idéias eram iguais. Mesmos planos, mesmo investimentos, até que nos vimos num impasse, quando percebemos que tínhamos os mesmos amigos. Eu não queria deixar certos amigos para trás (e isso não quer dizer dar dinheiro a eles), como não queria largar meu emprego que tanto amava. Mesmo rico, as experiências que havia experimentado enquanto músico eram únicas, e jamais as trocaria por qualquer dinheiro. Ele também pensava assim. Uma única vida para duas pessoas. Foi quando pensei em matá-lo e certamente ele pensou o mesmo.

Após esse pensamento eu acordei, certo do final trágico que estava por vir no meu sonho. Certo de que talvez isso fosse exatamente o que eu faria.

 ◄Quê de maldade►

Fim

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Macarrão e banho em Lafaiete

Para manter a integridade física e moral de meu blog, tal qual a minha, alguns fatos serão omitidos, tanto quanto algumas informações levemente trocadas. Mas nada que comprometa uma boa história!

^_^

Mais um fim de semana badalado banhado a macarrão, molho de cachorro quente e arrependimento! Mais um dia do meu diariozinho querido!
Esse fim de semana foi interessante. Eu e meus amigos decidimos que viajaríamos para Conselheiro Lafaiete, onde aconteceria uma badalada festa com bebida liberada. Mas toda essa história começa bem antes, durante uma crise existencial no meio da madrugada.

Crises existenciais eram bastante comuns em minha vida até o final do ano passado. Eu era, de fato, uma pessoa mais maluca do que sou atualmente. Acontece que, naquela madrugada de sábado, durante uma tentativa frustrada de dormir, eu simplesmente fui surpreendido por outra crise. Cada vez que eu fechava os olhos pra dormir eu imaginava um acidente mortal ou um assassino entrando pela sacada do meu apartamento. Mais ou menos quatro da matina, fiquei perambulando a casa, morrendo de sono, hora ou outra batendo a cabeça na parede, tentando solucionar esse pequeno imprevisto, visto que eu faria uma longa viagem no dia seguinte. Desisti, liguei a TV e vi pernalonga!

Vamos à parte boa da história!

Ônibus nem tão cheio, espaço de sobra e eu não tinha motivos ou uma desculpa convincente para dividir meu lugar de costume com minha amiga de costume. Acabou que me acomodei lá atrás, com a galera do fundão, na área VIP.

Nem consegui dormir na noite anterior, então já viu que nem vi viagem acontecer. Chegamos a Lafaiete!

Lá, o tal evento rolaria num clube da bandinha de lá. Imaginei que fosse um local qualquer tal qual clubes de bandinha costumam ser, mas acabou que era um imenso de um lugar com três andares, área VIP e piscina. Só dei uma passada de olho, contente. Ainda tínhamos que jantar.

O jantar rolou num restaurante não muito distante do clube. Não estava lotado, mas um velho morador da cidade logo nos alertou que esperaríamos até que a fome começasse a doer, tamanha a demora do preparo da comida. Beleza, pensei, banquete! Pensei errado... Quase que horas depois, já empanturrado de refrigerante, chegou a tão esperada e almejada comida. Um maldito macarrão com um molho de cachorro quente. Se não era isso era o que aquilo parecia. Comemos sem muita vontade e partimos para o hotel improvisado.

Banho no clube, a galera toda!

A sauna do clube era um lugar incrivelmente relaxante, com cachoeiras artificiais e cadeiras semi-molhadas confortáveis. Para nosso azar (ou não), tínhamos apenas dois chuveiros com água quente e muito mais do que duas pessoas para tomar banho.

¬¬ Não... não rolou nenhuma bagunça de dez cabeças em dois chuveiros, só pra constar.

De dois em dois foi rolando os banhos. Eu acabei ficando por um longo tempo lá nas cadeiras e cachoeiras. Banheiro liberado, hora de eu ir! Fui à direção do banheiro, esperando algo mais privado, mas era banho às portas semi-abertas. Ok, ok. Apesar de eu não gostar de exibir meu físico nada invejável, tomar banho seria tranquilo. Dava pra fazer.

Entrei, calmamente no último e mais discreto box sem porta e comecei a banhar-me. Tudo tranquilo ainda. Banho e mais banho e tudo ainda tranquilo. Mais um pouco de banho e tranquilidade e um assobio dentro do banheiro. Uma musiquinha inidentificável, depois uns barulhinhos cantarolando qualquer coisa e eu percebi... Minha amiga que eu não viajei do lado, mas queria ter viajado do lado estava no box ao lado!

Deus O_O

Banho continua, banho dela também continua e eu na fissura pra dar uma olhadela, mesmo que na cara de pau, o que provavelmente ocasionaria numa situação sem volta, em vários aspectos. Ela continuava ali do lado cantando suas musiquinhas, pelada, por acaso, e eu continuava ali, tomando banho, até inventando mais banho pra tomar. Troquei algumas palavras idiotas sobre se a água do chuveiro estava quente, se a vida estava boa, se o macarrão desceu legal e, de repente, o banho dela acabou, a alegria se foi e, em seu lugar, entrou o amigo negão avantajado. Catei minha toalha e vazei correndo do banheiro.

Festa rolou, bebi ao extremo, a ponto de mostrar o dragãozinho da minha cueca e dançar a “dança do dragãozinho”. No ônibus, voltando para casa, declarei uma série de coisas indevidas e que irei consertar a respeito de gordinhos com óculos e muletas!


O_O

FIM

Chegando em casa dormi e acordei no dia seguinte morrendo de arrependimentos...


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Uma Porção de Piedade

Oi! De volta ao diário depois de alguns bons dias...

Enfim!

É tempo de crise. Ando pouco endinheirado e encontrando pouca solução para esse problema tão comum na vida de nós, brasileiros. Essa condição não é exatamente o que me motivou a fazer o que vem a seguir, mas serviu de desculpas! E eu aconselho os tímidos de plantão a fazê-lo.
Hoje foi um dia legal no qual acordei cedo, por volta das oito e meia da manhã e nada fiz desde então. Fiquei no quarto vendo o tempo passar, pessoas saindo para trabalhar e a fome chegar. Levantei-me fui tomar café. Apenas uns biscoitos e um copo de leite foram suficientes para que eu me sentisse melhor.

No dia anterior (ou ontem) combinei com uma grande amiga de almoçar na casa dela (segunda vez na semana). Combinamos de que ela me ligaria assim que acordasse, avisando-me para sair de casa. Sendo assim, por volta das onze da manhã meu telefone tocou, me aprontei rapidinho e parti para a casa dela.

Muitas cenouras descascadas, bifes de soja e ovos mal cozidos depois, dei uma dormida e voltei para casa.

(Período sem fazer nada de interessante..........)

