domingo, 13 de setembro de 2009

* Sonhos Frustrados e Amores Impossíveis

POST DEDICADO: Paladino

Existem concepções e concepções a respeito do amor. É impossível descreve-lo como algo ruim, que nos cause repugna ou algo do qual queremos nos ver livres, mas, por outro lado, é impossível negar que esse sentimento, tão puro e perfeito, aos olhos da maioria, nos cause, muitas vezes, dor ou nos faça infelizes.

O amor muitas vezes é injusto. Um sentimento pelo qual nos entregamos de corpo e alma, sem nenhuma garantia, em troca de nada ou até mesmo em troca do fim de uma amizade duradoura.
Entre todas as maneiras de amar, é exatamente desta última, supracitada, sobre a qual pretendo me expressar.

O amor impossível ou platônico é a forma mais cruel de amar, que envolve os maiores riscos, os maiores fracassos e nem sempre as maiores conquistas. Destaca-se, conforme a definição, por ser uma forma de amar que dispensa o sexo ou os desejos da carne, mas envolve, na maior parte das vezes, apenas o carinho e o afeto recíproco da pessoa amada. Conforme Platão, que nomeia o termo, um amor que se sustenta pela admiração às virtudes daquele que é amado (nem sempre, como aconteceu comigo, rsrs).

O conselho mais comum às vítimas dessa infame forma de amar é que se esqueçam ou até que se afastem daquele que ama (o que não tem cabimento, na minha opinião). Como? Por que eu buscaria me distanciar de um amigo? Por que tentaria fugir de quem eu amo?

É terrível, mas o amante platônico reconhece, tem plena consciência do buraco no qual está se jogando, mas permanece ali, numa espécie de masoquismo do coração. Quantas vezes um sorriso do amado não cura todas as dores passadas?

É aí que se percebe o quanto o amor é injusto, o quanto o amante platônico é maltratado e o quanto ele é bobo, pra se satisfazer com o mínimo.

Certa vez, numa conversa casual que tive com um “amigo”, ouvi que o amor platônico é um tipo de amizade movida por interesse e por isso não se pode considerar seu amor como uma amizade sincera. Foi o ponto da minha vida que eu resolvi agir dessa maneira, desconsiderando o amigo e o enxergando apenas como um interesse do qual eu devia me livrar. O maior erro da minha vida! Foi assim que percebi que, criada por interesse ou não, eu havia formado uma amizade, única, verdadeira; que no momento em que eu me afastei o meu amigo se preocupou e me procurou, quis saber o que estava acontecendo.

O meu conselho às vítimas dessa infame forma de amar é que se confessem, digam o que sentem. O resultado é muitas vezes uma dor que parece não ter fim, mas, como toda dor que você sentiu enquanto amando, passa. E é um passo pra se ter certeza se você tem um amigo de verdade! Amigo entende, te ajuda, não importa como!

3 comentários:

  1. "(nem sempre,como aconteceu comigo,rsrs.)" virtuoso q so, tem td o direito de falar dos outros ne....rsrsrsrsrsrsrs
    fico lgl d+ post
    gostei
    parabens
    bj

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  2. Sinto-me na mesma situação, na verdade
    estou passando por um momento bastanete parecido(outra vez)
    O amor de fato deveria ser simplesmente sentido ao invés
    "compreendido", sendo assim os corações seriam capazes
    de amar plenamente.
    Apesar de ser nobre o amor às vezes trás consigo
    feridas que talvez nem o tempo consiga curar.
    Seria tão simples se o amor pudesse ser guiando,
    causaria menos dor. Infelizmente coração é terra que
    ninguém vai...

    Paladino*

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  3. Concordo plenamente com o citado no comentario acima..Aliás Belas palavras..
    Ja vivi situação parecida, mas não era um amor Platônico não correspondido, pelo menos no princípio.Mas com o passar do tempo encaminhou-se para isso...Sofri muito, pelo menos por uns 5 meses quando percebi que era impossivel desse amor acontecer novamente. Mas hoje, ja melhor, percebo o quanto isso me fez crescer !Creio q o melhor a fazer é superar e aprender com tudo isso!

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