segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Vontades incríveis... Ações nem tão...

Ontem, depois de meses liberto de sofrimentos e lamúrias, me vi novamente cercado por uma breve crise existencial, que começou, acredito, no minuto em que meu cabelo não parava no lugar. Foram horas de profundo desespero frente ao espelho do banheiro e sem um resultado significativo.

Lembrando que esse fim de semana estava em Cidade de Meus Pais, só pra constar.

Bem... Desci bufando para a rua, conflitando comigo mesmo pelo caminho. Eu sabia que estava profundamente stressado e triste, mas não tinha descoberto a razão. Eu sabia bem que não era só o cabelo ou que nem era o cabelo.

Enfim. Tentei, como pude, não descontar nada em ninguém, mas não estava fácil. Todo mundo reparou, alguns olhavam confusos, outros manifestavam o que viam para alguém que estava perto, poucos ou um me perguntou o que estava ocorrendo.

Para nossa surpresa, eu não sabia. Talvez tenha parecido que eu tentasse esconder meus motivos, mas eu simplesmente não sabia. Estava stressado por estar e só, feito meninas em período pré-menstrual.

Minha vontade era chorar, dar um berro bem alto, dizer para os que eu odeio o quanto eu os odeio. Queria extravasar! Me sentir liberto! Sabia que caso o fizesse me sentiria, mesmo que momentaneamente, como que num orgasmo, livre de preocupações e entregue a meus desejos mais profundos.

No fim, me vi triste e só de novo, ainda lamentando-me pelo nada que sentia, escutando de meu pai que preciso tomar algumas providências na vida.

Pois estar como estou não tem me feito bem.

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