Logo mais, pela noite, haveria um evento onde amigos meus se apresentariam. Chegando lá fui motivado a ficar na portaria vendendo ingressos. Ingressos esgotados, evento terminado, cerveja!

Fomos ao barzinho de sempre e tomamos umas quatro garrafas. Foi divertido e tal. Chegamos à parte que interessa!

Nesse bar o garçom é meio nosso amigo e na mesa ao lado tinha uma meia nossa amiga que pediu uma porção e não comeu. Pelo visto ela e os amigos não tinham fome e compraram o prato pra enfeitar a mesa. Visto que abandonaram a mesa ainda com comida, eu, pensando na pobreza da África e nas pessoas que passam fome por todo o mundo, e contrariando a vontade da minha mesa, chamei o garçom discretamente e perguntei ao pé do ouvido se toda aquela carne seria jogada ao lixo após ser recolhida. O homem olhou-me nos olhos e disse que sim, seria, toda ela. Eu, ainda tomado por esse extinto de bondade e piedade humana, perguntei-lhe se era possível embrulhar aquela carne para que eu levasse para viagem. O bom homem, olhando-me também com piedade humana, disse-me que sim, era possível, aliás o desperdício não compensa.

Todos da mesa observavam a situação com uma atordoante sensação de vergonha alheia. Ninguém faria o que fiz, todos concordavam que desperdício é errado e todos comeriam quando eu chegasse em casa. Sendo assim, assim foi! Cheguei em casa, taquei tudo na frigideira e comemos todos, gloriosamente!


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Henry e o Tempo - Post Extra - Dimensões paralelas


Em uma dimensão paralela, professor Moisés. Aula de biologia:
“Hoje estudaremos rãs, peguem seus cajados e oremos!”

Em uma dimensão paralela, rapper J-Zus. Batalha de MCs:
“O público escolhe! Quem mandou mais? J-Zus ou Bar R’ Bass?”
“Bar R’ Bass! Bar R’ Bass!”

Em uma dimensão paralela, Anúbis, o deus da morte. Talk show:
“Conte-nos, Sr. Anúbis. Como é ser cachorro nos dias atuais?”
“Está confundindo. Não vê que sou chacal?”
“Mil desculpas, devem ter errado aqui na ficha. Mas conte-nos, Sr. Chacal. Como é ser cachorro nos dias atuais?”

Em uma dimensão paralela, professor Wimperson. Boate gay:
“Sabe garçom, ele segurou a minha mão com tanto fervor. Eu pensei que era amor verdadeiro!”

Em uma dimensão paralela, Emma Tefnet. Missão Moisés cumprida:
“Sabe o que é isso na minha mão? Isso vai fazer cócegas nas suas mãozinhas e no seu pezinho, martelada por martelada! E se gritar tem mais!”

Em uma dimensão paralela, Rá. Infância reprimida:
“Eles me chamam de cabeça de galinha, mamãe. Vou matar todos!”

Em uma dimensão paralela, Shu e Tefnut. Reflexão na lua de mel:
“Somos irmãos. O que a mamãe iria pensar?”
“Pensa menos e chupa mais.”

Em uma dimensão paralela, Henry. Aposentadoria:
“Festa ‘Adeus Henry II’ na Central Arqueóloga. Bebida liberada! Dois ambientes!”

FIM

Henry e o Tempo - Post Final - A intervenção divina

Reuniam-se na fortaleza Tefnet os mais poderosos seres do novo Egito. De um lado Henry, o arqueólogo; Moisés, o barbudo; J-Zus, o rapper ressuscitado; Anúbis, o deus da morte e professor Wimperson, o cientista. Diante de nossos heróis, o deus dos deuses, Rá e a maior divindade viva sobre a terra, Emma Tefnet. Era o momento do combate final, que definiria o novo futuro do novo presente e o fim dessa história enorme.

NO ÚLTIMO EPISÓDIO DE HENRY

“Henry e Moisés alcançaram, enfim, a sala real da fortaleza Tefnet, onde a vilã os esperava. Com a ajuda do velho Moisa, Henry invocou uma nova força das trevas, com a qual conseguiu aproximar-se da perversa deusa da escravidão, mas foi surpreendido pela presença de Rá, o deus dos deuses egípcios, que o lançou quilômetros dali. Na Central Arqueóloga, Henry iniciou uma rotina de treinamentos para uma segunda invasão da sala real de Tefnet. Enquanto isso, Moisés e o professor Wimperson eram salvos do cárcere por um velho amigo. Assim, com a ajuda de J-Zus ressuscitado, Henry invadiu os aposentos da perversa megera, enquanto, com a ajuda de Anúbis, o deus da morte, Moisés e Wimperson também adentravam o local. Era o início do combate final.”
J-Zus deu um passo a frente. Aproximava-se de Rá e Tefnet, destemidamente. A perversa disse estar surpreendida. Pensava ela que seus soldados fossem mais eficientes, que tinham dado um fim a ele. Ele (com “E” maiúsculo), destemido, tirou os peitos para fora e mandou que a vilã tocasse suas feridas, que ela própria testemunhasse a eficiência de seus soldados. Tefnet o olhou com desprezo e se retirou por uma saída secreta, ordenando que Rá desse fim a nossos heróis. J-Zus o olhou com desprezo e se retirou, flutuando rumo ao céu, ordenando que Henry desse um fim ao deus dos deuses, pois sua missão estava cumprida e só voltaria no fim do mundo.

Henry xingou um bocado o amigo covarde. Rá preparava-se para o combate. À medida que gritava, seus músculos cresciam mais e mais, fazendo-o parecer ainda mais aterrorizante (já que agora tratava-se de um cabeça de passarinho bombado). Henry riscou um fósforo; Moisés iniciou uma oração; Anúbis tirou do bolso sua Ankh e o professor Wimperson começou a estudar seu mais novo invento. Nosso bom e velho arqueólogo partiu para a luta. Graças a seu árduo treinamento, conseguia esquivar-se com facilidade dos golpes do poderoso deus, mas, por mais que atacasse com as chamas do palito de fósforo em suas mãos, essas não lhe surtiam efeito. Via-se que Rá não lutava a sério. Guardava no bolso de trás uma imensa Ankh que soltava raios e emitia poder das trevas. De repente, Anúbis passou rapidamente por nosso herói e acertou uma poderosa Ankhada na cabeça do vilão, que caiu no chão. Rá se levantou contente por, enfim, ter um desafiante à sua altura. Henry observava o combate do amigo, morrendo de ódio por não ser forte o suficiente para mudar o destino do novo presente.

O combate entre o deus dos deuses e o deus da morte permaneceu interessante por pouco tempo. Logo Rá o dominara e conseguia ler seus movimentos. Defendia com as mãos os poderosos ataques de Ankh realizados por Anúbis. Logo o deus da morte também estava sem forças para combatê-lo.

