sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Infância e Adolescência do B


Ah!, sabe, eu sempre tive sérios problemas de personalidade, normalmente me enquadrando no típico rapaz bom, genro que muita sogra procura ter, sendo que esse nunca foi bem o cara que eu queria ser.

Quando eu era criança eu fazia o possível para parecer o cara mal, com quem ninguém poderia mexer ou teria os órgãos arrancados e deixados numa cerca de arame farpado em algum lugar do mundo. A princípio deu certo. As pessoas realmente não mexiam comigo. Nunca. Mas por conta de eu sempre chorar, correr pra professora, mãe, treinadora, o que fosse, e fazer a pessoa que me tratou mal se dar mal. Observava a professora dando bronca enquanto olhava, agarrado na calça dela, com um sorriso cruel, crendo realmente que eu fui muito mal naquele momento.

Devido a isso, com o passar de alguns anos, eu passei a ser ignorado por boa parte dos candidatos a amigos, me restringindo sempre a um pequeno número de um ou dois colegas de mentes igualmente insanas com os quais nossas imaginações pintavam e bordavam.

De fato eu fui uma criança nerd. Gostava de estudar, jogar tardes inteiras de vídeo game, desenhar, roubar, às vezes, pra jogar vídeo game, tocar piano e construir armas de guerra ridiculamente (hoje penso) mortais para destruir meus pequenos bonecos da infância.

Passaram-se alguns anos e eu mudei um pouco de personalidade, ainda jogando vídeo game, mas agora com a irritante mania de me apaixonar sempre que possível, por quem quer que se aproximasse. Uma baita de uma futilidade que carreguei por alguns longos anos. Cada vez que beijava uma menina sentia-me tal qual um herói que alcançou qualquer coisa inalcançável. Era péssimo. Façam idéia disso.

Carreguei essa merda toda por uns 7 anos, migrando de um amor pra outro nesse período, namorando daqui ou dali. Tinha uma facilidade ímpar de me cansar das namoradas e logo buscar uma nova. Na teoria tudo funcionava muito bem.

Quando eu alcancei o derradeiro ano escolar, decidi por começar com minha vida meio louca, aliás nem todo nerd tem a capacidade de concluir seus planos nerds com total competência. Eu sou um desses. Tudo que é meu funciona melhor na teoria.

Decidi que até o fim da minha vida eu deveria fazer montes de coisa pra, em caso de existência do céu/inferno, eu chegar lá em cima/embaixo e ter história pra contar. Comecei pensando grande e matando um período... Daí resolvi pular muros, ser suspenso, criticar a beleza dos outros, ser popular e assistir animes que ninguém assiste só pra dizer que não assisto o que os outros assistem. Um quase perfeito idiota, tirando a parte do anime, que pratico, com louvor, até hoje.

Ainda tem montes de coisas que ainda não fiz e pretendo fazer (é... apesar de achar isso tudo uma tremenda idiotisse eu ainda quero ter muita história pra contar no céu/inferno), como ser preso ou matar alguém sem ser descoberto. Os dois juntos não. Quero ficar pouco tempo na cadeia, tipo um ou dois dias.

Daí comecei a perceber que tenho um enorme potencial psicopata, mas não se preocupem, sou um psicopata em potencial, inofensivo.

Bem... em resumo é isso a minha biografia... Terminou do nada, eu sei, mas eu não gosto de posts gigantes...

Pronto falei!

Depois escrevo um pouco sobre o novo eu!

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