terça-feira, 13 de julho de 2010

Henry e o Monte Elemental dos Dragões Macacos – Post I – Água

 
O Monte Elemental dos Dragões Macacos, no norte da China, era um local famoso por seus mistérios e famosas excursões arqueólogas, realizadas todo ano no mês de novembro. Apenas eram convidados os maiores arqueólogos do mundo, doutores e arqueólogos top secretos. Sendo assim, obviamente, nenhum arqueólogo da central arqueóloga egípcia foi convidado.

Enquanto chorava pelo sexto ano consecutivo que não conseguia participar da famosa excursão chinesa, nosso bom e velho herói, Henry, recebeu uma ligação, informando-o que todos os participantes da tão famosa viagem ao norte chinês haviam desaparecido e que a central arqueóloga egípcia seria a entidade responsável pela busca e salvamento dos mesmos.

O avião com a equipe de salvamento egípcia deixou o país no fim de novembro. Henry lideraria o grupo de três arqueólogos da corporação.

Nome: Henry 
Idade: 27 anos
Profissão: Agente Arqueólogo Sênior Atirador
Formação: Diplomado pela Primeira Academia Egípcia de Arqueologia e Letras (a PAE)
Responsabilidade na Missão: Comandar a equipe arqueóloga Beta e recuperar os arqueólogos perdidos no Monte Elemental dos Dragões Macacos

Nome: Madeline Aeria Burns
Idade: 49 anos
Profissão: Arqueóloga Perita em Armadilhas e Culinária
Formação: Doutora pela Universidade Egípcia de Arqueologia Gastronômica (UNEGAGA)
Responsabilidade na Missão: Garantir a segurança e alimentação da equipe arqueóloga Beta

Nome: Felícia Ramsés
Idade: 18 anos
Profissão: Menina do Café
Formação: Certificada pela Academia de Arqueólogos Atiradores Juniores (AAAJ), graduada como franco atiradora Gold de primeira classe, com louvores
Responsabilidade na Missão: Preparar café, servir café e obedecer às ordens do comandante

O avião pousou nas escadarias do Monte Elemental. Nosso bom arqueólogo e sua equipe de suporte se preparavam para subir o grande monte e retornarem como heróis, não importando os perigos que enfrentariam. Uma borboleta pousou numa pedra diante de Henry. Madeline disse para que não a tocassem. As asas do pequeno animal se contorceram e entraram em seu próprio corpo, dando lugar a duas metralhadoras da máfia chinesa. Mas, antes que dessem o primeiro tiro, Felícia rapidamente preparou e jogou uma garrafa de café sobre elas, que logo deram curto circuito e se destruíram, numa explosão fenomenal. Henry, com uma cara de assustado, disse para que as duas continuassem com o bom trabalho.

Para que chegassem ao cume do Monte Elemental dos Dragões Macacos, nossos heróis teriam que passar pelos quatro macacos dragões elementares (acho que o título deixou isso meio óbvio e que nem preciso dizer que são o macaco da água, o do fogo, o da terra e o do vento).

Madeline trabalhou feito uma maluca, descobrindo armadilha até em mancha de giz de cera da china medieval e Felícia preparou, em duas horas, pelo menos oitenta garrafas de café para que se defendessem dos perigos mortais daquele percurso sem fim. Henry elogiava o excelente trabalho, já sem medo nenhum da morte.

Quando alcançaram o 1367° degrau das escadas do monte, chegaram ao templo I do macaco das águas torrenciais. Era azul (tamanha a criatividade) e tinha bastante água ao seu redor (que inovador!), com fontes termais, lagos e cachoeiras (Sem aquários? Ahh...), e aquários também. Teriam que atravessar uma grande ponte 10cm x 1km que balançava bastante e, caso caíssem, os levaria a uma morte cruel e com muita dor num lago de água fervente.

Atravessavam-na lentamente, medindo cada um de seus passos, até que, ao alcançar o 500° metro, as águas ferventes do lago começaram a borbulhar com maior intensidade e surgiu, gigantesco, o Macaco Azul das Águas Torrenciais. Madeline abriu seu notebook e começou a analisar os pontos fracos da criatura, Henry acendeu um de seus fósforos defensores e Felícia caiu de joelhos em adoração (ahn?). O Macaco Azul das Águas Torrenciais era o deus do café arqueólogo egípcio. Sendo assim, nossos heróis tinham uma arma a menos em seu time.