Moisés deu um passo adiante. Podia ouvir uma voz chamando-o, diretamente do teto da sala real. Até que reconheceu a voz de J-Zus, que dizia estar enviando um presente de seu pai, que assistia tudo de camarote. Um presente do passado, ele disse. De repente dois baita pedaços de pedra com algumas inscrições em hebraico caíram diante do velho Moisa. O velho fez uma breve oração de agradecimento e não pensou duas vezes, tacou os pedregulhos na cabeça de Rá, que caiu novamente ao chão.

O professor Wimperson entrou, por fim, em cena, com uma pequena máquina de imensa tecnologia em mãos. Aproximou-se do deus ainda atordoado e apertou um botão, fazendo-o desaparecer no tempo espaço.

Nossos heróis comemoravam a vitória, felizes e contentes. Agora só faltava a piranha. Partiram para a entrada secreta por onde a vilã escapara e, sobre uma imensa estátua, Tefnet, a bandida os esperava.

Anúbis não pensou duas vezes e partiu direto para o ataque, rapidamente contido pelo imenso poder emitido pelo dedo mindinho da mulher. Foi lançado contra Moisés, sem vida. A bandida dava gargalhada enquanto explicava seus feitos, como todo bom bandido faz:

“Quando foi enviada ao antigo Egito, ofereceu a seus amigos colares Tefnet de poder egípcio, através dos quais esses não sofreriam as alterações que ela causaria no passado. Mandou que os mesmos sequestrassem Wimperson para que ele criasse uma nova máquina do tempo para ela, caso algum arqueólogo metido a herói se intrometesse. Colocou em Wimperson um colar Tefnet de poder egípcio também. Agora, mesmo que Henry modificasse algo, só ela saberia onde essa máquina está e, se fosse preciso, voltaria no tempo e faria tudo de novo.”

Henry odiava aquela mulher mais do que a qualquer um dos demônios que enfrentara. À medida que ela falava, a pequena chama no fósforo de nosso herói tomava o tom negro de dias atrás, quando a enfrentou pela primeira vez. A respiração do arqueólogo ficava falha, enquanto seus olhos ficavam vermelhos, ofuscantes. Quanto poder das trevas ainda residia dentro do arqueólogo?

Dominado por essa nova força, Henry partiu para o ataque. Movia-se feito um animal, seu punho direcionado para a cabeça da mulher. Tefnet lhe deu um socasso e ele caiu sobre Anúbis e Moisés, mas ainda com vida, diferente do coitado do deus da morte, que morreu. O professor Wimperson nem ousou se intrometer dessa vez.

Emma Tefnet admirava a grandeza do seu poder e alertava a Henry para que não a subestimasse. O arqueólogo olhou para Moisés e disse precisar de ainda mais poder das trevas. Foi quando o velho Moisa deixou seu amigo Anúbis deitado ao chão e iniciou a mais poderosa de suas orações, apagando novamente o sol e levando todos para um mundo de trevas. Tefnet tirou uma Ankh do bolso e riu, maldosamente, enquanto começou a absorver o poder das trevas criado pelo velho barbudo. Henry fazia o mesmo através de seu palito de fósforos e logo tudo desapareceu em meio à escuridão.

Quando as luzes novamente se acenderam, Henry emitia uma quantidade enorme de poder e todo seu corpo estava tomado por trevas, só que, para seu azar, a vilã emitia muito, mas muuuito mais poder que ele, só que, para o azar dela, de repente choveu pequenas linguinhas de fogo por sobre a cabeça de nossos heróis e a voz de J-Zus, do teto, dizia ser outro presentinho de seu papai apelão. Henry, Moisés e Wimperson (Anúbis morreu, lembre-se) agora sabiam de tudo e falavam todas as línguas. Logo souberam que o professor Wimperson era gay. Mas, detalhes a parte, Henry levou um palito de fósforos até a linguinha de fogo por sobre sua cabeça e iniciou o novo ataque que aprendeu na hora que ficou sabendo de tudo, o vôo de fogo “da Pombinha” (eu preferia “da Fênix” ou “do Dragão”, mas tive que levar em consideração todo o contexto histórico das linguinhas de fogo), destruindo, de uma vez por todas, a maldita Emma Tefnet, que explodiu e morreu.

Nossos heróis novamente comemoravam a vitória, felizes e contentes. Mas, de repente, os céus ficaram negros como a noite e, por entre as poucas nuvens que lá restavam, as mãos de Rá, agora com milhares de metros de altura, abriram o firmamento em duas partes. Henry deu um cascudo no velho Wimperson incompetente.

As esperanças de nossos bons e velhos amigos foram pro espaço. Nada que Henry ou qualquer um de seus amigos pensasse poderia conter tamanha ameaça e, para piorar, o deus dos deuses enfiou a mão no seu bolso de trás e tirou dele a poderosa Ankh que guardara para a hora propícia. J-Zus despencou do céu, diante de todos, desesperado, correndo para um lado e para o outro gritando que era o fim do mundo.

O velho Wimperson agarrou nas mãos de nossos heróis e partiu correndo, rumo a uma sala secreta, onde estava uma última máquina do tempo. Tudo, aos poucos ia se destruindo lá fora. O professor disse a Moisés que ele precisava voltar a seu tempo e que só ele poderia mudar a história, matando a Tefnet do passado, pois aquela era uma máquina do tempo sem volta e ele era o único viajante temporal que não estava no tempo certo.

Henry deu um forte abraço no amigo e disse confiar nele. J-Zus entregou-lhe um martelo e alguns pregos e disse pra ele dar um fim na desgraçada usando aquilo. O velho Moisa lembrou de seu amigo Anúbis, sem vida ao chão, e falou que cumpriria com seu propósito, desaparecendo, enfim, através da máquina do tempo do professor Wimperson.

Nossos heróis retornaram ao exterior da sala secreta, onde Rá e sua Ankh preparavam-se para descarregar sobre o planeta o maior raio de energia já visto na história dos raios de energia. J-Zus chorava de desespero por causa do fim do mundo. Henry agarrou nas mãos do professor Wimperson, que arrepiou.

De repente, os céus começaram a se fechar, engolindo o deus dos deuses e todo seu poder. A fortaleza Tefnet se desconstruía, enquanto o restante da cidade se estruturava. A Central Arqueóloga voltava a ser o que era, J-Zus subiu, de novo, aos céus, Anúbis ressuscitou e desapareceu e, por fim, ninguém mais sabia algo a respeito do nome Emma Tefnet. Moisés cumprira seu propósito.

No fim do dia, Henry chegou à Central Arqueóloga, onde ainda rolava a sua festa de despedida “Adeus, Henry”. Ele invadiu o estabelecimento com um sorriso no rosto e de braços abertos, ouvindo, sonoramente, um “Aaaaaaah” de desapontamento, enquanto o DJ parava a música.

Fim

Não acabou!
Ficou com cara de filme do Henry! Temos EXTRAS!

FIM

sábado, 11 de setembro de 2010

Henry e o Tempo - Post IV - A noiva de Rá

NO ÚLTIMO EPISÓDIO DE HENRY

“Henry e Moisés retornaram do passado para um novo presente desconhecido, onde a vilã Emma Tefnet comandava, agora sob o título de deusa da escravidão, aquela que matava o povo. As ruas de todo Egito estavam sujas, repletas de corpos e vermes. No subterrâneo da nova capital, Henry conheceu J-Zus, o rapper, que se juntou a nossos heróis nessa maravilhosa aventura. Com a ajuda do novo companheiro, conseguiram invadir a fortaleza de Tefnet e escapar da horda de robôs e soldados da tirana, a custo da vida do novo amigo.”
Nossos heróis aproximavam-se, agora, do estágio final da missão. Precisariam encontrar Tefnet e bolar uma maneira de salvar o presente. Estavam agora no saguão sul da ala noroeste da fortaleza da vilã, a apenas alguns passos de sua sala real. Tudo parecia bastante calmo e Henry já sabia muito bem o que isso significava.

Uma porta, ao fundo da sala onde estavam se abriu e Emma Tefnet surgiu, sorridente, e agora com cabeça de leoa. Disse que não tinha fé de que Henry venceria Anúbis, tampouco que conseguiria alcançar o interior de sua fortaleza. Por fim, disse que de nada tinha adiantado todo seu esforço, pois o seu fim era inevitável.

A vilã arrancou uma Ankh de seu bolso e invocou os mais poderosos espíritos do antigo Egito. As paredes de todo o prédio começaram a rachar-se, enquanto formava-se diante dos seus olhos uma imensa bola negra de energia.

Henry olhou nos olhos de Moisés e pediu para que o velho orasse, enquanto tirava de seu bolso esquerdo uma caixa de fósforos. O velho barbudo o fez e, à medida que concentrava mais poder em sua oração, a luz do sol se apagava, envolvendo-os em imensa treva, dissipada apenas pela pequena luz do palito nas mãos do arqueólogo. Henry estava tomado por ódio, talvez por imaginar um futuro sem seus amigos arqueólogos, por pensar no sacrifício de J-Zus, por não aceitar um Egito sem a felicidade que sempre contemplava a cada manhã. Nosso herói olhou para Moisés e instruiu-o para que transferisse o poder das trevas que criara para a chama em suas mãos. O velho Moisa entrou em oração, enquanto toda a escuridão foi tomando, por completo, a chama no palito de fósforos de Henry, até que todo seu braço fosse tomado por uma imensa chama negra. Ele e Tefnet trocavam olhares de ódio, enquanto seguravam em suas mãos imensa energia das trevas. A parte direita da face de Henry estava sendo tomada por uma mancha negra enquanto seus olhos avermelhavam ofuscantes. Tefnet lançou contra ele a imensa bola de energia, ao que o arqueólogo, dominado por uma força desconhecida, desviou sem qualquer problema. Preparou o punho para acertar a mais forte das porradas descritas em suas histórias bem na cara da vadia desprezível. A mão flamejante aproximava-se do rosto da tirana, quando uma imensa sombra surgiu por trás da mulher e um homem cara de gavião gigante lhe acertou o mais forte pontapé da história dos pontapés! Henry atravessou centenas de prédios, muralhas e estátuas da Tefnet, até cair, desacordado, do lado exterior da fortaleza da vilã, próximo ao que costumava ser a Central Arqueóloga.

Moisés foi aprisionado no subsolo da fortaleza Tefnet, entre corpos e até mesmo esqueletos de rebeldes que outrora a desafiaram. Seu cajado lhe foi retirado e o bom homem não tinha mais poderes os quais pudesse utilizar para sua fuga. O professor Wimperson também estava encarcerado. Tremia num canto da escura sala onde foi aprisionado, sem qualquer esperança de uma futura liberdade.

Tefnet persuadira o próprio Rá. O deus surgira bem no momento em que Henry lhe daria um fim. Como pôde o deus dos deuses se entregar aos encantos da mais cruel das cobras do Egito?

Henry despertou horas depois, numa manhã chuvosa de inverno. Não sabia como diabos havia chegado até ali, no ponto onde tudo havia começado. O esforço de tantos perdidos em vão. Seu coração enchia-se, minuto após minutos, com mais ódio pela desprazível Tefnet.

O arqueólogo se trancafiou no subsolo da Central Arqueóloga e deu início a um rígido treinamento, através do qual faria novamente seus passos até a sala da megera, porém, dessa vez, com sucesso.

Enquanto isso, nas masmorras subterrâneas da fortaleza Tefnet, uma sombra aproximou-se do cárcere de Moisés. O velho barbudo não conseguia ver quem se aproximava, mas ouvia a voz rouca e gasta do seu visitante. O homem disse a Moisés que estavam quites, não alcançaria sua paz eterna caso não retribuísse o favor que lhe fora concedido anos atrás, quando agiu com piedade. A porta da prisão de Moisés se abriu, ao que seu cajado era lançado para suas mãos.

Passaram-se alguns dias do treinamento e, enfim, o arqueólogo se sentia preparado para o combate de sua vida. Ouviu passos que se aproximavam de sua sala de treinamento e, imediatamente, acendeu um de seus fósforos. O homem que se aproximava trazia boas novas. Era J-Zus! Estava com umas roupas brancas e cabelo alisado. Falou que conheceu o pai dele e que o homem era foda, lhe dava tudo o que quisesse. Pena que só deu pra fazer uma visita rápida de três dias. Deu um relógio de ouro para Henry.

J-Zus reparou que Henry estava a dias sem comer, então partiu um pão e deu ao arqueólogo, que prontamente meteu-o boca adentro. Tinha um estranho gosto de carne humana, mas a fome de nosso herói falava mais alto.

Henry traçou todo seu plano B de invasão da fortaleza da vilã maldita. Fariam uma nova rota pela ala sul, até ultrapassarem os guardas da ala sudoeste, onde encontrariam uma entrada secreta subterrânea e... J-Zus interrompeu o rapaz. Disse que papai tinha lhe dado um upgrade.

Nosso bom e velho arqueólogo, acompanhado do fiel amigo J-Zus, que agora podia voar, sobrevoavam a torre principal da fortaleza Tefnet. Entrariam dessa vez pelo teto da sala principal de Emma. Podiam avistá-la fazendo amor com Rá (a cabeça de leoa com o cabeça de passarinho? Argh). J-Zus ficou todo assanhado. Era virgem o coitado. Fariam, naquele instante, um ataque surpresa, quando, de repente, todas as árvores que decoravam o lugar começaram a pegar fogo e falar, cobrando uns serviços não realizados por Moisés. O velho Moisa, Wimperson e Anúbis invadiram a sala, prontos para combate.