O grande animal rugia altamente, lançando jatos de água fervente para todos os lados. Henry não enxergava uma maneira melhor de escapar senão sair correndo, feito um louco desesperado, até o outro lado da ponte, sem ligar para o que acontecesse. Madeline lhe disse que haviam armadilhas no quilômetro 615, no 718, no 837,52 e no 981; que teriam que tomar bastante cuidado.

Henry agarrou nos braços da mulher e saiu correndo, rumo ao outro lado da ponte. No quilômetro 615 flechas envenenadas os atacaram de todas as direções, Henry fez um mortal 360° com fósforo aceso e destruiu todas. No quilômetro 718 mini Macacos Azuis das Águas Torrenciais os atacaram, mas Henry tinha fósforos bomba e explodiu todos. No quilômetro 837,52 a ponte se rasgou em duas partes e nosso herói caía, junto da amiga especialista em armadilhas, mas Henry girou o último palito de fósforo em velocidade recorde, fazendo com que esse se comportasse feito uma hélice e garantindo-lhes três minutos de vôo até o quilômetro 981, onde um dragão da água os aguardava pronto para o bote. Madeline tacou o notebook na cabeça do monstro molhado, que morreu no curto-circuito. Alcançaram o outro lado da ponte, com vida.

Madeline deu um beijo na boca de Henry e permaneceram ali, abraçados, até que se lembraram que esqueceram Felícia para trás. Henry caiu de joelhos, desesperado, enquanto olhava para trás e via a ponte desaparecendo em meio à grande fumaça emitida pelo lago borbulhante. Surgia uma grande sombra, como que vindo em sua direção. Era o Macaco Azul das Águas Torrenciais. O nosso bom e velho arqueólogo não tinha mais forças para combatê-lo, assim como Madeline não tinha mais seu notebook para terminar a análise do monstro. Seria o fim? (pergunta idiota...)

Felícia estava sentada sobre a testa do monstro, preparando-lhe um café, assim como diz o capítulo 72, parágrafo 119 do manual de bolso do arqueólogo: “Adore os deuses arqueólogos mesmo quando estiverem prestes a te matar numa ponte num monte chinês e eles lhe servirão”. Agora Felícia tinha uma arma a mais, na continuidade de seu percurso rumo ao cume do Monte Elemental dos Dragões Macacos.

To Be Continued...

NO PRÓXIMO EPISÓDIO DE HENRY E O MONTE ELEMENTAL DOS DRAGÕES MACACOS
“Oi, eu sou Henry! O que? O Macaco Azul das Águas Torrenciais agora é nosso amigo? Isso significa que teremos mais força de combate no segundo templo, contra o próximo macaco. Estamos sem fósforos nem pó de café? Estamos com problemas...”

4 comentários:

  1. [aaaaaaaaaaaaaa]
    Adorei o final no estilo DBZ *.*

    Aguardando o próximo episódio *.*

    Henry Rules \o (?)

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  2. af "Monte elemental dos dragões macacos" pqp...

    comofãsprareproduzirummacacodragãonakbeça?

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  3. Personagem destaque (além do Henry, obvio): Felícia Ramsés

    Ascendência nobre (sobrenome de faraó), boa de tiro ("franco atiradora Gold de primeira classe, com louvores", simplesmente perfeito), submissa a um deus egípicio-chinês (que usa de mascote/pet) e ainda prepara café em tempo recorde. Perfeita!
    Perfeita pra uma aventura do Henry
    =]

    Surral como sempre, brother. Tá ótimo =D

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  4. Amigo que jogava tibia15 de julho de 2010 às 22:18

    ta ai! nao to falando mal das anteriores mais essa ai me lembrou do tempo de escola! inicio com "humor idiota" partindo dai para o surreal!

    tipo.... mto bom =]

    detalhe:

    Primeira Academia Egípcia de Arqueologia e Letras (a PAE)!

    "E letras"
    heuheuheuheuehu
    chorei de rir

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