J-Zus desceu por sobre todos, luminoso e flutuante, carregando Henry nos braços.

Rá vestia suas calças e Tefnet seu vestido de tirana.

A batalha final estava prestes a começar!


To Be Continued...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Henry e o Tempo - Post III - Um novo presente





NO ÚLTIMO EPISÓDIO DE HENRY

“Emma Tefnet e Anúbis conseguiram se livrar do arqueólogo, aprisionando-o no profundo sarcófago da pirâmide de Shu, deus do ar, aquele que matava a fome. Com a ajuda de Moisés, Henry conseguiu escapar, mas não a tempo de impedir o casamento dos deuses da Enéade. Assim, Emma concluiu seu plano maléfico e retornou ao tempo presente enquanto Henry e Moisés lutavam com Anúbis. Terminado o duro combate, nossos heróis retornaram também ao presente para impedir a conclusão das perversidades de Tefnet.”
Era uma bela manhã de chuva intensa, quando Henry e Moisés terminaram de ver bolinhas coloridas e vomitar. Emma Tefnet, no novo presente, era reconhecida como deusa da escravidão, aquela que matava o povo. Por todos os lados haviam estátuas em honra ao nome da tirana. As ruas estavam arruinadas, repletas de lixo, corpos e vermes.

O velho Moisa estava espantado com o futuro que estava por vir e Henry preocupado com o que poderia ter ocorrido à Central Arqueóloga. Partiu ele e o velho barbudo rumo ao edifício onde nosso herói costumava trabalhar. Em meio ao cenário sombrio daquele futuro tão desesperador, o prédio da Central Arqueóloga estava arruinado, mas ainda de pé, esquecido em meio ao caos.

O interior da estrutura estava totalmente escuro, iluminado vez ou outra por raios que caíam do lado de fora e pela pequena chama dos fósforos de Henry. Podia-se ouvir o som de máquinas em funcionamento vindo do subterrâneo. Moisés tremia de medo. Partiram, os dois, escadaria abaixo, rumo ao desconhecido. Por trás das diversas cortinas ensanguentadas e máquinas em funcionamento, o bom e velho arqueólogo deparou-se com J-Zus, o rapper. Outro barbudo maluco.

Henry perguntou ao figura sobre a situação atual do Egito e o cara contou essa história:

De acordo com ele, “milhares de anos atrás, um tal de Moisés prometeu atravessar um pessoal pro outro lado de um mar, porque ainda não tinham inventado navios decentes. O pai dele marcou de esperar o tal Moisés do outro lado, numa montanha ali perto, pra entregar umas tábuas ao cara, só que o cara deu um bolo no velho. Não atendeu mais e nem mandou recado. O pai dele entrou em depressão graças ao trauma que o tal Moisés o causou. Uns mil e poucos anos depois ele nasceu, o pai o abandonou com a mãe, que o mandou morrer pra salvar um povo lá. Ele fugiu de casa, da mãe psicótica que queria sua morte, mudou de identidade e agora, uns dois mil e poucos anos depois, ganha seu dinheiro na honestidade, como rapper. E ainda matou neguin que se meteu a besta traíra.”

Depois de contar essa história sem nexo, ele contou essa outra:

“Emma Tefnet era descendente da irmã gêmea e mulher de Shu, deus egípcio do ar, aquele que matava a fome; que voltou e que tinha cabeça de leoa, Tefnut, deusa egípcia da água, aquela que matava a fome (parei por aqui com essa encheção de linguiça...). Tefnut renovou seus poderes divinos ao unir-se novamente com Shu, seu irmão e ex-marido, dando plenos poderes à sua descendência. Agora, sua descendente Tefnet era a mais poderosa divindade ainda de pé por sobre a Terra.”

Moisés ergueu a mão e se apresentou. Henry e J-Zus deram um cascudo nele.

Horas mais tarde, os dois barbudos já eram melhores amigos. J-Zus também era milagreiro. Passaram toda a noite chuvosa brincando de quem fazia o vinho mais forte com a água da chuva (apesar de Moisés errar a mágica toda hora, fazendo sangue), enquanto faziam uns peixinhos fritos, usando uns pães velhos. Não demorou e caíram dormindo, de bêbados que estavam. Henry passou a noite pensando numa maneira de vencer a bandida que destruiu seu tempo. Até que também caiu no sono.

A Fortaleza da tirana Emma Tefnet ficava na parte central da cidade. Um centro tecnológico cercado por muralhas de estrondosa enormidade. Através do grande laço de amizade que fez com o velho Moisa, J-Zus decidiu seguir com nossos heróis rumo a essa emocionante batalha.

Através dos portões da fortaleza só passavam aqueles que tivessem cabeça de leão. O nosso mais novo herói teve uma idéia. Utilizando de poder milagreiro, J-Zus transfigurou-se e aos amigos, transformando-os em cabeça de leão. Assim, ultrapassaram o portão e adentraram a fortaleza. Era uma nova cidade dentro da cidade egípcia, repleta de carros e prédios.

Um alto-falante com a voz de Emma indicou a todos os moradores da fortaleza sobre a presença de intrusos. O modo de alerta estava ativado, robôs foram enviados para encontrá-los via radar e destruí-los, caso não se entregassem, dentro de cinco minutos.

Henry, Moisés e J-Zus pegaram um táxi, rumo ao edifício principal da fortaleza. Precisariam fazer o percurso em tempo recorde ou estariam mortos. Podiam ver robôs surgindo de todas as esquinas. Para o azar de nosso heróis, o taxista disse que não faria a viagem, que chamaria a policia, pois eles eram procurados. J-Zus arrancou uma coroa de espinhos do bolso e perguntou ao taxista se ele sabia o que era aquilo. O homem, assustado, disse que não sabia. O rapper deu um sorriso perverso e falou que faria cócegas no cérebro dele com aquilo se ele não pisasse no acelerador naquele momento. O homem não pensou duas vezes!

O carro partiu em disparada avenida adentro enquanto perseguido pela horda de robôs sanguinários. O tempo corria contra nossos heróis e, de repente, viram-se encurralados. Engarrafamento. O taxista começou a mijar nas calças e rezar. Não havia mais o que fazer. Até que o velho Moisa teve uma idéia. Desceu do táxi em oração, enquanto Henry e J-Zus permaneciam preocupados com a situação. Os robôs aproximavam-se mais e mais. A morte estava próxima. O presente que Henry vivera estava prestes a perecer, esquecido para sempre. Até que Moisés bateu o cajado no chão e deu um grito. Carros começaram a voar para as laterais da avenida, uns subindo por sobre os outros, explosões e pedestres atropelados, até que a avenida se abriu, dando passagem aos nossos heróis.

O táxi partiu acima do limite de velocidade rumo à fortaleza de Tefnet. Nossos heróis tinham um último minuto. Chegaram aos portões e se depararam com uma legião de soldados, mirando as armas em suas cabeças. Os robôs se aproximavam. Era o fim. J-Zus abriu os braços e gritou: “Pai! Por que me abandonaste?” Naquele momento a terra começou a tremer e o portão da fortaleza rachou em duas partes, por onde Henry e Moisés escaparam. J-Zus disse para que esperassem, três dias seria o suficiente. Após dizer isso foi metralhado pelos robôs da tirana Emma Tefnet. Henry, que não fez nada a história toda, corria rumo ao covil da bandida, tendo a certeza de que seu amigo seria vingado no próximo capítulo.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Henry e o Tempo - Post II - A noiva de Shu

NO ÚLTIMO EPISÓDIO DE HENRY

"Henry e Emma Tefnet foram sorteados pela Central Arqueóloga para servirem de cobaias da mais nova experiência do professor Wimperson e, assim, através de sua máquina do tempo, retornaram ao Egito antigo. Tudo corria bem, até que Emma se revelou uma cruel traidora. Forjou um sequestro do porfessor Wimperson e, acompanhada pelo deus Anúbis, iniciou uma série de atos cruéis que poderiam modificar, para sempre, o futuro. Henry foi pego!"
Era uma bela manhã de verão quando, ao sol ardente do deserto egípcio, a pirâmide de Shu, deus egípcio do ar, aquele que matava a fome, foi consolidada. Suas paredes majestosas preparadas para guardar, no mais profundo sarcófago, acompanhado por seus tesouros reais, o corpo do deus egípcio.

Para a cerimônia, fizeram-se presentes todos os soldados que serviram ao poderoso deus, a irmã gêmea e ex-mulher do falecido, que fugiu e que tinha cabeça de leoa, Tefnut, deusa egípcia da água, aquela que matava a sede, e o próprio faraó egípcio. Emma Tefnet acompanhava tudo de uma duna não muito distante, enquanto Anúbis se aproximava da pirâmide para a realização do funeral do amigo deus.

A noite chegou e, enquanto Emma e Anúbis faziam amor, Shu, deus egípcio do ar, aquele que matava a fome, aproximou-se da cabana e proclamou “אישה עירומה”

É... e o Henry?

Enquanto isso, no mais profundo sarcófago da pirâmide de Shu, deus egípcio do ar, aquele que matava a fome, o arqueólogo se sacudia totalmente enfaixado, substituindo o deus ressuscitado, até conseguir encontrar, num orifício secreto de seu corpo, um último fósforo automático salvador. A tampa da tumba voou metros de distância e Henry estava livre. Não! Estava tudo escuro e o sarcófago totalmente fechado. Por sorte, o bom e velho arqueólogo escutou passos que indicavam que alguém se aproximava. A porta da pirâmide se abriu e um homem de barba longa surgiu, salvando-o.

Visto que Henry passou dias aprisionado sem comer ou beber nada, o homem de barba longa bateu um cajado no chão e dele brotou frango assado e vinho tinto. Seu nome era Moisés, um milagreiro de quem Henry nunca ouviu falar nos seus estudos arqueológicos. Tirou várias fotos do homem e de suas mágicas incríveis.

Sem que Henry tivesse percebido, já haviam se passado cinco dias.

Moisés contou que o plano de Emma era casar novamente Shu, deus egípcio do ar, aquele que matava a fome, e a irmã gêmea e ex-esposa, que fugiu e que tinha cabeça de leoa, Tefnut, deusa egípcia da água, aquela que matava a sede. A desunião dos dois causou o fim da Enéade, que nem o velho Moisa sabia explicar o que era, mas que não seria bom para os planos de seu patrão, que lhe prometeu algumas tábuas.

Nosso bom arqueólogo e seu mais novo amigo barbudo saíram da grande pirâmide, em busca de seus inimigos. Durante o percurso, surgiram vários soldados, armados. Henry acendeu dezoito fósforos e utilizou o ataque das chamas circulares, destruindo a todos.

Quando chegaram ao exterior da pirâmide, Anúbis terminava a cerimônia de casamento dos deuses da Enéade. Quando Shu, deus egípcio do ar, aquele que matava a fome, beijou a irmã gêmea e ex-esposa, que fugiu e tinha cabeça de leoa, Tefnut, deusa egípcia da água, aquela que matava a sede, ele ficou com cabeça de leão (quem não se separaria se tivesse que passar o resto da vida com cara de leão?). A Enéade estava novamente formada. Emma deu um sorriso cruel e esfaqueou, pelas costas, Anúbis, que se enfureceu. A cruel arqueóloga e macumbeira ativou o botão de saída de emergência da máquina do tempo e desapareceu, deixando bolinhas coloridas e vômito para trás.

Os deuses da Enéade saíram contentes, saltitantes de amor, por sobre as dunas do deserto, enquanto Anúbis alcançava o limite de sua fúria, agora que percebeu ter sido usado.

Moisés e Henry preparavam-se para o combate mortal. O barbudo levantou seu cajado e começou a orar, até que o pedaço de pau se transformasse em uma serpente... e? O velho Moisa pensou que impressionaria o deus da morte fazendo isso. Nosso herói o olhou com desprezo e partiu para o ataque, combinando fósforos de duas marcas diferentes. Através de um salto ornamental ensaiado, o arqueólogo arrancou o braço direito da criatura fora. Anúbis meteu um pontapé no arqueólogo, que voou metros de distância do combate. A cobra de Moisés retornou a seu estado normal de cajado e ele começou uma oração ainda mais poderosa, até que bateu com seu cajado no chão... e? De acordo com o homem, acabava de matar o filho mais velho de Anúbis.

Quando Anúbis soube do que aconteceu a seu filho, seu ódio cresceu ainda mais e seu braço se reconstituiu! Henry deu um cascudo no velho Moisa incompetente. Jogou uma de suas caixas de fósforo no chão e pegou das mãos de Moisés o cajado, utilizando-o como um fósforo gigante!

Anúbis invocou seu exército de chacais caras de cachorro e utilizou seu poder absoluto para tirar todas as vidas egípcias, casa por casa. Henry, visto que seriam necessárias medidas drásticas, iniciou uma série de movimentos de Kung Fu, conjurando, com a ajuda do cajado do velho barbudo, a mais poderosa técnica do antigo Egito, “טכניקה”. Henry invocou rãs gigantes, piolhos comedores de chacais, moscas ladras de alma e gafanhotos de braços faca. A destruição foi absurda! No fim, o deus da morte, de joelhos, implorava piedade ao poderoso Henry. O arqueólogo entregou o cajado a Moisés e ordenou que terminasse o serviço. O velho Moisa aproximou-se da criatura, ergueu seu cajado e orou, depois deu um grito poderoso que fez Anúbis mijar nas calças... e? De acordo com Moisés, todos os animais do deus da morte estavam doentes agora e ele não teria mais o que comer a não ser que ele fosse até um mercado e comprasse. Henry deu um cascudo no velho barbudo.

O sexto dia logo chegou e, com isso, a hora de Henry retornar ao presente. Moisés disse que desejaria ir com ele, já que todo mundo tinha morrido e ficar só acarretaria numa baita bronca de seu patrão e nada de tábuas.

Bolinhas coloridas e vômito ao quadrado, Henry e Moisés retornaram ao presente. Tudo havia mudado. Haviam estátuas de Emma Tefnet espalhadas por todo o Egito, escravidão e tirania. Pessoas chorando por todos os cantos. A aventura de Henry estava só no começo.


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Henry e o Tempo - Post I - A Noiva de Anúbis

O professor Wimperson, da Sociedade Egípcia de Tecnologia, desenvolveu, para estudo da antiga sociedade egípcia, uma máquina do tempo capaz de retornar milhares de anos rumo aos primórdios dessa tão misteriosa civilização e, assim, explorar seus mistérios. Seria um novo avanço para o estudo e melhor conhecimento do passado histórico do país africano.

A Central Arqueóloga decidiu fazer um bingo para decidir quais seriam os dois arqueólogos cobaias da máquina do professor Wimperson. Distribuídas as cartelinhas e sorteadas as bolinhas, os dois sortudos foram a arqueóloga e macumbeira Emma Tefnet e Henry, o nosso bom e velho herói!
Era uma bela manhã de sol, quando Henry decidiu arrumar suas malas para a viagem ao passado. Ao mesmo tempo, do outro lado da cidade, Emma Tefnet entregava a seus amigos alguns colares da era egípcia que herdou de sua tradicional família. A mulher chegou ao laboratório apenas com as roupas do corpo e uma pequena mala de mão, ao que Henry carregava duas malas de rodinhas, uma mochila, três sacolas e um fardo de refrigerantes.

O professor os recebeu contente e deu-lhes as instruções para a manutenção da máquina do tempo. Conforme as sábias palavras do velho Wimperson, caso um dos dois modificassem drasticamente algum acontecimento histórico, poderiam colocar em risco a existência de gerações de famílias, possivelmente civilizações e tecnologias. A missão dos arqueólogos era fazer pesquisa e fotografar o passado para que, retornando ao presente, o próprio professor pudesse desvendar alguns mistérios contidos em pirâmides e grandes sarcófagos.

A máquina do tempo consistia em duas câmaras vermelhas, as quais enviariam nossos heróis ao passado e os traria de volta dentro de seis dias. Era o início de uma nova aventura do arqueólogo mais querido do mundo, Henry. Professor Wimperson apertou o botão e os sortudos da Central Arqueóloga desapareceram. Toda a Central acompanhou via internet a partida de nosso herói arqueólogo, iniciando assim uma festa de despedida “Adeus, Henry” com DJs internacionais e bebida liberada. Ao mesmo tempo, os amigos de Emma invadiam o laboratório do professor Wimperson e o rendiam. O que tudo isso significava?

Quando Henry parou de ver bolinhas coloridas e terminou de vomitar, estava mesmo no antigo Egito. Havia somente areia para todos os lados e podia observar, do alto das dunas onde despertou, vários escravos construindo o que viria a ser a pirâmide de Shu, deus egípcio do ar, aquele que matava a fome e que acabava de perecer. Era uma dádiva estar presenciando tal acontecimento. E Henry fez questão de fotografar as dimensões da estrutura ainda incompleta.

Emma não se encontrava em lugar algum e a noite já se aproximava. Assim que percebeu que todos os soldados estavam dispersos, Henry decidiu fazer uma visita secreta ao interior da construção gigantesca.

Logo no corredor principal, ouvia-se música e conversa alta. Henry aproximou-se do local e desembocou dentro de uma boate antiga, com mulheres nuas dançantes e shows com fogos. O homem do balcão disse “שלום זר!

Depois de beber um pouco, Henry viu Emma, acompanhada por Anúbis, deus da morte, passando pelo lado de fora do bar, rumo às câmaras secretas. Seguiu-os.

Chegaram à câmara onde Shu, deus egípcio do ar, aquele que matava a fome, estava deitado, morto. Anúbis levantou sua Ankh e ressuscitou o deus recentemente falecido. Ele e Emma riam de felicidade e ela lhe deu um beijo na boca. Anúbis tinha cara de chacal (a mesma coisa que cachorro preto) e Henry não entendeu o mau gosto da mulher. Nosso bom e velho arqueólogo pisou numa folha seca espiral daquelas que caem das árvores e ninguém sabe o nome, chamando a atenção dos supostos bandidos.

Essa primeira parte até que não tem muita ação, então curta esses momentos a seguir!

Henry saiu correndo, desesperado, enquanto Emma ordenava que Shu, deus egípcio do ar, aquele que matava a fome, o seguisse. As paredes labirínticas da pirâmide faziam com que Henry se perdesse mais à medida que corria mais. Shu, deus egípcio do ar, aquele que matava a fome, o alcançou. Tinha a aparência de um homem, mas a voz de um demônio. Aproximava-se do arqueólogo enquanto proclamava “רוצה אוכל?

O bom e velho arqueólogo acendeu um de seus fósforos, preparado para a batalha contra o deus egípcio, mas a criatura apenas permanecia olhando-o, como que a espera de uma resposta. Henry aproximou-se, confiante, até que Anúbis surgiu, do nada, e o enforcou, contra a parede.

Emma Tefnet surgiu dando uma gargalhada cruel e deu um beijo na boca do deus da morte (argh). Henry não conseguia se libertar da mão da cruel criatura e sentia que estava prestes a perecer, sufocado. Tudo foi se apagando. Henry perdeu a consciência.


segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Mont Serrat e Confusões

Esse fim de semana foi repleto de novas experiências ou de experiências que a muito não se passavam por minha vida. À maneira que preferir. O fato é que viajei para uma cidade do Rio de Janeiro que tinha sinais de celular de Minas Gerais e de onde pegavam rádios de Minha Cidade. Ou seja, um lugarejo não muito distante daqui. Mont Serrat (acho que se escreve assim).
Cheguei até lá, com alguns bons amigos e fizemos nada... Nada, literalmente. Creio que mesmo pessoas de grande imaginação não saberiam o que fazer em lugares como esse a não ser bater um bom papo, observar paisagens e ver o trem passar. Ta certo que olhar paisagens chega a ser fazer algo, mas a mesma paisagem por cinco horas seguidas cansa qualquer simples mortal.

Enfim...

Ficamos por lá esperando a noite que tardava por chegar. Haveria uma festa por lá, em comemoração ao aniversário da cidade (cidade?) e eis o motivo da minha viagem. Decidiram, por fim, jantar. A promessa era de que jantaríamos numa pousada reconhecida e de melhor qualidade de atendimento e conforto. Ela ficava escondida por trás de uma montanha assombrada sem iluminação, repleta de mata-burros matadores de elefantes e histórias de assassinatos e desaparecimentos. Além de uma mulher de vestido branco, que ninguém viu.

Chegando ao local, meus olhos se encheram d’água. Era lindo, com casinhas para fazer rapidinhas, piscinas, redes para descanso, brisa e uma criança que desapareceu na escuridão. Fomos direto ao salão de jantar, ao som de Elas Cantam Roberto. Comida da melhor qualidade, casais emocionados se amando e eu flertando, sem querer, com o motorista do ônibus (entenderam errado uma frase minha ¬¬). Comi loucamente feito um esfomeado!

Terminado o jantar, partimos de volta para o lugarejo onde aconteceria a festa. Muito axé, muita alegria, pirralhada e rebolado. Uma menina chegou em mim O_O

Pensemos:
“Eu, um nerd doentio, sem nenhum atrativo que possa impressionar uma mulher {menina [menininha (bebê)]}, de repente recebo na cara um descarado ‘quero ficar com você’. Na hora eu me perguntei ‘por que?’ e tal. A menina nem tinha saído das fraudas e eu tinha 20 anos e tinha bebido um bocado. Sem contar a atração 0. Mas foi. Fim de pensamento.”

No fim das contas ela deu um jeito de ficar comigo atrás do palco onde acontecia a festa toda. Acho que eu não beijava uma menininha desde que eu era um menininho e foi puta estranho (e essa parte soou como se eu tivesse feito alguma operação de troca de sexo), sem contar que (ah! Eu não fiz operação nenhuma, ok?) eu não sabia bem se tinha que me segurar ou usar da famosa pegada, sem contar que eu não sabia como me utilizar da pegada sem estar minimamente interessado por aquilo que eu estava fazendo.

Enfim²...

Ficamos durante um bom tempo, com direito a um intervalo pra tomar água e relatar pros amigos o que estava rolando. Foi bom enquanto durou, mas não bom do jeito que algo assim tem que ser bom e ninguém que ler isso vai me entender. Era só o início da história!

Ela tinha me contado que era de uma cidade vizinha e que estava sobre a responsabilidade do tio e tia. Ela e o irmão . De repente o homem me aparece (o tio)!

O_O’

Veio com uma história muito torta de que eu tinha que ter pedido permissão a ele pra ficar com a sobrinha dele. Perguntou de onde eu era e que eu desrespeitei a sobrinha dele e o car*lho a quatro (isso porque eu nem enfiei a mão na calça dela O_O)(ficou puta macho esse último parêntese). Eu e toda minha tranquilidade tentamos convencer o homem de que se eu soubesse certamente conversaria com ele e pediria a tal permissão (ta bom). Conversa vai conversa vem, a culpa virou toda da sobrinha. O homem até apertou minha mão. O irmão da menina fazendo caras de “não liga não, ele é assim mesmo”. Até que no fim das contas tudo deu certinho e voltei com meus amigos para Minha Cidade, dando pala do ocorrido!

Enfim!

Aprendi que “quando algo parecer errado desde o começo é porque algo está errado”!


B Diário – O dia a dia do B como você nunca viu!

♥ Rapaz de bem que me salvou do tio da menina, por isso o coração!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Chegou setembro, enfim!

Oi, povo!!!

Como bem devem ter percebido, o mês de agosto foi triste e marcado pela mediocridade de postagens (5 no total). Sendo assim, visto que uma sexta postagem num mês de tão pouca criatividade e miseráveis 2 comentários seria algo inteiramente dispensável, preferi deixar tudo para o mês seguinte. Refazer minha imagem de bom blogger!!!

BEM!!!!!

Time to Vicktory!!!

A princípio, sigam-me no Twitter! @bernard_akikalo!
É bom pra ficar por dentro do que tá acontecendo na minha vida, às vezes muito melhor do que eu posto por aqui. Não que minha vida seja algo interessantassso, mas até hoje um só reclamou dos meus tweets!

Eu ando assistindo X-Men!!! O desenho clássico, lá de 1992! Tá sendo bom pra dar uma variada nessa minha onda de Otaku 24 horas por dia mais acréscimos e também pra me informar de um monte de coisas sobre os personagens um tanto complexos da Marvel e que fizeram questão de distorcer no Evolution.

Eu arranjei emprestado um DancePad, pra dançar jogando vídeo game!!! Baixei o Dance Dance Revolution X2, o mais recente do PS2. Aos poucos eu tô dominando a paradinha e logo eu chego lá!

Falando em dançar sobre um DancePad, não sei de que maneira, mas uma abelha pousou sobre a seta ↑ bem no momento em que eu dançava na maldita engenhoca. Lembro-me bem que estava ao som de Let's Get Started, do Black Eyed Peas. O bicho me picou bem no finzinho da música e enquanto eu caía amargurado em dor e desespero, fechei a música com nota B! Maravilha!

Outra coisa boa é que comprei um guarda-roupa!!! Agora meu quarto está fofo e belo, como o de um jovem normal que tem dinheiro o suficiente pra comprar seu próprio guarda-roupa! Montei o desgraçado sozinho suadamente!

Escrevi uma carta no dia 30 de agosto e ainda não a enviei. É pra um amigo meu, que mora distante hoje em dia, do qual sinto certa saudade. Às vezes a gente sente falta de alguém com quem se abrir a respeito de determinados assuntos e poucas vezes a gente realmente faz.

Acho que poucos sabem, mas eu sou fã de Ivete Sangalo. Bastante fã, aliás. Claramente que não fã o suficiente pra gritar e chorar desesperado enquanto ela passa por mim ou para mascar o chiclete que ela acabou de cuspir. Só sou fã. Admiro o trabalho da mulher! Esse sábado ela grava o terceiro DVD ao vivo, o que me garante um domingo no YouTube, e mês que vem ela vai estar aqui, em Minha Cidade, emocionando-me!!! Oh, Deus, obrigado!

Outra coisa é o fato de que estou comprando mangás do Elfen Lied quando queria estar comprando mangás do DNAngel. Não que eu prefira DNAngel, nem que eu prefira Elfen Lied. Na verdade eu queria ter os dois, mas não sou monetariamente qualificado para comprar dois mangás per mês!

Também decidi que quero jogar RPG, aquele com garotos que eram viciados em Fantástico Mundo de Bobby quando crianças e têm potencial destrutivo fora do comum escondido em algum lugar do seu sub-consciente. Dê poderes a um jogador de RPG e provavelmente criará um ditador tirano e sem coração. Enfim. Quero ser um desses!

Por fim!
Esse foi um post meio sem nexo a respeito do que anda se passando na minha vida e que eu não postei no mês passado. Falta muita coisa, mas ainda temos um mês pela frente!

B Diário - O dia a dia do B como você nunca viu!